Desabafos!!!

últimamente é o prato do dia.
Só ouço casais que se separam independentemente da idade.
Mas, estou preocupada porque, tenho acordado sempre com uma angustia horrivel!
A minha vida foi um turbilhão, em 9 meses, mudei de emprego, ele foi embora, mudei de casa, comprei uma casa, passei por um divorcio, segui em frente. Mas qual o preço a pagar? Não sei que fazer.
Não estou feliz, não posso nem quero voltar atrás, seguir em frente é uma incógnita, e este sentimento está mais presente que nunca. Esta angustia, este acordar em que pareçe que o meu coração é de papel e alguém o amarrotou tanto, mas tanto, que para voltar ao sitio só passando a ferro... Não tenho amigos. No sábado fui passear sózinha, vaguei pela cidade e até fui confundida por turista.
Não sei que fazer.
Cinema? Sózinha?
Jantar fora sózinha?
Sinto-me triste. Muito triste e eu até me considero uma pessoa positiva.
Eu vejo-o pela janela e, ainda hoje não sei porque foi embora, porque escolheu a vida dele.
Sempre desconfiei que teve alguem e se assustou. Não sei se presentemente tem ou não.
Mas bate uma pena que não imaginam...O que eu tinha e o que eu tenho.Sinto-me muito, mas muito angustiada.Já pensei fazer voluntariado mas se não me entendo a mim como vou ajudar os outros? Nada me preenche e não quero cair numa depressão.
Não sei o que fazer. A sério que não...

Brisa, o que sentes é normal, mas está dentro de ti modificares a pena de ti própria, perdoares o fracasso de ambos e aos poucos vais sentindo que tens o comando da tua vida e sabe tão bem...

Sair sozinha, pode parecer bastante estranho, mas também é um hábito! Ir ao cinema sozinha? Claro que sim! Se nunca experimentaste, quando o fizeres vais ver que vais gostar!

Ler um livro numa esplanada num diz maravilhoso como este por exemplo, é uma delícia!

O voluntariado é uma excelente terapia, e não penses que por não te entenderes a ti propria que não podes ajudar os outros, julgo eu que pode mesmo ajudar a conhecer-te a ti própria e a felicidade de sabermos estar a ajudar alguem com necessidades que nem podiamos imaginar que existiam é muito gratificante.

Dá luz à tua vida, implementa sem dúvidas aquilo que gostarias de fazer, olha para dentro de ti, faz coisas que gostas, vai aparecendo por aqui e escrevendo (vais desabafando e faz bem).

Olá Brisa do mar,

Pelo que contas, a tua principal dificuldade é o isolamento.. a tua e a de tantos nós...

Estamos habituados a estar acompanhados, por vezes até mal acompanhados, mas ainda assim, acompanhados.

Mudar de habitos é das coisas mais dificieis que temos pela nossa frente se queremos voltar a estar bem.

E, claro, que criar novas amizades é fundamental para que estejas acompanhada por gente de quem gostes e q goste de ti.

Comeca por tentar praticar actividades de que gostes, pq isso permite-te estar bem e conhecer gente com os mesmo gostos...

Nao te isoles e tenta ir quando te convidarem, mesmo quando achas q é uma seca ir sozinha...

E dá tempo ao tempo...

Abraço e tudo de bom

Querida brisa do mar,

Ir ao cinema ou teatro sozinha é uma experiência que todas as mulheres deveriam tentar. Já fui em solteira, já fui grávida e fui sempre de nariz empinado. Pfff... saiam da frente, faz favor, a diva vai passar! Eh, eh, eh... (Depois, é claro, punha um casaco na cadeira ao lado para fazer de conta que estava à espera de alguém... façamos de conta que tinha ido comprar pipocas...)

Tenta fazer uma vez, por mais que te custe. E verás que o tempo passa mais depressa.

Agora, o mais importante: arranjar amigos ou novas companhias.

Voluntariado, SIM. É purificante (desde que se tenha apetência, claro). Aulas de... qualquer coisa. Ginástica, pintura... Enfim, tenta algo que promova o contacto com outras pessoas adultas. Por exemplo, convidar um ou dois colegas do teu filho e respectivas mamãs para um lanche em casa? Aquelas com quem sintas mais afinidade? Ou para uma ida ao cinema? Sabes lá se elas também se sentem sós, mesmo que estejam casadas... Quantas e quantas, como sabes...

O que achas?

Eu confesso que nunca fiz nada dessas coisas sozinho... Passear, cinemas, etc... Até a fazer compras no supermercado não me sentia há vontade... Mas o que tem de ser tem muita força, e as compras já são algo completamente natural...

Vai ser tão gratificante quando recomeçarem a socializar, quando por apenas serem como são começarem a fazer amigos. A perpectiva do "vazio" onde estávamos muda completamente e conseguimos alimentar-nos das novas amizades de uma forma que já há muito tempo nos passava ao lado.

Resumindo, lá volta o chavão, não se isolem, não fiquem parados na falsa zona de conforto. Arranjem vontade de fazer coisas!

brisa do mar escreveu:

últimamente é o prato do dia.
Só ouço casais que se separam independentemente da idade.
Mas, estou preocupada porque, tenho acordado sempre com uma angustia horrivel!
A minha vida foi um turbilhão, em 9 meses, mudei de emprego, ele foi embora, mudei de casa, comprei uma casa, passei por um divorcio, segui em frente. Mas qual o preço a pagar? Não sei que fazer.
Não estou feliz, não posso nem quero voltar atrás, seguir em frente é uma incógnita, e este sentimento está mais presente que nunca. Esta angustia, este acordar em que pareçe que o meu coração é de papel e alguém o amarrotou tanto, mas tanto, que para voltar ao sitio só passando a ferro... Não tenho amigos. No sábado fui passear sózinha, vaguei pela cidade e até fui confundida por turista.
Não sei que fazer.
Cinema? Sózinha?
Jantar fora sózinha?
Sinto-me triste. Muito triste e eu até me considero uma pessoa positiva.
Eu vejo-o pela janela e, ainda hoje não sei porque foi embora, porque escolheu a vida dele.
Sempre desconfiei que teve alguem e se assustou. Não sei se presentemente tem ou não.
Mas bate uma pena que não imaginam...O que eu tinha e o que eu tenho.Sinto-me muito, mas muito angustiada.Já pensei fazer voluntariado mas se não me entendo a mim como vou ajudar os outros? Nada me preenche e não quero cair numa depressão.
Não sei o que fazer. A sério que não...

Brisa do mar
Acho que todos nos sentimos assim, homens ou mulheres que foram abandonados...
Acho que o abandono custa a todos nós...
Podemos estar mal acompanhados, mas temos ali ao lado a quem socorrer se estivermos aflitos e de um momento para o outro ficamos sós...
Deves tentar sair... Deves ter amigos a quem posso recorrer para apagares essa tristeza...
Não penses que é fácil, é muito muito dificil, mas o tempo tudo curará, pelo menos é o que me dizem...
O meu tempo ainda não curou o meu desgosto, a minha tristeza, no entanto tenho Fé que um dia isso vai acontecer...
Talvez seja bem mais dificil para mim, porque sou bem mais velha, e sinto que o tempo me foge por baixo dos pés...
Mas quem sabe um dia não pense que foi uma coisa boa ele ter saido de casa...
Força Brisa do Mar...

Pois eu já fui ao cinema sozinha e várias vezes e adorei cada filme. Gosto de estar sozinha às vezes. também me sinto só às vezes!!
O que adianta estar com alguém que nos ignora, que se esquece de nós, que se esquece de nos dizer:"estás tão bonita!", que pragueja pela casa, que critica tudo o que fazemos, que nos culpabiliza de tudo , que faz um frete . Não, não quero fretes!! Sempre lhe disse que adorava estar com ele, que gostava dos olhos das mãos, que era o meu bebé grande, que era a paixão da minha vida e que adorava cada momento entre nós!! Sempre o respeitei, confiei e de repente a pessoa que pensava que conhecia mudou!! Ninguém é obrigado a viver para sempre com outra. O importante é o respeito, a responsabilidade , a honestidade de cada um e isso o meu ex nunca teve comigo!!
Amar alguém que nos trata mal, que zomba de nós? Não, não é isso que quero para a minha vida!! prefiro estar só e feliz do que mal acompanhada.
Brisa do Mar esquece-o, ganha coragem e luta, luta por ti, pensa em ti e procura ser feliz mesmo que seja, para já, sozinha!!MUITA FORÇA!!

O que me parece importante, pelo menos nesta fase em que perdemos muitas referências, é termos sempre o tempo ocupado, planeando sempre com antecedência o que se vai fazer nos dias seguintes. E se não soubermos o que fazer, devemos inventar. Por exemplo, não comprar o pão na padaria da esquina, mas numa padaria distante.

Para além das actividades já sugeridas, há uma que me parece trazer excelentes resultados. São os passeios a pé (também como alternativa ao ginásio). Passeios diários de, pelo menos, uma hora. É um óptimo tempo para analisarmos a nossa situação, para libertarmos as tensões que nos perseguem, para chegarmos a casa cansados e com mais capacidade para passar uma noite tranquila.
Também a jardinagem faz milagres.

De qualquer maneira é preciso interiorizar que esta dor que sentimos não desaparece de uma dia para o outro. Pelo contrário, nós é que nós vamos libertando dela mais ou menos lentamente … até ao dia que nos analisando retrospectivamente dizemos: que parva(o) que eu era!

Mariana

Identifiquei-me contigo na parte em que escreves isto:

O que adianta estar com alguém que nos ignora, que se esquece de nós, que se esquece de nos dizer:"estás tão bonita!", que pragueja pela casa, que critica tudo o que fazemos, que nos culpabiliza de tudo , que faz um frete . Não, não quero fretes!! Sempre lhe disse que adorava estar com ele, que gostava dos olhos das mãos, que era o meu bebé grande, que era a paixão da minha vida e que adorava cada momento entre nós!! Sempre o respeitei, confiei e de repente a pessoa que pensava que conhecia mudou!! Ninguém é obrigado a viver para sempre com outra.

É realmente triste quando concluímos que, embora estejamos acompanhados, nos sentimos sozinhos! A minha situação é muito recente e ainda não percebi bem o que se passou connosco. No entanto, não me lembro da ultima vez que fui elogiado (seja por que razão for) ou procurado (sim meninas, nós também nos queremos sentir bonitos e desejados).

Estou a viver um dia de cada vez, mas fico obviamente desiludido quando me lembro de tudo o que fiz e aturei ao longo dos anos para que esta relação desse certo. Certamente que a minha ex terá a opinião contrária, e algures no meio estará a verdade...

Desculpem o desabafo.

Olá. Obrigada a todos.
Para acabar esta fase negativa de pensamentos tomei algumas atitudes.
A primeira foi afastar-me de pessoas pessimistas e que estão de mal com a vida. Reclamam com tudo e de tudo.
Andor! Fui de metro passear nas ruas mais movimentadas do Porto e andei a pé, atravessei a ponte D. Luis a pé, fui ver o novo teleférico a pé e adorei.
Agora, como já mencionei num outro post, vou ter aulas de pintura. Ontem fui a uma sardinhada familiar. Ontem erecebi que há quem viva em familia e sózinho (muito mais triste) e quem ofereça um carro há empregada mas ao filho, que vá de camioneta.
Fiquei abismada. Como pode um miudo ter de se virar sózinho, quando os pais têm posses e se marimbam para ele?
Nesse jantar, acordei. Acredito que ainda existam pessoas muito queridas, muito humanas e, que um dia eu me possa cruzar com alguém assim.
Mas aquele jovem, que me fez recordar eu e o meu ex, deu-me a esperança de um futuro melhor.

Depois conto como estão a ir as minhas aulas de pintura.

G Costa e Brisa do Mar,

como eu vos entendo!
O meu divórcio ainda está para sair, mas para mim, a partir do momento em que o dei ao meu ex, que é isso que ele é para mim.
Apesar de recente, a verdade é que já me sinto sozinha há muito tempo, já não sei o que é um carinho um elogio há tanto tempo!!!!!
Mas tenho um filho e, com ele, nunca estou só, é diferente eu sei, mas ajuda-me nos dias em que estou mais em baixo.
Merecemos ser felizes, todos nós, Homens e Mulheres, é para isso que estamos neste mundo, para o tornarmos melhor e sermos felizes.
Por isso o dia hoje pode ser triste, ser dificil de ultrapassar, mas existe sempre o dia de amanhã. Depois de uma tempestade o sol vem sempre e connosco não é diferente.
Força, muita força a todo(as)!

A ti tb.

G Costa, Brisa, Nuvem... e tantos outros... estamos juntos nesta viagem.
Também é tudo muito recente para mim, mas acredito que vamos todos dar a volta ao assunto.

Nuvem

Vejo pela tua primeira mensagem (Jan 2011) que nessa altura ainda havia alguma esperança, pois questionas-te como se vai desenrolar a situação.

Infelizmente, revejo-me nessa situação, pois foi igualmente em Janeiro que descobri que a minha relação tinha acabado, embora ainda tentássemos durante algum tempo que as coisas funcionassem (ambos). No meu caso, nenhuma das partes tem "outro", o que complica bastante a situação, pois nenhum tem já o apoio sentimental e familiar tão necessário.

É mais triste porque sei que ambos nos amamos, mas nem sempre o amor por si só é suficiente. Com o amor tem que haver todas as outras coisas, sejam carinho, cumplicidade, paixão, confiança, diálogo e muitas outras ...

Agradeço a força que todos dão, mas esta fase é difícil e demora a ser ultrapassada, ainda mais quando não temos amigos nem família por perto.

G Costa,
compreendo-te e ao contrário de ti, não tentamos ambos, fui acusada de deixar de fazer isto, de deixar de fazer aquilo. E como deixei de fazer ninguém mais fez e as coisas começaram a desmoronar e senti-me sem forças para dar a volta por cima e tentar superar a situação. Não digo que não gostamos um do outro, mas como dizes, não é só o amor que conta, falta o respeito pelo outro.
Felizmente tenho o apoio das minhas manas e dos meus pais e alguns amigos. Mas não tens de te sentir só, estamos aqui para o que pecisares.

Nuvem

É muito complicado quando começam as acusações, normalmente significam já um vazio entre as pessoas. Comigo passou-se mais ou menos o mesmo, mas ambos ainda tentámos remediar as coisas.

Infelizmente não resultou, e eu ainda não compreendo bem porquê. As razões aparentes são quase ridículas, mas suficientemente graves para acabar com uma relação de 14 anos.

Mas o pior mesmo é a solidão, a falta de conversa. A nossa situação ainda não foi transmitida aos que nos rodeiam e, como tal, só eu sei o que estou a passar.

Ainda bem que tens pessoas à tua volta. Aproveita.

Acho que será importante pensar que a solidãao indesejada é quase uma doença que se agrava com o tempo.

Nessa fase é importante fazer novos contactos: façam cursos, inscrevam-se em aulas, num ginásio, num grupo, em actividades, enfim, em situações onde possam ir comunicando com outras pessoas, ajuda bastante nesse aspecto. O problema é que às vezes nem vontade disso se tem, temos que nos obrigar um bocadito, mas vale a pena.

G Costa escreveu:

Nuvem

É muito complicado quando começam as acusações, normalmente significam já um vazio entre as pessoas. Comigo passou-se mais ou menos o mesmo, mas ambos ainda tentámos remediar as coisas.

Infelizmente não resultou, e eu ainda não compreendo bem porquê. As razões aparentes são quase ridículas, mas suficientemente graves para acabar com uma relação de 14 anos.

Mas o pior mesmo é a solidão, a falta de conversa. A nossa situação ainda não foi transmitida aos que nos rodeiam e, como tal, só eu sei o que estou a passar.

Ainda bem que tens pessoas à tua volta. Aproveita.

G Costa,
assinámos os papéis do divórcio na 2ª feira e não foi fácil estar ao lado da pessoa que um dia foi o nosso companheiro, melhor amigo, pai do nosso filho e hoje em dia é um estranho. Vo que também ele estava triste com a situação. Se nos precipitámos, não sei, mas como as coisas estavam, não podiam continuar.
Neste momento e apesar de ter um filho lindo que me dá força e alegria, sinto um enorme vazio, uma solidão, uma falta de carinho sem fim. Olho para trás e tenho saudades, saudades do tempo que passámos juntos, dos bons momentos, que foram bastantes, mas logo sou assombrada pelos maus momentos.
Tal como se passa contigo, as razões para o divórcio parecem rídiculas, se é que encontro razões aceitáveis, além da distância que se criou entre nós, não sei bem como nem por quem! Como chegámos a este ponto, sinceramente não sei, hoje não sei. Se algum dia vou saber, qui ça! Agora o que importa é o nosso filho, que ele sinta o menos possível a nossa separação.
Ontem cai numa tristeza profunda, chorei, perguntei-me porquê e como chegámos aqui. Mas a verdade é que chegámos e agora é seguir em frente e sermos FELIZES!

Nuvem,

Acho que o normal é sentir por uns tempos essa sensação de vazio e solidão. Afinal somos animais de hábitos também e depois de termos uma perda de um companheiro de vida que também nos deu momentos bons, natural será sentir saudades disso.

Eu tenho pensado e cheguei à conclusão que o divórcio nos ensina uma coisa que nem sempre temos oportunidade de aprender: sermos autónomos, independentes, conseguirmos levar a nossa vida com razoável satisfação mesmo sem um companheiro. Acho que isso também é uma aprendizagem, nos faz mais fortes, mais capazes e mais conscientes de nós. Faz-nos olhar mais para quem somos, valorizarmo-nos mais e estar mais centrados. Se conseguirmos levar essa tarefa a bom porto, progressivamente com o tempo libertando-nos das mágoas penso que ficaremos mais preparados para a vida, incluindo para iniciar uma nova relação se assim entendermos. "The show must go on"!

Tudo de bom para ti!

Amigos...
Já temos tantas guerras com os nossos e nossas EX's (respectivamente) que devemos aproveitar este forum para ganhar "força" para enfrentar os dias mais difíceis.
Bem sei que até num casal uma discussão é salutar, mas não levem as coisas muito a peito.
Hand shake?

Fiquem bem.

Joao Especial escreveu:

Uma coisa que me ajudou muito, foi perceber o que é um homem e para que serve. Biologicamente, sem as gangas culturais que mudam a cada seculo, nós, gajos, homems, servimos para dispersar genes (e montar moveis Ikea!)

E o efeito que isto teve em mim foi aceitar-me como sou. Não sou um velhaco sem alma por gostar da minisaia que passa, nem um sacana por flirtar com uma colega. É essa a minha natureza... É assim que sou, é assim que nasci.

Por isso, conhecer mulheres, andar com elas e acordar a seu lado é absoluta e completamente natural. Não há mal nenhum nisso...

Por isso, caro MJ GO TIGER!!!

(E alem disso tu escreves bem. O dom da escrita e da fala são o afrodisiaco mais poderoso e tens a rodos! E tens estado a privar as tuas amigas disso? És mau... muito mau! Não sejas mau...)

Hummm... prefiro acreditar em bons sentimentos e que mesmo em se tratando de "homens" esses tenham sentimentos, mas principalmente discernimento.
Me recuso acreditar que toda a espécie masculina se empenhe apenas que ali passou um "rabo de saia" e ande por aí a distribuir genes...
Quero acreditar que tenham cabeça, coração e respeitem a si próprios... mas talvez essas tuas sujestões me façam inclinar para um outro tipo de pensamento, no qual acreditaria que os homens não merecem o mínimo de respeito, são seres descartáveis que só servem para nos dar genes e nada mais. Tapados como burros...
Espero que tenha feito com que alguns de vcs compreendam as atitudes de vossas ex... é que muitas vezes essa mentalidade parte do próprio homem através de uma atitude que não me atreveria chamar machista, mas sim algo que soa ridículo do tipo: sou homem, não penso, só estou aquio para que reproduzas...

Descupem se não foi esse o sentido (afinal tb tenho um pouco de burrice quando quero e me convém...) mas daqui é o que se tira e garanto-vos que não fui a única...

Ho belos poços de virtude que vois sois, donzelas... Capazes de, com um sorriso fazer rimar "amo-te" com "encorno-te"

isto vai de mal a pior....
Vamos para o round 3

pbm escreveu:

Hummm... prefiro acreditar em bons sentimentos e que mesmo em se tratando de "homens" esses tenham sentimentos, mas principalmente discernimento.
Me recuso acreditar que toda a espécie masculina se empenhe apenas que ali passou um "rabo de saia" e ande por aí a distribuir genes...
Quero acreditar que tenham cabeça, coração e respeitem a si próprios... mas talvez essas tuas sujestões me façam inclinar para um outro tipo de pensamento, no qual acreditaria que os homens não merecem o mínimo de respeito, são seres descartáveis que só servem para nos dar genes e nada mais. Tapados como burros...
Espero que tenha feito com que alguns de vcs compreendam as atitudes de vossas ex... é que muitas vezes essa mentalidade parte do próprio homem através de uma atitude que não me atreveria chamar machista, mas sim algo que soa ridículo do tipo: sou homem, não penso, só estou aquio para que reproduzas...

Descupem se não foi esse o sentido (afinal tb tenho um pouco de burrice quando quero e me convém...) mas daqui é o que se tira e garanto-vos que não fui a única...

Na mouche. Eu também prefiro pensar assim, nunca nada é tão simples como parece.

Às vezes tenta-nos a idéia a pensar que perdi o respeito aos homens, é verdade, mas felizmente estamos sempre a ver casos que nos vão mostrando que assim não é. Até lá, o que se retira disto tudo é que temos que saber distinguir bem essas mentalidades, conhecer os disfarces que as escondem, e modelar o nosso comportamento conforme a pessoa, visto que algo que aprendi é a não semear semente boa em terreno estragado. Há divertir, e investir, mas temos que aprender mesmo a dintinguir as coisas, não acreditar em tudo o que ouvimos e vemos, já não somos adolescentes, somos mulheres feitas.

Gostei muito do teu post, é frontal qb, qualquer que seja a forma como o interpretemos.