Às familias monoparentais

Caros amigos,

Envio este texto porque o publiquei no meu blogue num acto de consciente reprovação pelo que li. O certo é que há muito pouco na net nacional onde trocar ideias sobre famílias monoparentais! Assim, Vou-vos "aborrecer".... Ah, já agora: nem por isso sou uma daquelas feministas que correm o risco de odiar a espécie masculina! Até porque tenho um filho rapaz!

Abraço!

Inês.

“Por forma a tentar determinar isoladamente a influência da estrutura familiar e, nomeadamente, a ausência do pai no comportamento dos jovens foi desenvolvido, junto da população prisional jovem norte-americana, um estudo de largo espectro que, controlando o factor rendimento, verificou que os jovens oriundos de famílias monoparentais em que o pai está ausente têm o dobro da probabilidade dos jovens oriundos de famílias intactas de virem a ser presos. (…)Foi lançado um repto aos presentes, por parte do coordenador do projecto, para a necessidade de testar as conclusões alcançadas nos Estados Unidos da América com a experiência portuguesa.”

In Universidade Católica Portuguesa, Instituto de Estudos Políticos, . Família e Políticas Públicas: o Caso Português.

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Fiquei deliciada/chocada com esta leitura! Afinal, já posso prever o futuro do meu filho, dar razão às minhas percepções extra-sensoriais e começar a prepará-lo para as suas saídas “profissionais”. Deve ter, segundo este alto estudo, como ocupação, a “deliquência”!

É absolutamente aberrante, em primeiro lugar, que nós, enquanto povo (?) sejamos os “homenzinhos dos testes”: testamos de tudo, modelos e mais modelos…. Esquecemo-nos é que, muitas vezes, eles já caíram em desuso no que glorificamos como modelo de origem e estão absolutamente provados como não-praticáveis. E assim fazemos a nossa mantinha de retalhos enquanto vamos, ou nos vão, retalhando a vida!

Os senhores que se dignam escrever uma coisa como a que li, são iguais aos muitos que conheço e pululam à minha volta. A manutenção da instituição Casamento (ou relações similares) é obrigatória a qualquer custo. Pois quero aqui dizer, sem peias, porque de experiência feito, que a “manutenção” em prol dos filhos de qualquer ligação é apenas uma desculpa para os adultos não assumirem, muitas vezes, os seus medos, receios e até cobardias. Porque uma criança SENTE.

E se uma criança SENTE, qual página em branco, não intui a desarmonia existente entre progenitores? Favas! Claro que sim. Entre isso e uma família monogâmica, o que valerá a BEM DA CRIANÇA? (é que, nestes casos, não se pensa muito nisso).

Claro que, como família assumidamente monogâmica EU:

- recebo miseráveis 20 euros de abono de família;
- pago mais impostos por apresentar uma declaração independente;
- estou no escalão mais alto para pagamento de colégios (tanto como se estivesse (in)felizmente unida a alguém);
- não posso dar milhentas hipóteses de escolha de actividades ao meu filho.

Mas:

-consigo ver nele a tranquililidade e a alegria de uma criança que, apesar “de um dador de esperma” (concluí em tribunal que foi apenas isso) que a abandonou desde os 5 meses, vive rodeada de noções de amor, compreensão, zangas, também, mas de saúde plenas;

- consigo ver nele o entendimento do que lhe posso ou não dar;

- consigo ver nele o abraço quando me sente menos bem;

- consigo olhá-lo nos olhos e ver a esperança.

Pai será:

- Não respeitar a mãe, persegui-la, atentar contra a sua integridade moral e física durante a gravidez?

- Pai será não sentir o mínimo apelo de sangue quando nada lhe é pedido?

Mas Mãe, é:

- Acreditar, ainda na justiça e fazer todos os direitos perante a Lei. Para que um dia conste. Fazer valer um VIDA! Estou em PAZ! Acabei de o conseguir!

P.S. O que referi a propósito de pais e mães pode colocar-se no sentido oposto!

E já agora? Onde estão as Intituições/grupos que , verdadeiramente, apoiam as famílias monogâmicas?
E onde estão os partidos políticos na defesa destas “reles” franjas da sociedade… que, por vezes, são a mais autêntica porque lutam, são íntegras para com os seus princípios e não se vendem à aparente felicidade desta falsa sociedade?

Boa tarde Inês,

Já tinha saído do forum e li o teu "post" e reentrei.

É muito importante para a nossa consciência comum como sociedade auilo que tu retratas. No entanto, estava eu quase a apanhar uma crise de nervos, quando finalmente leio o teu P.S.

Eu sou um defensor acérrimo das minorias, pois sem (tb) o bem das mesmas e a defesa dos seus direitos, a dita democracia desaparece e ficamos, realmente, numa sociedade a preto e branco.

Quanto ao não-divorciada mas Mãe-Solteira, preocupou-me, porque eu sou casado e estou cá dentro!!!

Penso que a pluralidade ainda é um bem da nossa sociedade???

Bora lá ser cidadão activos porque reclamar sabe bem, mas só por si, não resolve.

O título tem uma explicação.

Acabei de ter uma daquelas experiências. O meu filho que ainda é muito pequeno (2 anos) fez uma pequena asneira e tive que dar um pequeno ralhete.

Primeiro reflexo, desata a chorar e a chamar pela mãe, que quer a mãe, etc... Só tenho a dizer que foi difícil e tive de utilizar todo o meu autocontrol para não efectuar qualquer comentário depreciativo sobre a mãe.

(pessoa que abandonou o lar que tinhamos construido, para ir viver com outro com quem mantinha um relacionamento enquanto ....não vale a pena continuar, já devem ter percebido o quadro)

Assim a todos os pais e mães, divorciados, que vivem com os vossos filhos e que tentam que eles mantenham um relacionamento com o outro progenitor, sem ser perturbado com os reflexos do final da vossa relação, os meus parabéns vocês são os meus heróis...

Jorge

Olá Jorge

Parabéns também para ti!
Tenha paciência e tenta nunca fazer comentários depreciativos sobre a mãe do teu filho, principalmente a frente dele. Eu sei que é muito difícil mas tens que tentar. O teu filhote ainda é muito pequeno e vai começar com as birras típicas da idade dele, mas com paciência tu vais conseguir educá-lo da melhor forma.
A mágoa que tens deve ser muito grande e ainda deve estar tudo muito recente. Chegará o dia que essa revolta irá passar e não passará tudo de más lembranças. O tempo é um bom aliado.
Muita força!

Mar

Olá Jorge, é bom poder perceber o outro lado pois comigo a situação é quase inversa, apesar de ter sido eu a pedir o divórcio, não fui eu quem nunca esteve presente nos momentos maus e bons do desenvolvimento da minha filha. Esse foi, aliás, um dos motivos da separação, e que desencadeou muitos outros, sem presença não há partilha, amor, etc, etc. Pois neste momento, e como a filha é de ambos, eu sou obrigada a transformar o pai quase no príncipe encantado, repleto de qualidades, só para evitar o sofrimento da minha filha sempre que tem de estar com ele. Não quer estar, chora, grita suplica-me para ficar comigo, e isto destroça-me, devasta-me completamente. Mil vezes que fosse sem olhar para trás...

Pois é Mendes, dos meus dois filhos só o mais velho é que me pede para não ir com o pai e também eu faço questão de lhe dizer que ele é seu pai, que por isso também tem direito de estar com os seus filhos, que gosta dele à sua maneira...

Mas é sempre muito duro, destroça-me o meu coração de mãe ver que do outro lado não há um mínimo esforço e muito pouca compreensão...

Mas o tempo também ajuda e acaba por ser nosso aliado nestas coisas...
O meu mais velho agora já se entende melhor com o pai e parece-me que a sua relação pai-filho lá vai progredindo devagarinho... De vez enquando há uma recaída e o meu pequenote vem do pai a dizer-me que não quer ir no próximo fim-de-semana do pai, porque ele não gosta dele e eu sei lá mais o quê ...

Mas uma coisa que se tem passado também é que quando eu e o pai dele acordamos que ele não vai , ao chegar novamente o tal do fim-de-semana, o meu filho está cheio de saudades e ansioso por ir.

Agora está a aproximar-se a altura de ir passar os 15 dias de férias com o pai e já consigo detectar-lhe ansiedade em relação a esta ida... A ver vamos....

Mas que sofoco de situação!! O meu maior desejo é que algum dia pai e filho se consigam entender!

Quando os vejo felizes e de bem um com o outro,´é um peso enorme que me sai de cima que não tem explicação!

Olá Zézé,

Posso perguntar que idade têm os seus (teus) filhos?
Eu estou em início de processo e está a aproximar-se o mais temido dos momentos, as férias. Nós ainda não temos nada acordado (legalmente) e, como tal, eu achei por bem que a minha filha fosse de 15 em 15 dias com o pai. Durante a semana está com ela regularmente, após a escola, ou em encontros marcados. Mas não quer e está sempre a perguntar por mim e ansiosa por voltar para casa. Como explicar a uma criança de 3 anos que irá passar uma semana fora, sem a mãe? (decidimos uma semana por achar que 15 seria demasiado violento). Estou muito ansiosa, tenho medo da sua reacção. Decidi não ir a sítio nenhum nesse período e ficar... à espera. Pode(m) dar-me alguma ajuda?
Um beijinho para todos.

Mendes,

no meu caso, o meu filho tem dois anos e uns pós, aceitou sem muitos impactos.

Ficou mais choroso, isto é quando se metem com ele antigamente respondia mas agora refugia-se mais vezes no choro, tem que ter sempre um dos pais à vista de resto no colégio dizem-me que está tudo normal.

Por outro lado a adaptação de ficar sem a mãe não foi difícil (havia dias que ele tinha dias que não via a mãe). A nossa abordagem foi tentar manter tudo a um nível que ele percebe-se.

Algo género a mãe gosta muito de ti, o pai gosta muito de ti mas os pais já não gostam um do outro.

Acho que é mais difícil para o progenitor que passou mais tempo com ele, ficar sem ele, do que propriamente para a criança desde que obviamente brinquem com ele, tentem manter as mesmas rotinas sempre que possível (mesmo em locais diferentes) vais ver que ele se adapta.

Para ti um conselho, sai, passeia, estar numa casa vazia sem um miúdo que sozinho enche uma casa não é fácil. Há dois meses que estou separado e a semana que estou sem o meu filho não é fácil, então o primeiro dia ando sempre a bater com a cabeça nas paredes ( ver odeio segundas)...

Força pois hão de vir dias melhores.

Jorge

Olá Mendes,

O meu filho já tem 11 anos, mas quando nos separámos tinha 6 anos e sempre foi e ainda é muito ligado a mim. Do género "A mãe para tudo".

A tua filha ainda é pequena e naturalmente muito ligada à mãe, principalmente se sempre foi contigo com quem pôde contar, então mais que natural que seja contigo que se sinta segura.

Apesar de tudo é de salutar o pai querer vê-la durante a semana sem esperar os 15 dias de intervalo. E ao ter acordado contigo a menina ir só uma semana, então parece-me que está sensível aos sentimentos e ansiedades da filha. Isso é óptimo, não te parece?

Espera e com o tempo vais ver que se vai habituando a estar mais alguns dias longe de ti.... è só o pai proporcionar-lhe um ambiente de carinho, misturado com atenção e brincadeira... e vais ver que tudo irá correr pelo melhor...por isso força!

A nós , mães, que passamos mais tempo com os filhos é que nos custa demais... Comigo até chega a doer fisicamente.... Bem , mas isso sou eu, cada um reage à sua maneira, claro... Sou muito mãe galinha, sabes...

No meu caso, optei por não me isolar, não meter férias no período que os meus filhos vão com o pai, para me manter ocupada, aterefada e não me dar a oportunidade de estar preocupada se eles estão bem ou não...

As crianças tÊm uma incrível capacidade de adaptação...

Força e procura distrair-te. Ouve os conselhos do Jorge, concordo com ele.

Beijinhos

...ui....li os vosso relatos...aiiiiiiiii o que me espera!!!....coragem a todos!!!

Obrigada a todos pelas vossas opiniões.

A minha filha é, sempre foi, muito ligada a mim. É a mãmã para tudo e sempre fui o seu porto seguro. Apesar de ainda muito novinha, entendeu claramente o que se passa, até porque não foi a primeira vez que o pai saiu de casa. No entanto, quando volta dos fins de semana com o pai vem revoltada, agressiva e mais nervosa e menos carinhosa. Isto custa-me imenso. Sinto-a também muito insegura, principalmente porque nunca quer ir e vai sempre a chorar.
Nunca combino nada porque nunca sei quando é que o pai a vem "devolver", o que já aconteceu, bem como ligar muito antes da hora combinada para a ir buscar. (daí a insegurança). Estou sempre disponível para ela e, obviamente, nas férias não irei a lado nenhum, nem me atrevi a combinar o que quer que seja. Estar com a família sem ela está fora de questão (a família vive fora) e em Agosto, quem estará disponível? Conto com a vossa companhia para passar aquela que será, sem dúvida, a mais longa e árdua semana da minha vida...

Beijinhos.

Ana Lúcia,

Seja o que for que te espera, será com certeza melhor do que aquilo que estás a viver agora. Sem dúvida.
Pensar em passar um dia sem a minha filha tirava-me a respiração. Eu sou daquelas que, passando da hora de a ir buscar à escola, saía do trabalho e levava-a a seguir comigo. Aí poderia ficar a fazer serão no trabalho... mas com ela.

Mas com tudo o que se foi passando na minha vida um dia parei e disse: A vida é isto?? Não mereço mais? O que é que estou a fazer? A mim, à minha filha... E dei o passo. Não morri e cada dia que passa me sinto mais forte e com mais coragem, e ainda só passaram 2 meses...

Mendes:...eu por enquanto tive sorte....é já o 2º ano que passo férias sem o pai dos meus filhos...mas com os meus filhos e familia e amigos....os meus filhos têm estado sempre comigo. Este ano ..já percebi que ele vai ter férias uma semana em Agosto...quero ver qual o interesse que vai demonstrar pelos filhos...provavelmente...nenhum!!!!.....E sabes que mais....eu acho que os míudos já se estão é nas tintas para o pai...nunca os leva a lado nehum...já nem à escola os vai buscar.
Acredito que vá ser dificil Mendes....mas olha...é só uma semana...e vais falar com ela todos os dias....assim que alguma coisa não correr bem, podes is buscá-la....até há-de ser bom ela ter oportunidade para se ligar mais ao pai. Aproveita que ele QUER estar com a filha!!
Nós estamos cá para te ajudar a passar essa semana

Obrigada Ana! Bem vou precisar.

Estive há pouco a ler o tópico "Therapy... anyone?"
e cheguei à conclusão de que , se até ao momento nunca senti necessidade de apoio "exterior", foi precisamente devido aos amigos (amigas) que, incrivelmente, apareceram, após tanto tempo de separação, gratuitamente, como se tivessem pressentido que algo se passava e que precisava desesperadamente delas. Por outro lado este FÓRUM tem sido uma ajuda preciosa em todo o meu processo de separação e de divórcio. Sempre que estou triste ou só venho aqui e fico logo muito mais animada. É verdade que por vezes vemos que após muito tempo as pessoas ainda têm sentimentos muito negativos, mas ninguém estava à espera de um mar de rosas assim como que por magia, não é verdade?

No entanto já senti várias vezes necessidade de falar com um técnico sobre a melhor forma de lidar com as emoções da minha querida filha e tudo o que lhe possa estar a passar pela sua inocente cabecinha. Mas faço o que o bom senso me dita e sigo alguns conselho vossos: muito amor, paciência e, acima de tudo, muito tempo para ela, para que sinta que mesmo que o mundo teime em ruir, eu estou cá para a segurar...

Ola! A Nina tem tres anos e o que é certo é qua nunca fiquei sem ela (estou separada desde q ela tinha 8 meses). O meu ex nunca mostrou vontade de ficar com ela (so se isso me desse algum jeito), por isso ainda não passei pelo stress da separação durante tanto tempo. Mas acho que ela vai sentir falta a minha falta, mas tb é certo q eles têm uma capacidade de adaptação incrível! O que acho é muito bom, é ela não ter a minima noção do pai e a mae a morarem juntos. Para ela é perfeitamente normal a "casa da mae" e a "casa do pai"... mas sei q as perguntas vão chegar... e aí é que vai ser!!

Não tinha visto este post senão tinha escrito aqui a minha história pois sou isso mesmo, mãe solteira.

Eu já votei na petição

Dulcines70... achei engraçado ver a tua expressão "dador de esperma" porque era mesmo isso que costumava falar em relação ao pai da minha filha. Pai é quem dá amor e não quem apenas semeou um espermatozóide, embora essas duas coisas conjugadas fossem bem mais simples. Ambas passamos por situações parecidas e pelo que vejo o pai do teu filho tem o mesmo comportamento que o pai da minha filha, ou seja, não tem comportamento nenhum.
Esse estudo a mim não me diz nada, simplesmente porque a minha filha é uma criança saudável e feliz e pretendo incutir-lhe bons valores. Então e se fizessem o estudo com filhos de pais casados que assistem diariamente a discussões e não vêm nenhuma manifestação de amor e carinho entre os pais e para com eles... Prefiro estar solteira do que mal casada e, pelo comportamento do pai, a minha filha não tinha nada de bom a aprender com ele... aliás, tenho orgulho em ser mãe solteira!

Ana Leandro, obrigada pelos links, deram cá um jeitaço!

Regressei agora de uns dias de visita à familia. Fui sozinha com as minhas filhas... claro que conseguimos fazer sozinhas o que antes faziamos com o marido/pai, mas a sensação de "abandono", de solidão, de desprotegidas é pesado ! Aparecer sozinha na terra da familia tambem não é fácil, ver familias por todo o lado e nós sozinhas menos ainda... . Não é uma época fácil para as mães sozinhas ou para os pais sozinhos! E amanhã as minhas filhas vão para férias com o pai até ao final do mês ... e eu regresso ao trabalho na 2ª.
Hoje não estou num dia muito risonho. Como se sentem vocês neste periodo?

bj

MJ

Olá MJoão

Eu já me divorciei há uns aninhos e tive 21 anos casada ( comecei a namorar aos 17) e o que me lembro com mais ternura após o divórcio foi ter agarrado no carro ter ido com os meus filhos a Belém para eles andarem de patins em Linha que na altura estava muito na moda e de seguida ao Cinema ver o Brave Haert e a um restaurantesinho jantar...

Tinha vivido "uma vida" com o meu ex-marido, faziamos tudo juntos....

Quando saí de casa para fazer o programinha com os meus filhos o meu coração estava angustiado, as mãos tremiam... os meus filhos
estavam surpreendidos com este assumir de uma tarde a três ... foi há +/- 14 anos e passados estes anos.. os três temos este dia nas nossas melhores memórias...

Também eu tive que conviver com pessoas que me viram "toda a vida " com o meu ex-marido, mas antes de os enfrentar enchia o peito de ar .. e lá vou eu !!!

A vida é assim exige muitas provas de nós e nalgumas os obstáculos são maiores... mas
ela está sempre a passar não pára para aturar as nossas lamúrias, por isso digo-te
nós somos capazes de muita coisa, nem nós imaginamos...


Temos de ter força e olhar em frente pois é para lá que caminhamos

Jokas

:

Obg Mite pelas palavras tão acertadas . Eu sei que daqui a 10 ou 15 anos vou dar valor a tudo o que fiz por mim e pelas minhas filhotas, a 3 ! ou a 4 ou seja o que o destino quiser . Mas para já tenho uma certeza, sou muito mais capaz e independente AGORA!

BJ

MJ

Olá. Também eu pela primeira vez estou de ferias de Verão só com o meu filho. Os sentimentos que sente são comuns a tantas pessoas na mesma situação. Foi no final do ano que decidi pela primeira vez sair com o meu filho por dois dias. Fomos até Obidos ver a Vila Natal. Digo-lhe que foi o primeiro de muitos momentos unicos que temos passado juntos.
Aprendi a valorizar de forma diferente os momentos que passamos. Neste momento estamos de ferias num local perto do que habitualmente passavamos em familia. Claro que as saudades dos outros tempos subsistem, mas temos que aprender a viver outra vez com aqueles que nos querem bem e que precisam de nós.
Beijo cheio de força.

Olá MJoao

O valor daquilo que fazemos, pelos nossos filhos, é para sentir agora e sempre.
E nós, mães, somos capazes de enfrentar furacões, e senti-los como se de uma leve brisa se tratasse, pelos nossos filhos.
E sim, é muito bom, fazer férias apenas com os nossos filhos.

Olá MJoao,
Senti o mesmo que referes muitas vezes. Lembro-me, em particular, de casamentos de familiares a que fui após o divórcio, em que assumidamente eramos 3 e não 4 como antes...Senti-me muito exposta, e de certa forma um pouco à margem (aos casamentos vai tudo em pares...). Não digo que ultrapassei totalmente esse "estigma", mas o certo é que me sinto mais forte!
bjs

Olá!
No ano passado no verão (passado um ano de me divorciar) decidi ir com a minha filha uma semana para Mallorca... Dei por mim a certa altura ligar para a minha irma a chorar q me sentia pessima... o tal abandono. Tudo aos pares e n casais felizes com os filhos... Os primeiros dois dias foram complicados mas depois aproveitei ao maximo. Este ano não vou a sitio nenhum em especial, mas ando com a nina para todo o lado ja sem "preconceito" nem medo dos olhares!!!

Com tempo...tudo se resolve!

Beijinho