divórcio, separação, filhos, apoio emocional |
|
| |
Autor | Mensagem |
---|
Arisca .
Número de Mensagens : 2233 Data de inscrição : 09/07/2009
| Assunto: Re: E de sexo podemos falar? Ter Dez 07, 2010 2:50 pm | |
| - nandos escreveu:
- Agora que eu estava quase perito em quase todas as posições do Kama Sutra é que chega a separação. Se um dia vierem novos dias de Sol, lá vou ter de regressar à posição 1 e aprender tudo de novo. Ninguém merece.
Até lá vai treinando no arroz seco |
| | | Sersan .
Número de Mensagens : 4005 Data de inscrição : 16/04/2010
| Assunto: Re: E de sexo podemos falar? Ter Dez 07, 2010 2:52 pm | |
| arisca...arroz seco!!!!!dassse isso arranha, que tal arroz doce? |
| | | Arisca .
Número de Mensagens : 2233 Data de inscrição : 09/07/2009
| Assunto: Re: E de sexo podemos falar? Ter Dez 07, 2010 2:57 pm | |
| - Sersan escreveu:
- arisca...arroz seco!!!!!dassse isso arranha, que tal arroz doce?
Meu caro Ninja, falta o contexto - nandos escreveu:
- Pois os meus próximos hobbies creio que vão ser as lides domésticas de um homem temporariamente só. Nada que me meta medo, pois por contingências profissionais já passei temporadas só e nada das lides domésticas me enrasca (tirando aquele arroz seco, que nunca sai). Por uns tempos creio que não vou ter vontade para os meus verdadeiros hobbies. O pára-quedismo, a fotografia e a música vão ter de esperar. Dias melhores virão. Assim espero.
Não sou assim tããão arisca |
| | | Sersan .
Número de Mensagens : 4005 Data de inscrição : 16/04/2010
| Assunto: Re: E de sexo podemos falar? Ter Dez 07, 2010 3:05 pm | |
| nao quero saber, arroz doce é melhor
|
| | | nandos .
Número de Mensagens : 793 Data de inscrição : 07/12/2010
| Assunto: Re: E de sexo podemos falar? Ter Dez 07, 2010 3:08 pm | |
| - Arisca escreveu:
- nandos escreveu:
- Agora que eu estava quase perito em quase todas as posições do Kama Sutra é que chega a separação. Se um dia vierem novos dias de Sol, lá vou ter de regressar à posição 1 e aprender tudo de novo. Ninguém merece.
Até lá vai treinando no arroz seco Arisca, fosse o arroz seco o Kama Sutra e saia logo à primeira. A vida é mesmo ingrata.(mas também que se lixe o arroz seco) |
| | | Arisca .
Número de Mensagens : 2233 Data de inscrição : 09/07/2009
| Assunto: Re: E de sexo podemos falar? Ter Dez 07, 2010 3:13 pm | |
| Eu tenho esse problema. O do arroz seco. O meu fica sempre malandro Descobri no Lidl um que fica assim meio seco... a embalagem é verde |
| | | Arisca .
Número de Mensagens : 2233 Data de inscrição : 09/07/2009
| Assunto: Re: E de sexo podemos falar? Ter Dez 07, 2010 3:14 pm | |
| - Sersan escreveu:
- nao quero saber, arroz doce é melhor
Raio do Ninja com mau feitio... tu vê lá se te esmeras no strip... estão muitos olhinhos à espera |
| | | Andreia238 .
Número de Mensagens : 1818 Data de inscrição : 16/03/2009
| Assunto: Re: E de sexo podemos falar? Ter Dez 07, 2010 3:53 pm | |
| Ah grande Arisca até tu falas do strip eu vou levar maquina |
| | | Arisca .
Número de Mensagens : 2233 Data de inscrição : 09/07/2009
| Assunto: Re: E de sexo podemos falar? Ter Dez 07, 2010 3:56 pm | |
| - Andreia238 escreveu:
- Ah grande Arisca até tu falas do strip eu vou levar maquina
Estou longe... mas a distância não seria problema se não fosse pelo facto de ter uma Princesa de 4 anos E um Ninja a fazer strip valia bem os 300 Kms |
| | | Andreia238 .
Número de Mensagens : 1818 Data de inscrição : 16/03/2009
| Assunto: Re: E de sexo podemos falar? Ter Dez 07, 2010 4:01 pm | |
| |
| | | Sersan .
Número de Mensagens : 4005 Data de inscrição : 16/04/2010
| Assunto: Re: E de sexo podemos falar? Ter Dez 07, 2010 4:16 pm | |
| quilhaiBos...querem ver, tem de vir. Tudo o que seja artigo de caracter fotografico nao pode entrar |
| | | Arisca .
Número de Mensagens : 2233 Data de inscrição : 09/07/2009
| Assunto: Re: E de sexo podemos falar? Ter Dez 07, 2010 4:21 pm | |
| - Sersan escreveu:
- quilhaiBos...querem ver, tem de vir. Tudo o que seja artigo de caracter fotografico nao pode entrar
É só para ver com os olhinhos Enjoy! |
| | | Sersan .
Número de Mensagens : 4005 Data de inscrição : 16/04/2010
| Assunto: Re: E de sexo podemos falar? Ter Dez 07, 2010 4:23 pm | |
| nada disso, ainda passam para o utubas, e eu nao ganho nada com isso |
| | | tounessa .
Número de Mensagens : 2288 Data de inscrição : 12/10/2008
| Assunto: Re: E de sexo podemos falar? Sáb Mar 12, 2011 3:16 pm | |
| … do saco e do tamanho do grelo.
<object style="height: 390px; width: 640px"><param name="movie" value="https://www.youtube.com/v/9ycH_2WpxGk?version=3"><param name="allowFullScreen" value="true"><param name="allowScriptAccess" value="always"><embed src="https://www.youtube.com/v/9ycH_2WpxGk?version=3" type="application/x-shockwave-flash" allowfullscreen="true" allowScriptAccess="always" width="640" height="390"></object> |
| | | tounessa .
Número de Mensagens : 2288 Data de inscrição : 12/10/2008
| Assunto: Re: E de sexo podemos falar? Qui Mar 17, 2011 4:39 pm | |
| Elevando o nível ... ... em jeito de saudação à analu, à dulia, ao just e a todos os outros que muito estimo neste espaço,
a hipersexualidade, a dor de cabeça e a depressão na sexualidade …
para além de outros temas ainda mais interessantes, por
Margarida Cordo - Psicóloga Clínica, Psicoterapeuta e Terapeuta Familiar, Coordenadora dos Serviços de Reabilitação da Casa de Saúde do Telhal Vítor Cotovio - Médico Psiquiatra e Psicoterapeuta, Director Clínico da Casa de Saúde do Telhal Mésicles Helin - Psicólogo Clínico, Mestrando em Neuropsicologia pela Universidade Católica de Lisboa, Sonoplasta na TSF - Rádio Notícias.
[Apenas Administradores podem visualizar links]
|
| | | tounessa .
Número de Mensagens : 2288 Data de inscrição : 12/10/2008
| Assunto: Re: E de sexo podemos falar? Sex Mar 18, 2011 4:19 pm | |
| O que é que a baiana tem?
<object style="height: 390px; width: 640px"><param name="movie" value="https://www.youtube.com/v/IrJfvAFVVvg?version=3"><param name="allowFullScreen" value="true"><param name="allowScriptAccess" value="always"><embed src="https://www.youtube.com/v/IrJfvAFVVvg?version=3" type="application/x-shockwave-flash" allowfullscreen="true" allowScriptAccess="always" width="640" height="390"></object>
Qual a função do livro ‘Os Segredos das Mulheres Brasileiras’? Educar, animar? Por que decidiu escrevê-lo?
Em todas as minhas viagens para ministrar palestras a mulheres, muita gente me pergunta: "Qual o segredo das brasileiras? Como vocês conseguem deixar um homem tão louco?" Então resolvi responder a todas estas perguntas. Percebi que existe um preconceito declarado contra a mulher brasileira. Muitas brasileiras estão lutando e trabalhando em Portugal de uma maneira séria e ética, mas acabam sofrendo muitas situações constrangedoras, e escrevi este livro como uma mensagem, para que não se envergonhem de ser brasileiras. Queria mostrar aos homens que a mulher brasileira não é um produto de consumo, não é uma índia disposta a fazer sexo com qualquer homem que passa, a qualquer hora e de qualquer maneira. Mais respeito, rapaziada!
O que é que as portuguesas estão a fazer errado?
Meninas, meninas, atenção: este livro não foi escrito para dizer o que as portuguesas estão fazendo de errado! Gostaria que isto ficasse bem claro! Todas nós mulheres cometemos erros, por diversos motivos, nas nossas relações.
Veio em missão de partilha, então?
Claro. Este livro é acima de tudo uma partilha entre mulheres, ou seja: partilhar as nossas ideias e dicas brasileiras e convidar as leitoras a partilhar as suas também. Nós, mulheres, independentemente do país onde moramos, somos iguais. Mudam os costumes, mas a vontade de ser feliz na vida e no amor para uma mulher é universal.
Então, mas estar sempre bem vestida e penteada e arranjada e gostosa e cheirosa para agradar ao homem não é uma forma de subserviência?
Em nenhum momento do livro eu coloquei que a brasileira faz isto. Friso sempre que a brasileira é vaidosa, sim, mas é algo cultural. A maioria das brasileiras não sai sem um batonzinho, sem um brinquinho, e adora frequentar um salão de beleza, estar com as unhas em ordem, a depilação ok, e investe nisto, não para agradar aos machos de plantão, mas para agradar a si mesma, deixar a autoestima legal e, ao olhar no espelho, gostar da imagem. Eu adoro me arrumar para o meu homem, que, por sinal, é um português. Não vejo mal nenhum nisso. Viver em função disto é errado. Mas ter o prazer de se arrumar para o homem amado também é uma forma de dizer: ‘Eu amo você!’ Se uma visita importante vai chegar na sua casa, você se arruma e arruma a casa. Então, o homem amado é menos importante que uma visita?
Por que é que a mulher tem de fazer tudo? Por que é que não há um livro chamado ‘Os Segredos dos Homens Brasileiros’ para ensinar aos homens como agradar às mulheres?
Eu adoraria escrever esse livro. Por aqui também os homens precisam aprender e muitoooooooooooooo. Já escrevi alguns capítulos sobre isso, e o interessante é que homens brasileiros e portugueses cometem exatamente os mesmos erros. Entre alguns: não prestar atenção à sua mulher, não saber encantá-la e seduzi-la, não saber elogiá-la, ser ausente, ser grosseiro muitas vezes, pensar em si mesmo na cama e fora dela, etc. Não somos nós que temos que fazer tudo. Mas mulher é AÇÃO e homem é REAÇÃO. Então vamos aprender a ter ações que desencadeiem reações neles, e tentar ter uma vida a dois mais feliz. Se entrar pelo caminho de pensar ‘só eu tenho que fazer tudo, ele não faz nada! Também não vou fazer nada!’ sabe o que vai acontecer? Nada! A relação vai estagnar, você vai se aborrecer, e o pior é que, no final, vem alguém e faz em seu lugar tudo o que você deixou de fazer por sua relação. Não encare ter atitudes carinhosas e sensuais com seu homem como algo que você TEM DE FAZER. Encare como algo divertido, que só vai trazer alegria ao casal.
Qual a fronteira entre vulgaridade e sensualidade?
É o bom senso e a ética. Sensualidade não é roupa decotada, é gostar de viver e ter intensidade diante da vida. Dentro disto: fazer um striptease entre 4 paredes para o homem amado é uma coisa. Fazer isto na esquina é outra coisa.
A sedução está na imagem ou na atitude?
A imagem pode ajudar ou complementar (mulher mal arrumada e sem cuidados com a higiene é óbvio que terá mais dificuldades no jogo da sedução), mas sedução é atitude pura. Quando a mulher demonstra que se gosta, que é poderosa, que sabe ter atitudes de fazer o chão tremer, que tem bom humor e sabe viver a vida com leveza, ousadia e criatividade, será uma mulher extremamente sedutora e magnética.
Dominar a arte da sensualidade parece dar imenso trabalho... Acha que as mulheres hoje em dia estão para isso?
A grande verdade é que não dá trabalho nenhum. Sou uma mulher que trabalha muito, corre muito, casada com um português, tenho dois filhos, sou escritora, palestrante, ufa!
Onde fica a sensualidade na vida de uma mulher assim? No simples fato de viver a vida com muita autoestima, bom humor e vontade de manter o seu relacionamento aquecido. Engraçado que fazemos tudo na nossa empresa e para as nossas profissões. Se o seu chefe te pede que faça um relatório de mil páginas, você vai correndo e faz. Mas reservar tempo com qualidade para estar com quem se ama dá trabalho? Quando a gente morrer não vai levar carro, nem conta bancária, nem cartão de crédito. Levaremos os momentos especiais que tivemos com as pessoas que amamos. Dá trabalho falar uma frase quente para que seu homem se sinta entusiasmado? Dá trabalho deixar um bilhete num local estratégico? Dá trabalho preparar uma noite especial? Dá mais trabalho lidar com advogados, separação, divisão de bens, depressão ou uma vida sem graça a dois, onde nada acontece e todo o mundo vai empurrando.
O que é que procuram as mulheres que vão aos seus cursos?
Não aparecem como quem vai aprender algo que vai dar trabalho. Vêm para se divertir, ter mais ideias para aquecer a relação e aumentar o seu poder feminino e, acima de tudo, compartilhar pensamentos para fazer desta vida única uma vida mais feliz.
Curiosidade: quanto tempo você demora a arranjar-se de manhã?
Hahahaha! Muita gente pensa que nós brasileiras gastamos horas e horas para nos arrumarmos. Tem dia que gastamos horas no cabeleireiro e manicura, sim. Mas, no dia-a-dia, arrumarmo-nos é algo natural. Tomar banho, passar um perfume, pentear-se com charme, colocar uma roupa na qual você se sente bonita, colocar os brincos, passar uma maquilhagem leve, pegar os óculos escuros, e sair! Pronto. Levo 30 minutos para isto.
Com quem é que aprendeu a ser sexy?
Todas as mulheres nascem sexy. Já falei para mais de dois milhões de mulheres nos meus cursos, e posso afirmar que não existe mulher que não consiga desenvolver uma sensualidade que já existe. O que ocorre é que muitas mulheres têm uma estima muito baixa e não se consideram sexy.
Francamente, há homem que mereça tanto esforço?
Nos meus cursos, falo sempre que a primeira regra é: esforce-se somente para um homem que valha a pena. Não canse a sua beleza à toa! Gastar tempo, emoção e vida com homem que não vale nada disto é caminho certo para a depressão.
in: [Apenas Administradores podem visualizar links]
[Apenas Administradores podem visualizar imagens]
|
| | | dulia .
Número de Mensagens : 1446 Data de inscrição : 17/11/2008
| Assunto: Re: E de sexo podemos falar? Sáb Mar 19, 2011 5:59 am | |
| bom artigo! Gostei especialmente deste paragrafo:
"Quando a mulher demonstra que se gosta, que é poderosa, que sabe ter atitudes de fazer o chão tremer, que tem bom humor e sabe viver a vida com leveza, ousadia e criatividade, será uma mulher extremamente sedutora e magnética."
Grande verdade!!!
|
| | | tounessa .
Número de Mensagens : 2288 Data de inscrição : 12/10/2008
| Assunto: Re: E de sexo podemos falar? Sáb Mar 19, 2011 4:02 pm | |
| ... e também:
" ... Sensualidade não é roupa decotada, é gostar de viver e ter intensidade diante da vida. ..." |
| | | tounessa .
Número de Mensagens : 2288 Data de inscrição : 12/10/2008
| Assunto: Re: E de sexo podemos falar? Sáb Mar 19, 2011 4:13 pm | |
| … fidelidade a 200%
[Apenas Administradores podem visualizar imagens]
|
| | | tounessa .
Número de Mensagens : 2288 Data de inscrição : 12/10/2008
| Assunto: Re: E de sexo podemos falar? Sáb Mar 19, 2011 4:18 pm | |
| …. fundamentalismos:
<object style="height: 390px; width: 640px"><param name="movie" value="https://www.youtube.com/v/jCvjVf3x0iU?version=3"><param name="allowFullScreen" value="true"><param name="allowScriptAccess" value="always"><embed src="https://www.youtube.com/v/jCvjVf3x0iU?version=3" type="application/x-shockwave-flash" allowfullscreen="true" allowScriptAccess="always" width="640" height="390"></object>
|
| | | tounessa .
Número de Mensagens : 2288 Data de inscrição : 12/10/2008
| Assunto: Re: E de sexo podemos falar? Dom Mar 20, 2011 3:23 pm | |
| “ … Sempre que podíamos estávamos a fazer amor. Ao ponto de, a certa altura, termos desistido de usar roupa interior. Não valia a pena. Estávamos sempre a despi-la. … … adormeci a meio do sexo e ele teve uma crise de choro …”
“Foi com 16 anos que pela primeira vez me senti atraída por alguém do mesmo sexo. Até essa altura, nunca imaginei que uma coisa dessas me pudesse acontecer. Aliás, achava que as relações homossexuais não aconteciam verdadeiramente. Imaginava que “fufa” e “maricas”, palavras de que me lembrava vagamente já ter ouvido, serviam para chatear ou ofender as pessoas. Mais nada.
Quando comecei a namorar com o João, um rapaz que morava no meu prédio na Avenida de Roma, em Lisboa, tinha apenas 12 anos e ele 15. Creio que aconteceu por nos conhecermos desde muito pequenos e gostarmos muito um do outro. Fisicamente, a diferença notava-se imenso, o que nos envergonhava um bocado. Daí que, apesar de ter sido um namoro muito romântico e harmonioso, foi mantido às escondidas de toda a gente. Ainda hoje existe um sentimento especial entre nós, algo que se pode traduzir num querer muito bem àquela pessoa.
Mas o que houve durou apenas três anos. Durante umas férias no Algarve conheci o Zé. Um caso de poucas semanas que me serviu de pretexto. Já não me sentia fisicamente atraída pelo João e aproveitei para terminar com ele. Ficou triste, mas não criou grandes dramas nem complicações. A nossa relação era muito leve e descomprometida. Ficámos logo amigos. Como ainda hoje somos.
Os interesses da minha vida resumiam-se aos estudos e ao desporto. Jogava vólei, básquete e futebol feminino. Andava demasiado entretida para levar as paixões muito a sério, embora me tivesse interessado por um ou outro rapaz giro da escola. Foi nessa fase que pela primeira vez fui directamente confrontada com a homossexualidade. Um dia, o meu irmão Pedro disse-me que duas colegas minhas da equipa de futebol feminino eram “fufas”. Alguém as tinha visto a beijarem-se na boca. Fiquei em estado de choque. Não acreditei nele. Achei que era uma invenção horrorosa. Chamei-lhe intriguista e zanguei-me. Nem me passou pela cabeça ir confirmar a informação. Pelo contrário, fiz por esquecer o assunto.
Até que, no dia das inscrições para o 11.º ano, no Liceu Camões, a minha vida mudou. Uma amiga e colega de turma, a Maria, apareceu na escola com uma miúda loura, de olhos azuis-cinza. Chamava-se Joana e tinha 16 anos como eu. Mas, de resto, era diferente de todas nós em quase tudo. O seu estilo era uma mistura de beta e Ana Salazar, e tinha o cabelo liso e comprido.
Também na maneira de ser me pareceu logo invulgar, muito extrovertida e simpática. Aliás, mais do que isso, dizia e fazia coisas incomuns. Mal me conheceu deu-me logo o braço, que foi apertando à medida que falava comigo. E perguntou-me se eu gostava de astrologia e se fumava charros. Eu nem tinha capacidade para lhe responder, tal era o espanto. Claro que nem pensava em astrologia e muito menos fumava charros. “Mas de que mundo vinha ela?”, era o que estava a perguntar a mim própria no momento. Além de que aqueles aconchegos que me fazia com as mãos no braço começavam a deixar-me atrapalhada. Mesmo assim não podia imaginar o que ela fez depois. Olhou directamente para o meu peito e disse: “Tens umas mamas muito boas.” Fiquei incrédula, não respondi. As frases que me vinham à cabeça pareciam-me totalmente desadequadas. Soltei-me do braço dela e fugi para junto das minhas amigas.
Já em casa de uma colega, onde decidimos todas ir passar o resto da tarde, ela voltou. Aproximou-se de mim a sorrir. Olhava-me nos olhos intensamente. Com isto deixava-me como que paralisada. Informou-me que também tinha umas “mamas bonitas” e perguntou se eu as queria ver. Eu não queria. Mas ela mostrou-mas. Nem vi realmente. Tive uma espécie de ataque histérico e mandei-a fazer aquelas coisas com rapazes. Virei-lhe as costas indignada. Resolvi não lhe falar mais o resto do dia e decidi que não me ia dar com uma miúda assim.
A verdade é que, apesar das minhas grandes decisões, a Joana não me saiu mais da cabeça. Por isso, mal as aulas começaram, perguntei à Maria por ela. Disse-me que estava no horário da manhã. Depois eu quis saber onde morava. Também na Avenida de Roma. “Onde?” Perto da Avenida da Igreja mesmo ao pé da casa da Maria. Finalmente, lá indaguei sobre a questão essencial: “Não achas a Joana um bocado estranha?” A Maria percebeu imediatamente a minha intenção. Disse-me que ela tinha andado algum tempo com uma miúda e que tinham acabado porque a outra tinha entrado na universidade em Coimbra. Lembro-me de que fiquei contente e apreensiva ao mesmo tempo. Começava a entrar em conflito interior. Mas recalquei a coisa para poder continuar a minha vida com um bocado de paz.
Umas semanas depois, a Joana convidou--me para ir a sua casa. Fui. Cheia de medo e morta de curiosidade, mas fui. Quando cheguei, ela repetiu a cena do primeiro encontro. Voltou a olhar-me intensamente nos olhos e a sorrir com um ar de desafio, como quem está a convidar para alguma coisa. Sentia-me muitíssimo atraída por ela. Reconheci imediatamente e fiquei apreensiva. Mas, sem querer, pus-me disponível. A dada altura, ela agarrou-me pela cintura. Eu deixei e senti um arrepio. Puxou-me para ela. Também permiti. Ficou com a cara parada perto da minha. Eu não compreendia. Mas nem queria pensar. Deixei-me levar pela atracção. Nem me mexia. Só me deixava ficar.
Nesse momento, chegou uma amiga dela, a Rita. Sem me largar a cintura, a Joana disse-lhe olá com um beijo ao de leve na boca. Apeteceu-me dar um salto. Não me ocorreu mais nada senão perguntar se aquilo eram modos de cumprimentar as pessoas. A Joana virou-se imediatamente para mim. Estava demasiado próxima: “Queres experimentar?” Não sei o que me deu. Disse que sim com a cabeça. Ela inclinou-se e beijou-me. Abriu a boca. Eu também. Encostou a língua na minha. E eu a minha na dela. Quase perdi os sentidos. “Gostaste?” Sorria. Mas agora menos segura. Estava muito corada. “Não!” Respondi num tom agressivo. Não conseguia raciocinar.
Gostei terrivelmente daquele beijo. E desejei outros. Mas não aconteceu mais nada entre nós. A partir desse dia, a Rita resolveu interessar-se por mim. Fez-me um cerco de tal forma apertado que, quando me dei conta, já passava a maior parte do meu tempo com ela. Eu, que não fazia nada nem assumia nada, porque mal percebia o que se estava a passar, deixei que se colasse a mim como uma lapa. O melhor que a Rita conseguiu foi tornar-se uma espécie de minha melhor amiga. Mas a verdade é que a Joana se afastou por causa de tanta proximidade.
Durante os meses seguintes vivi convencida de que gostava de rapazes, como sempre gostara. E daquela rapariga, e só dela, em particular. Até que comecei a compreender que não era bem assim. O que estava a acontecer é que também reparava imenso nas meninas e sentia coisas extraordinárias. Pensava nelas como outrora tinha pensado nos rapazes. Até de uma maneira mais intensa, porventura. Também notava que me interessava cada vez menos por eles. Parecia que estava a acontecer uma transferência. Doeu-me muito tomar consciência de tudo isto. Mas acabei por aceitar que era mesmo assim que as coisas se estavam a passar.
Entretanto, a Maria apresentou-me o Miguel, um gay perfeitamente assumido, embora só tivesse 17 anos. Muito bonito e sem afectações nos gestos nem na maneira de falar. Um rapaz com quem todas as meninas queriam andar, incluindo eu. Ainda demos uns beijinhos, mas as coisas haviam de correr por outro caminho. Foi com o Miguel que entrei pela primeira vez no Trumps, a conhecida discoteca gay no Príncipe Real. Na altura, era o sítio preferido de gays, lésbicas e alguns heterossexuais ditos de cabeça arejada, estes normalmente ligados ao mundo da moda, da televisão, etc.
Logo na primeira noite dei de caras com a mulher mais bonita que conheci até hoje, a Sofia. O Miguel achou que eu não tinha hipóteses com ela. Disse-me que sabia bem quem era. Uma modelo, superconcorrida, convencida. Mas a verdade é que foi ela quem se meteu comigo. Olhou-me com uns olhos verdes espectaculares, riu-se e abordou-me: “Olá, então diga lá o que tem para me dizer.” Grande lata. Fiquei sem pinga de sangue, mas mantive a compostura e respondi: “Não tenho nada para lhe dizer, ora essa.” Ela não desarmou: “Pensei que sim. Vi-a a olhar.” Ia começar a negar quando ela me beijou. Acabámos a noite na cama. Só a meio é que nos lembrámos de perguntar o nome uma à outra.
Foi a minha primeira vez absoluta, tinha 18 anos. Nunca havia levado uma relação sexual até ao fim com ninguém. Daquela vez deixei que acontecesse, apesar do terror com que fui. Os beijos dela queimavam-me. Apaixonámo-nos violentamente . E desenvolvemos uma coisa fisicamente obsessiva. Sempre que podíamos estávamos a fazer amor. Ao ponto de, a certa altura, termos desistido de usar roupa interior. Não valia a pena. Estávamos sempre a despi-la.
Mas tudo acabou ao fim de quatro anos, quando eu tinha 22. Ela deixou, simplesmente, de gostar de mim. Sofri tanto que não era capaz de me interessar por mulher nenhuma. Comecei, então, a andar com homens. Com o primeiro, adormeci a meio do sexo e ele teve uma crise de choro. Eu fiquei sem saber onde me meter. Pedi desculpa. Ficámos juntos alguns meses. Nunca mais voltei a adormecer, claro. Tivemos uma relação boa.
Conversávamos imenso, ele oferecia-me flores, fazia-me rir e não era ciumento. Depois foram surgindo outros. Com nenhum o sexo foi grande coisa. Ainda me lembrava muito da Sofia. Aquela química de pele. Aquela paixão. Nada disso aconteceu com eles. Mas eu preferia assim, naquele período: relações tranquilas. Os homens davam-me a estabilidade que tinha perdido logo com a Joana. E a Sofia fora um desastre emocional.
in: [Apenas Administradores podem visualizar links]
|
| | | tounessa .
Número de Mensagens : 2288 Data de inscrição : 12/10/2008
| Assunto: Re: E de sexo podemos falar? Dom Mar 20, 2011 3:24 pm | |
| <object width="640" height="390"><param name="movie" value="https://www.youtube.com/v/dHCkheMECeQ&rel=0&hl=en_US&feature=player_embedded&version=3"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowScriptAccess" value="always"></param><embed src="https://www.youtube.com/v/dHCkheMECeQ&rel=0&hl=en_US&feature=player_embedded&version=3" type="application/x-shockwave-flash" allowfullscreen="true" allowScriptAccess="always" width="640" height="390"></embed></object> |
| | | tounessa .
Número de Mensagens : 2288 Data de inscrição : 12/10/2008
| Assunto: Re: E de sexo podemos falar? Ter Mar 22, 2011 5:01 pm | |
| Por que é que … “é dos carecas que elas gostam mais”?
[Apenas Administradores podem visualizar imagens]
Porque, “ … A prescrição da droga finasteride, vendida pela farmacêutica Merck e presente no medicamento Profecia e Proscar, pode causar efeitos secundários indesejados tais como diminuição da libido e incapacidade para ter orgasmos. De acordo com um estudo publicado no Journal of Sexual Medicine os sintomas podem persistir mesmo depois de se parar de tomar a droga. Na embalagem do medicamento vem indicado que a toma dos comprimidos pode ter efeitos colaterais. A edição online da Time avança que, a pesquisa recente feita a 76 homens com idades compreendidas entre os 21 e os 46 anos demonstra que problemas incluindo disfunção eréctil e ejaculação precoce perduram mesmo três meses após o homem deixar de tomar a medicação. Entre os participantes do estudo, alguns dos quais tomaram finasteride apenas durante alguns dias, 94% dizem ter experienciado uma diminuição do desejo sexual. Os que tomaram essa medicação por 28 meses reportaram problemas sexuais durante cerca de 40 meses. Os médicos que levaram a cabo o estudo explicam que «obviamente essa substância tem efeitos sobre o cérebro e desregula as hormonas» …”
[Apenas Administradores podem visualizar imagens]
[Apenas Administradores podem visualizar links]
Para os cabeludos da nossa praça, é melhor do que sexo
"Dar concertos é melhor do que sexo. É um acontecimento irrepetível e, durante uma hora e tal, és Deus para as pessoas que lá foram ver-te." Paulo Nunes, 28 anos
"Talvez um cesto que decida um jogo de basquetebol no último minuto. Ou tocar perante uma grande plateia e ser bem recebido. Mas sexo é demasiado bom para encontrarmos algo minimamente parecido em termos de sensações." Hugo Costa, 31
"Ver o Benfica ganhar é melhor do que sexo!" Rui Lacas, 32
"A mousse de chocolate da minha tia. E um bom prato de comida indiana, também." Daniel Laureano, 25 anos
"Leite condensado. Para quem é guloso como eu, é a melhor coisa do mundo." Augusto Fonseca, 34 anos
"Vinho Porto: é minha bebida preferida. Se for tomado na companhia de amigos ou de alguém de que goste, melhor ainda." Simão Silva, 27
"Passar tempo com a pessoa que se ama... mas fora da cama; cozinhar, fumar um bom charuto enquanto se bebe um bom cognac, ouvir boa música." Gonçalo Caetano, 26
"Sexo com amor. Mesmo. Parece conversa fiada mas não é. Só experimentando." (este depoimento deve vir destacado, por favor) Pedro Boucherie Mendes, director da revista masculina FHM
"A conquista pode ser muito mais interessante do que a concretização física." Ricardo Gonçalves, 27
"Estar apaixonado." Mário Lopes, 28
"Vencer um desafio que, à partida, consideramos inatingível. Para mim, isso poderia passar por conseguir um contrato de sonho para a minha empresa." Nuno Oliveira, 31
"Sermos reconhecidos pelo nosso trabalho, sobretudo num projecto especial em que nos empenhamos bastaste. Uma óptima oferta de emprego, que nos chega de forma de forma inesperada também é melhor. Aconteceu-me há pouco tempo... e foi melhor que sexo. Isso pode-se fazer a toda a hora; uma excelente oferta de emprego acontece uma vez na vida... se acontecer." Jorge Coelho, 27
"A nossa vida não é regida apenas por sexo. O que dá mais prazer é passar tempo de qualidade com a minha mulher e os meus filhos." Nuno Almeida, 41.
( [Apenas Administradores podem visualizar links] )
As 10 Mulheres que fazem os carecas perder as cabeças:
“ … 1. A Admiradora Ao contrário do que se pensa, não é sexo que a maioria dos homens quer de uma mulher (ok, não é só sexo): querem acima de tudo ser admirados. Querem estar num pedestal. Querem ser heróis, e precisam que a mulher de quem gostam lhes passe a lança e lhes limpe a armadura (sem piadolas, por favor). Por isso é que há tantos rapazes que se portam mal nas aulas: sabem perfeitamente que as raparigas gostam de maus rapazes. Portanto, o primeiro mandamento para ser amada é: ria-se de todas as piadas dele. Se não quiser vender completamente a alma ao Diabo, que além de não ter alma também não tem sentido de humor, arranje um homem que tenha mesmo graça. Ele tem graça, você ri-se, ele adora-a, e o mundo vai girando, bem ou mal, sem edição original.
2. A Boazinha Por muito que se diga que eles adoram mulheres determinadas e que sabem o que querem, adoram muito mais as que têm duas covinhas ao canto da boca e ar de bebé. As outras mulheres acham enjoativo (acham sempre enjoativo a dor de cotovelo, é um dos sintomas, como na gravidez) mas eles nunca se fartam de alguém que se ri das piadas deles e que se pode apresentar à avó e que não vai olhar para o cão com aquele ar de ‘Ó céus, uma aposta em como me vai saltar para cima e encher de pelo o meu sofá branco e deixar a casa a cheirar a cão e lamber-me o nariz, ca nojo!’ A Boazinha entra em casa do futuro namorado e descobre que ele tem um rotweiller chamado Adolfo, e mesmo quando o Adolfo lhe rosna por entre quatro caninos assassinos a pingar estalactites de baba venenosa, ela diz “Ai que fofinho!!!!” seguido de, “tive um caniche aos três anos que se chamava Patanisco e morreu de cancro no esófago, coitadinho, chorei durante três meses e o meu pai não me deixou ter mais nenhum cão”. Meia hora depois, o Adolfo está instalado ao colo dela como uma re-encarnação do Patanisco, e ameaça de Solução Final qualquer pessoa que se aproxime, incluindo o dono. Dele. E dela.
3. A Sensual Eles lá adorar adoram, o problema é que ainda é rara. Há quem diga que dentro de cada mulher há uma Angelina Jolie à espera de ser libertada, que é pior do que ter um tigre da Rodésia em fúria à espera de ser libertado. O problema é que a maioria delas quer continuar na prisão. Como continua a ser perigoso ter um ar sensual porque as outras mulheres caem-lhe em cima, algumas disfarçam. Disfarçam de maneira a que as outras mulheres não percebam e os homens percebam. É uma espécie de camuflagem seletiva. Por outro lado, as que não se dão a esse trabalho têm todos aos seus pés. O sonho de qualquer homem é ter a Nelma Penteado, o problema é que dá imenso trabalho ser a Nelma Penteado, além de que tem de se ter genes brasileiros. Quem não tem a sorte de ter genes brasileiros tem de suar ainda muito mais, ir ao MIB como se não houvesse prá semana, e se possível comprar um varão que não seja o da banheira.
4. A Companheira Desperta fantasmas dos anos 70, mas significa apenas que partilham gostos, formas de pensar, gargalhadas. Vão juntos fazer BTT e caminhadas na serra do Marão e seguir o trilho do alce vermelho e observar milhafres ao amanhecer e visitar coleções de relojoaria chinesa e fazer cursos de cozinha asiática. Atraem-se porque têm o mesmo sorriso e os mesmos traumas de infância, mas se ela não tiver madeixas e unhas vermelhas e ele for gordo, se ela achar que ele é que deve dar o passo seguinte e ele não der passo nenhum porque no fundo no fundo só quer uma Companheira e não uma Mulher, vai ser preciso muito trabalho para que os Companheiros passem a mais qualquer coisa do que uma boa... companhia.
5. A Determinada Em criança era daquelas miúdas insuportáveis de quem a mãe dizia, babada, “Ai a minha Cátia Alexandra tem muita personalidade!” Hoje a Cátia Alexandra continua com muita ‘personalidade’, que é uma coisa que agrada aos homens que tiveram mães moles e têm o fetiche do chicote. A Cátia Alexandra discursa sobre o Produto Interno Bruto ou as grandes medidas para apoiar as pequenas empresas, e ele não ouve nada, está demasiado ocupado a imaginá-la de botas de vinil até ao pescoço e algemas de veludo vermelho e fatinho de Catwoman. Dez meses depois estão casados , ela foi de animal print em vez de noiva, ele foi de noivo, onze meses depois ela têm um bebé nos braços e está a gritar-lhe que nunca quis aquela vida, doze meses depois está a atirar-lhe com panelas de pressão cheias de esparguete à bolonhesa e Bimbys com os restos da tarte de maçã, musse de chocolate e vodka limão, treze meses depois ele está com o bebé e a Bimby nos braços e ela está numa ONG no Darfur a ajudar os mais desfavorecidos que não têm Bimbys e nunca comeram esparguete à bolonhesa e acham que a Cátia Alexandra é a Madre Teresa. Claro que isto só acontece se ela tiver dois metros de perna, os dentes direitinhos, um sorriso engraçado e não pesar mais de 55 quilos, se for gorda e feia ele vai pensar ‘Ó céus, além de gorda e feia é chata como caraças!’ Enfim, são injustiças...
6. A Gira Pronto, é... gira. Há várias maneiras de ser gira, mas se é gira é gira, não importa de que maneira. Os homens são bastante menos exigentes que nós, isto se por menos exigente entendermos que basicamente se uma mulher for gira, já está. Aliás, se for gira e não for muito mais, melhor. Se for gira e inteligente, a coisa já se complica porque começam logo a achar que ela tem telepatia e consegue ver o traste que ele no fundo acha que é (eles todos têm um secreto medo que as mulheres vejam muito mais do que aquilo que eles pensam – o que é verdade, mas não TÃO verdade). Dizem todos que o que interessa é a beleza interior, mas como sabem quase todas as mulheres que têm apenas beleza interior, isso não é verdade. Se for gira e burra, fantástico.
7. A Descontraída Não, não se quer casar, que ideia, ou pelo menos não já, apesar de ter 42 anos e o relógio biológico em estado permanente de despertador chinês, daqueles que é impossível ignorar. Eles adoram mulheres que não querem mais deles do que eles estão dispostos a dar, que é basicamente nada. Se ela mencionar a palavra casamento ou pior, relação séria, ou pior, compromisso, eles entram em estado de alerta e desertam pela savana fora. Se ela disser que nunca pensou nisso do compromisso eles ofendem-se porque acham que é uma agressão pessoal e vão persegui-la de todas as maneiras. Problema: se eles também não estão muito interessados em mudar de vida, podem cair naquela relação tipo sofá em que nenhum dá nada de muito sólido mas que também se impedem de se dar a outras pessoas. Aquilo acaba por não ser assim muita coisa, além de que também se arrisca a não ser assim muita coisa para sempre, tomando o lugar de uma verdadeira vida, de uma verdadeira, pronto, relação séria, ou de, pronto, um compromisso, ou mesmo de um, lagarto lagarto lagarto, casamento.
8. A Transparente Com ela é tudo pão-pão, queijo-queijo. Não faz jogos, não faz cenas, não se exalta, não se ofende porque ele quer sair com os amigos ao sábado à tarde, não se irrita porque ele quer ir ver o Benfica ao Domingo, não se passa porque ele sorriu à loira do body attack, não lhe deixa 45 sms a perguntar: ‘Onde andas?’ só porque ele não lhe liga desde manhã. Não espera que ele adivinhe o que ela está a pensar, não lhe pergunta ‘O que é que tens?’ a cada três horas, não lhe diz coisas tipo ‘os homens são todos iguais’ (embora as pense) e basicamente seria a mulher ideal para qualquer homem. Problema: há poucas. Outro problema: eles acham todos que esta era a mulher da vida deles, mas depois quando a têm enervam-se imenso porque são como as crianças, se a mãe não lhes dá uma chapada de vez em quando, eles acham que ela não gosta deles. E é o fim do pão com queijo.
9. A Melhor Amiga É uma versão da Companheira mas em mais independente, é do estilo que gosta de ter um homem mas não precisa dele. Como eles adoram ser precisos, a tendência é virarem-se imediatamente para outro lado, mas como ela é muito divertida e têm imensas coisas em comum e até têm amigos que andaram na mesma creche, vão ficando, vão ficando, vão ficando. Quando eles acabam com a Paula Marisa choram no ombro da Melhor Amiga, a Melhor Amiga quando acaba com o Paulo Jorge chora no ombro da melhor amiga dela. Problema: a tendência para des-sexualizar completamente a Melhor Amiga, para lhe gritar ‘Remata Zé Manel, remata!’ sempre que ela está de costas, para a tratar como mais um dos rapazes.
10. A Perfeita Até pode não ser perfeita, mas nasceu para ele. É a mulher por quem ele esperou desde sempre, desde que a Patrícia o trocou pelo Tomás que jogava na equipa de basquete e era vesgo mas media 1m92. Se ele tiver coragem, agarra-a logo ali e não a deixa escapar. Infelizmente, é mais provável que apanhe um susto de morte (ó céus! Não consegue encontrar nada de mal nela! Mas ela pode ressonar! Pode ser alérgica a cães e depois vai ter de entregar o Adolfo a um canil! Pode dar-se mal com a mãezinha! Com o primo Zebedeu! Com a vizinha do 6ºesquerdo que vai lá a casa quando ele está de férias regar-lhe as plantas e regar o Adolfo! Pode fazer-lhe uma cena de ciúmes por causa da vizinha e passar-se e atirar-lhe o portátil e há-de ser um crime horrendo e tudo porque era a Mulher da Vida Dele!) e decida que é melhor esperar para ver no que dá, e entretanto já ela arranjou outro porque uma mulher não pode esperar eternamente. Conclusão: nenhuma. Pode ser que tenha sorte e que tenha nascido para um homem com coragem. …”
( [Apenas Administradores podem visualizar links] )
Nota-se logo que falta a 11ª, a (de origem) portuguesa Lyndsy Fonseca:
<object style="height: 390px; width: 640px"><param name="movie" value="https://www.youtube.com/v/htFOcN1Z1Gg?version=3"><param name="allowFullScreen" value="true"><param name="allowScriptAccess" value="always"><embed src="https://www.youtube.com/v/htFOcN1Z1Gg?version=3" type="application/x-shockwave-flash" allowfullscreen="true" allowScriptAccess="always" width="640" height="390"></object>
|
| | | tounessa .
Número de Mensagens : 2288 Data de inscrição : 12/10/2008
| Assunto: Re: E de sexo podemos falar? Qua Mar 23, 2011 4:34 pm | |
| Por uma questão de teias de aranha,
“ … A atividade sexual ocasional pode provocar uma elevação no risco de ataques cardíacos no curto prazo em pessoas que fazem poucas atividades físicas, segundo indica um estudo de pesquisadores americanos recém-publicado.
O estudo, que analisou resultados de 14 estudos prévios sobre o tema, concluiu que há um aumento de 2,7 vezes nas chances de um ataque cardíaco durante ou logo após uma relação sexual em comparação àqueles que não fazem sexo.
Apesar disso, os autores do estudo observam que o risco absoluto de um ataque cardíaco durante ou logo após uma relação sexual ainda é muito baixo – de 2,7 para 1 milhão, comparado com 1 em 1 milhão em situações normais.
Relação semelhante foi verificada para as pessoas durante outros tipos de atividades físicas, segundo a pesquisa publicada na revista de divulgação científica Journal of American Medical Association (Jama).
Segundo os autores, pessoas com atividades físicas mais frequentes são menos suscetíveis aos riscos relacionados à atividade física episódica.
A análise indicou que a cada período semanal de atividade física que a pessoa tem por semana, há uma redução de 45% no risco de um ataque cardíaco e de 30% no risco de uma morte cardíaca súbita.
“Apesar dos amplamente estabelecidos benefícios da atividade física regular, as evidências relatadas sugerem que a atividade física, assim como outras exposições agudas, como atividade sexual ou estresse psicológico, podem agir como catalisadores de eventos cardíacos agudos”, observam os autores da pesquisa.
Os pesquisadores envolvidos na pesquisa são da Escola de Saúde Pública de Harvard, em Boston, do Centro Médico Tufts, também de Boston, e da Tufts University, de Medford, em Masachusetts. …”
(in: [Apenas Administradores podem visualizar links] )
|
| | | microchip .
Número de Mensagens : 2751 Data de inscrição : 26/11/2009
| Assunto: Re: E de sexo podemos falar? Qua Mar 23, 2011 6:45 pm | |
| Vou já rapar o Cabelo e ser Bruxo pode ser que caia qq coisa ........que tenha perdido |
| | | |
Tópicos semelhantes | |
|
| Permissões neste sub-fórum | Não podes responder a tópicos
| |
| |
| |
|