O tempo que o pai fica sem ver os filhos

posso meter a colher??
é que tenho toda a experiência nisso!
não conheço o meu pai e não sinto qualquer necessidade disso... mas também eu sou muito independente, até á minha mãe sou ligada q.b., nunca fui de ter que vê-la todos os dias ou ligar... não sei se é por isso mas o que é um facto é que estou-me nas tintas para quem nunca me quis conhecer e nunca moverei uma palha nesse sentido... e olhem que o meu pai vive na mesma cidade que eu...

Arisca e jb, não se me contive... este assunto é demasiado triste para mim... e não consigo evitar vir ler...

Analu clap, clap

Podes e deves

Eu gosto de ouvir as outras opiniões mas neste caso falo sem conhecimento de causa. Não me aconteceu, falo do que penso...

Grande testemunho da primeira pessoa Analu!

Claro que agora poderiamos passar para a parte psicologica da questão...


Maria,

Pois... se calhar vontade para chegares ao pé dele e lhe dizeres o grande m****s que é não te faltaram, nalguma altura da tua vida. Ou se calhar nem por isso!

Maria, há escolhas que fazemos, outras que fazem por nós. Resta-nos saber viver com elas da melhor forma e o tempo ajuda em muita coisa, embora não possa nunca mudar a realidade.

Arisca, essa do tempo, deve ser verdade e longe de mim duvidar em momento algum de ti... muita gente fala nisso do tempo... eu não devo é ter os relogios no mesmo fuso ou o catano.

(obrigada)

jbsn

olha, só para me conheceres um pouquinho, sou extrovertida, alegre, adoro as minhas amigas, adoro o meu filho, adoro o meu gajo, mas principalmente adoro-me e adoro viver...
talvez por isso, as pessoas que me rodeiam são só um complemento ao meu bem estar!
como tal, que está faz falta, quem não está paciência... não me faz falta!
além disso, não tenho apetência para o sofrimento, não sei viver no sofrimento, então, tudo o que seja um potencial motivo para tal, é logo eliminado da minha memória

@Analu

Admiro a tua posição!

mariasemsaida escreveu:

Arisca, essa do tempo, deve ser verdade e longe de mim duvidar em momento algum de ti... muita gente fala nisso do tempo... eu não devo é ter os relogios no mesmo fuso ou o catano.

(obrigada)

Podemos por favor ter calma?

Podemos relativizar?

Podemos?
huh???


ps: say where.say when.

analu escreveu:

jbsn

olha, só para me conheceres um pouquinho, sou extrovertida, alegre, adoro as minhas amigas, adoro o meu filho, adoro o meu gajo, mas principalmente adoro-me e adoro viver...
talvez por isso, as pessoas que me rodeiam são só um complemento ao meu bem estar!
como tal, que está faz falta, quem não está paciência... não me faz falta!
além disso, não tenho apetência para o sofrimento, não sei viver no sofrimento, então, tudo o que seja um potencial motivo para tal, é logo eliminado da minha memória

Muito bem!

Duas verdades:

- Dadas as devidas circunstâncias toda a gente nos desilude;

- Eu posso contar só e apenas comigo mesmo, tudo o que venha do exterior será bem vindo, mas considerado extraordinário.

Triste? Acho que não! Sobretudo muito libertador!

jbsn

jorge na mouche! tu és o teu próprio pilar de força... o resto... é isso mesmo, o resto...

Jorge aka Joker escreveu:

Muito bem!

Duas verdades:

- Dadas as devidas circunstâncias toda a gente nos desilude;

- Eu posso contar só e apenas comigo mesmo, tudo o que venha do exterior será bem vindo, mas considerado extraordinário.

Triste? Acho que não! Sobretudo muito libertador!

Não estou completamente de acordo com o q dizes...
Talvez mais do q todas as pessoas potencialmente nos desiludirem, sejamos apenas nós que nos iludimos pelas expectativas q criamos delas... sobretudo porque tendemos a avaliar os outros por nós próprios e com base nas nossas experiencias de vida individuais....

Contar apenas com poderá ser libertador... mas acredito q impossivel para uma vida q se espera plena. Um homem NAO é uma ilha e a politica do "orgulhosamente sós" não deu propriamente os frutos q se esperava.

barbarella escreveu:

Não estou completamente de acordo com o q dizes...
Talvez mais do q todas as pessoas potencialmente nos desiludirem, sejamos apenas nós que nos iludimos pelas expectativas q criamos delas... sobretudo porque tendemos a avaliar os outros por nós próprios e com base nas nossas experiencias de vida individuais....

Contar apenas com poderá ser libertador... mas acredito q impossivel para uma vida q se espera plena. Um homem NAO é uma ilha e a politica do "orgulhosamente sós" não deu propriamente os frutos q se esperava.

Sem dúvida que tem a ver com as expectativas e elas provêm da nossa dependência / necessidade de algo dos outros. Enquanto dependeres disso para te sentires plena vais estar sempre na iminência de deixares de o ser.

É óbvio que esta é uma opção pessoal de cada um e que não é constante ao longo do tempo...

Quanto ao orgulhosamente sós, também não me agrada muito, até porque lembra um pouco o onanismo (ups! será que é asneira?!)...

Jorge aka Joker escreveu:

Sem dúvida que tem a ver com as expectativas e elas provêm da nossa dependência / necessidade de algo dos outros. Enquanto dependeres disso para te sentires plena vais estar sempre na iminência de deixares de o ser.

É óbvio que esta é uma opção pessoal de cada um e que não é constante ao longo do tempo...

Quanto ao orgulhosamente sós, também não me agrada muito, até porque lembra um pouco o onanismo (ups! será que é asneira?!)...

Mas lá está... não são os outros q te desiludem, tu é q fazes maus julgamentos de caracter ''

Quanto ao onanismo discordo de novo... afinal, tem q se dar o devido valor a algo q está sempre a li à mão...''

barbarella escreveu:

Mas lá está... não são os outros q te desiludem, tu é q fazes maus julgamentos de caracter ''

Quanto ao onanismo discordo de novo... afinal, tem q se dar o devido valor a algo q está sempre a li à mão...''

Pois, mas:

- o carácter pode não ser completamente visível até passar por aquela situação em específico (por isso falo em dadas as devidas circunstâncias);

- o nosso julgamento pode estar toldado pelos sentimentos que temos por aquela pessoa, não nos permitindo ver essas características.

Ou seja, o nosso julgamento pode ser muito falho!

Onanismo... à mão... tá bonito! Já não bastava as bocas acerca de homens, agora vão começar acerca de mãos! OMG!!!!

Jorge aka Joker escreveu:

barbarella escreveu:

Mas lá está... não são os outros q te desiludem, tu é q fazes maus julgamentos de caracter ''

Quanto ao onanismo discordo de novo... afinal, tem q se dar o devido valor a algo q está sempre a li à mão...''

Pois, mas:

- o carácter pode não ser completamente visível até passar por aquela situação em específico (por isso falo em dadas as devidas circunstâncias);

- o nosso julgamento pode estar toldado pelos sentimentos que temos por aquela pessoa, não nos permitindo ver essas características.

Ou seja, o nosso julgamento pode ser muito falho!

Onanismo... à mão... tá bonito! Já não bastava as bocas acerca de homens, agora vão começar acerca de mãos! OMG!!!!

Fico feliz q me dês razão. Será caso para dizeres leva lá a bicicleta...''

barbarella escreveu:

Fico feliz q me dês razão. Será caso para dizeres leva lá a bicicleta...''

Na, na!

Essa sou eu que faço!

Mas se quisres trocamos... tu dás-me a foto da moça zira e eu dou-te a bicla (olha que o sersan está mortinho por ficar com ela... queria fazer lá umas alterações... )!

sós????? quem falou em estar só???? eu quero tudo muito pertinho até porque está um frio de rachar, brrrrrrrrrr
agora, são complementos ao meu bem estar, à minha felicidade... mas não depende deles! jamais!!!!
se eu volto a penhorar a minha felicidade neles, que faço quando partirem?????
ahh pois é!!!

Bom dia,

Eu estou divorciada faz 5 anos em Outubro.
O meu filhote tinha 20 meses na altura da separação.
Todo o divorcio foi de comum acordo, pois a situação de vida era insuportavel. Eu já tinha pedido o dovorcio 2 x pelo menos e o sr dizia sempre que ia mudar. Até que ele próprio pediu e eu imediatamente disse que sim e logo o dia seguinte fomos á Conservatória.
Até os papeis sairem tudo corria pelo melhor e ele ficou presente na vida do menino. Quando queria estar com o menino avisava e ia buscar o menino à escola.
Depois de os documentos do divorcio sairem definitivos tudo alterou. E quando eu levava o menino a ver os avos ou o pai, era o proprio pai que me acusava de querer virar a familia contra ele. Inckusive quando o meu filhote dizia papá eu ligava para o pai e passava o telefone ao menino, mas o pai começou a pedir que não o fizesse porque se sentia incomodado.
O pai combinava depois dias para ir buscar o filho e não aparecia nem dizia nada, lá ficavamos nos horas á espera e quando eu ligava a saber se sempre ia buscar o menino, lá ele me dizia que se tinha atrasado e aparecia horas depois ou nem aparecia.
Quando de facto levava o menino, depois deixava o menino de 2 anos num café, onde ele além de ser GNR dizia que trabalhava com uma sócia por forma a ter mais $. O que acontecia era que depois ele não estava com o filho e portanto eu pedi-lhe que levasse o menino apenas quando tivesse tempo para que o filho usufruisse da presença dele e tivesse partilhas de momentos com ele.
A resposta dele foi que tinha total confiança na socia que tinha 2 filhos e que portanto ele deixava o menino com quem ele quisesse e que eu nada tinha a ver com isso.
A pensão de alimentos pagava quando lhe dava jeito e despesas médicas e escolares embora estivesse descrito que pagava 50% nunca pagou, pondo em causa tudo e mais alguma coisa.
Começou a retirar o menino da escola sem o meu consentimento nem sequer me dando conhecimento e no dia de levar o menino ou não aparecia ou o menino vinha fora de horas.
Começei a pedir que o acordo fosse cumprido sendo que, o local do ir buscar o filho era em casa de 15 em 15 dias ás sextas ás 17 e levar o menino a casa no domingo ás 21h.
A situação piorou e entre roubos de bens, tentativas de atropelamento, ameaças e chamar nomes (na presença do menino) tudo e mais alguma coisa aconteceu.
Tentou-se várias vezes chamar o pai do menino á razão mas ele dizia sempre que eu sou maluca e que me tirava o filho e que apresentava testemunhas em tibunal a dizer que eu faço mal ao menino.
Uns dias aparecia para levar o menino e outros não aparecia nem avisava. Nas férias de 2007 e 2008 sem qualquer aviso pegou no menino num fim-de-semana e esteve + de 15 dias sem aparecer nem me permitindo qualquer contacto com o menino.
Em Setembro de 2008 escreveu carta para o tribunal a dizer que nunca mais ia buscar o filho e que tinha tido uma filha e tinha que lhe dar atenção.
Em Março de 2009 escreveu carta a informar que queria nesse fim-de-semana ir buscar o filho e assim foi, no proprio dia (sexta em que recebi a carta) o menino foi com o pai e voltou no Domingo.
Em Abril fomos á comissão de protecção de menores e pediram para levar o menino. Este esteve mais de 3h á espera que saissemos da sala com o senhor da comissão, isto porque como o pai tinha dito que nunca mais ia buscar o filho e alegava que era por minha causa então o menor poderia estar em risco devido aos conflitos dos pais!
Nas 3 horas que o menino esteve fora da sala o senhor tinha levado uma visinha que ficou com o menino e entretanto a mulher do pai ligou e prometeu que lhe dava brinquedos e doces se o menino fosse lá jantar (verbalizado pelo menino assim que a reunião acabou e eu cheguei ao pe dele) eu disse que então se o Daniel queria ir jantar com o pai que fosse mas que o mais tardar ás 21h estivesse em casa porque no dia seguinte teria escola.
Quando o pai o foi buscar disse que nunca mais o ia buscar, pois já tinha conseguido o que queria (mostrar na comissao de protecção de menores que tinha uma relação com o filho).
Não voltou a aparecer embora continuasse a escrever para o tribunal que adorava o filho e que eu era maluca.
Depois de me andar a presseguir(como costume) em Setembro de 2009 tentou num a dessas presseguições atirar com o meu carro para fora da estrada, não aguentei mais e passei a vir viver com o meu companheiro para o Porto. Inscrevemos o menino numa escola e comunicamos ao tribunal a alteração de morada e de escola, pois tornou-se insustentavel a vida controlada por ele diariamente e as tentativas de tirar o menino a meio da escola sem depois nem contribuir com a parte monetária nem de convivencia com o filho. O tribunal colocou as tecnicas da segsocial presentes nas entregas do menino quer quando vai para o pai, quer quando vem do pai e elas fazem esse trabalho mas bastante contrariadas tendo já por diversas vezes dito que não têm meios para o fazer.
De Outubro de 2009 a Dezembro 2010 o pai apareceu 7x e nunca entregou o menino ás 21h (está estipulado ás 21h com tolerancia até ás 22h para se houver algum imprevisto na viagem) o menino chega sempre ás 22h.
Como vem sendo hábito desde o inicio vem totalmente com o rabinho assado, roupa suja (o pai nega-se a levar outra roupa para o menino porque diz que tem nojo da roupa da casa da mãe), tem que tomar banho, jantar e dormir, antes das 23/24h não está deitado.
Agora com 6 anos começou a fincar mais o pe e a dizer que não quer ir, pois fica o dia todo no café e o pai não brinca com ele, que só ralham com ele e nunca com a irmã, que pede carninha e que lhe dão biscoitos e que chega a ficar em casa sozinho a tomar conta da irmã!
Embora sempre que ele me dizia estas coisas e muitas outras eu tentasse desvalorizar e na vez seguinte quando o pai aparecia e ele me dizia que não queria ir eu dissesse sempre que ia correr melhor e que ele tinha que ir para o pai que coitadinho vinha de tão longe para o vir buscar, o meu filho começou a fincar mesmo o pé a a dizer que não quer ir e que quer que eu o ajude. Da ultima vez veio com tanta falata de higiene que tivemos que ir ao hospital e ele teve que tomar 3 medicamentos pois o rabinho estava tão assado que queria pomada mas nem me deixava lavar nem mexer, mal se conseguia sentar.
O pai apareceu agora mes e meio depois. Antes de vir buscar o menino foi á escola dele dizendo que só `hà 1 mes sabia que o filho ali estava a professora acedeu a uma conversa rápida com ele desde que ele não tentasse tirar o menino da escola e ele respondeu que não porque nem sequer o queria ver pois se o visse o menino iria querer sair dali com ele!
O pai nada perguntou quanto ao desenvolvimento e vivencias do filho mas a principal preocupação foi saber quem levava o menino á escola e a que horas e que ia buscar o menino a escola a que horas.
Quando o pai chegou o menino voltou a pedir-me ajuda para não ir e eu expliquei que não podia dizer isso e o menino disse que queria dizer ás assistentes sociais mas que já tinha dito 1 x e que elas não o ouviam eu mais uma vez tentei perceber pq ele não queria ir e ele voltou a repetir que não lhe davam banho, que se magoava e ninguem tratava dele e que fica sozinho em casa com a irma ou no café o dia todo, eu pedi que se acalmasse e pedi á dra que entrasse, a qual com alguma relutancia la acedeu e assim que chegou a nossa porta pegou no braço do menino, o menino disse que não queria ir eu eu pedi que entrasse pois ainda não eram horas e o menino estava a acabar de se preparar, pelo que ela poderia ajudar a acalma-lo enquanto eu o arranjava.
O menino disse á Dra porque não queria ir e chorava baba e ranho sem nunca m largar eu pedi que se acalmasse e ele pediu que eu não o obrigasse a ir eu respondi que não o ia obrigar mais e que se ele quisesse ir iria e se não quisesse, atendendo ao que estava a comprovar que não se sentia lá bem ( e de facto eram motivos preocupantes) então eu não o iria obrigar. Pedi que ele fosse falar pelo menos com o pai e ele não quis. A Dra foi falar com o pai e o menino continuava muito nervoso só a chamar por mim que estava ali ao lado dele. A Dra voltou e pediu que ele fosse dar um beijo ao pai que tinha vindo de longe ele disse que só ia se eu fosse com ele e eu acedi. pegou no ursinho e nunca largou a minha mão e dizia até á porta do condominio que ele ia gritar eu respondilhe que não precisava de ter medo que o pai não lhe ia gritar e que se isso acontecesse nos viriamos embora. Chegando á porta ele não queria ir ao colo do pai e eu pedi que lhe desse um beijo e conversasse com o pai. o menino agarrou a minha mão com mais força quando o pai lhe pegou ao colo e ele nunca largou a minha mão. O pai disse-lhe para ele ir que estava lá a irmã e o D (filho da madrasta) e o menino disse que não queria ir com ele porque aqui é que se sentia bem. A dra perguntou se da proxima vez o pai poderia voltar e ele disse que não sabia e após insistencia disse que sim.
Assim que voltamos a entrar na nossa casa o menino parecia outro e com toda a calma e sem choro e disse-me "obrigada mãe por me teres ajudado!".
A Dra ligou depois na segunda a dizer que queria falar comigo e com o menino. Fomos lá ontem e pediram para 1º falarem só comigo (ainda bem que tinha levado o avô afectivo do menino que ficou cá fora com ele). Lá dentro senti sempre que me estavam a acusar como se fosse eu que não permitia as visistas do pai do menino. Perguntaram-me o porque do Daniel ter mudado de querer ir com o pai para a última vez não querer e eu voltei a explicar tudo e que inclusive o proprio menino estava a dizer que o deixam em casa sozinho e que eu já nas outras reuniões tinha referenciado as situações e que lhe dizia sempre que ele tinha que ir e que tudo ir correr melhor, mas que desta vez não o tinha conseguido convencer como a propria tecnica presente tinha visto que o menino não queria mesmo ir. Expliquei que o ideal era o pai vir buscar o menino com frequencia certa e passar mesmo esses dias a ter vivencias com o menino e que inclusive tinha perguntado ao menino se gostaria por exemplo que o pai viesse ao sabado passar o dia com ele e assim o vindo buscar de manhã e trazendo á noite (porque ele diz que sonha que está na caminha dele e que depois sabe que não está e fica triste e porque diz também que o pai não lhe dá atenção) se assim se o pai passasse o dia todo com ele se o menino já aceitava ir e o menino disse que não.
A resposta das tecnicas foi que já ao Domingo tinha que se alterar ( o que já tinham dito por diversas vezes) e que por isso não passariam a estar presentes ao Sabado porque não têm meios. Ora pergunto-me eu mais uma vez, o que está em 1º lugar o superior interesse da criança ou o das tecnicas que não querem trabalhar ao fim-de-semana?
Enfim expliquei as minhas preocupações e que nem a morada que o pai apresenta é a morada onde mora de facto nem nunca ninguem se preocupou em ver em que condições está o menino nem em tentar que de facto o pai fosse um pai para o menino e tivesse vivencias com ele e que de facto eu não posso obrigar o pai a brincar com o filho mas posso apoiar o meu filho quando ele me pede.
Depois quiseram falar a sós com o meu menino de 6 anos, ele não queria mas deram-lhe uma caneta com um boneco e ele lá acedeu. À saida o menino corria ás voltas por tudo o que era lado e eu perguntei ás tecnicas se tinha corrido tudo bem e elas disseram sim até á proxima.
Chegados os carro o menino disse que tinha dito que as dras queriam que era que da proxima vez ia para o pai mas que ele não queria ir. Ao que eu lhe respondi que se tinha dito que iria teria que ir. Chorou, berrou e repetiu constantemente que não queria.
Liguei para a Seg Social para saber afinal o que se estaria a passar, a Dra que era a psicologa já tinha saido e falei com a que é jurista (advogada? não sei bem) ao que me respondeu que o menino tinha confirmado que das outras vezes tinha ido para o pai porque eu o obrigava a ir mas que depois de ele ter dito o que queria eu já não o obrigava a ir, ao que elas lhe tinham explicado que tinha que ir porque ele é pai e o menino respondeu que não porque o deixam sozinho com a irmã em casa ou o dia todo no café e porque o deixam sujo e lhe doi o rabinho e não cuidam dele quando cai, mas que então lhe prometeram que iam falar com o pai e que da proxima vez o pai já ia brincar com ele e dar-lhe atenção e se ele já ia ao que ele disse que sim e portanto para eu lhe dizer a mesma coisa.
O menino continuou-me a pedir ainda de noite para eu não o obrigar a ir pois ele não quer ir....
Afinal o que se passa aqui. Como ajudo eu o meu filho?
Estou cansada de tudo isto e peço desculpa pelo grande desabafo mesmo assim muito mais haveria a dizer mas o omentário já vai longo.
Gostava de receber diversas opiniões... tento não me enervar até porque estou gravida e o meu rebento não pode ser prejudicado, mas não posso deixar o meu menino lidar com tudo isto sózinho!

FA escreveu:

caramelo escreveu:

quem disse k o pai é quem da a queca?

O tribunal... para aqueles que têm de passar por lá. Deu a queca, logo tem direitos... Os deveres, fica uma mãe (falo do meu caso) o resto da vida à espera que o interveniente nessa queca os cumpra...

depois é pena é que umas vezes queriam estar com os filhos e outras não e ainda venham dizer que não estão com os filhos porque a mãe não deixa (enfim fica sempre bem)

Asofia, tadinho do teu menino. Pelo que percebi, da conversa final havida entre as assistentes e o teu filho, ele próprio disse que não queria ir para casa do pai e quais as razões, correcto? Pede ao teu advogado para ter acesso ao relatório dessa conversa, que comprova o que o menino sente e como é tratado em casa do pai. Com esse relatório na mão tenta falar com o curador de menores do tribunal em causa. Ele vai perceber que não é com um simples pedido ao pai "veja lá se trata o menino melhor e lhe dá atenção e cuida da higiene dele" que as coisas vão melhorar. O menino tem apenas 6 anos e tem noção clara que sofre de negligência por parte do pai. Pergunta ao teu advogado se não há lugar a queixa-crime contra o pai, e a proibir de vez as visitas sozinho. Passa a ter contacto com o filho sempre na tua presença.

Sim. Percebeste bem. E hoje incrivelmente o pai voltou para vir buscar o menino (digo incrivelmente porque por exemplo no ultimo ano veio 7 vezes e agora de repente veio 2x seguidas).
O menino mais uma vez não queria ir e as assistentes obrigaram, a muito custo o meu menino a ir, pois mesmo depois de dizerem que o pai ia brincar com ele , o menino disse que não queria ir. Lá foram brincando com ele e dizendo que ele tinha que ir e que a mãe cá ia continuar á espera dele. O menino sempre a dizer que aqui é que se sentia bem e que não queria ir, mas elas não foram embora e disseram para ele escolher um brinquedo misterioso para levar e depois voltar a trazer.
O menino pegou num brinquedo e logo de seguida disse "mas eu levei um brinquedo 1x e ele tirou-me o brinquedo eu não levo se não ele fica com ele e nao me deixa brincar" mais 1x a assistente disse que isso não ia acontecer e ele lá foi.
Sinto-me mal, muito mal por não ter mandado as assistentes embora e ter deixado que enganando-o com a brincadeira o menino lá fosse.
Sinto que não apoiei suficiente o meu filho que ficou sem saber o que havia de fazer.
Tenho medo, medo que o meu filho depois veja que afinal mesmo as assistentes falando com o pai, este não brinca com ele, bem como o dito pai lhe tire o brinquedo e lhe encha a cabeça dos disparates do costume.
Tenho medo que o meu filho venha depois com medo de falar.
Tenho medo que o meu filho volte a não ter comida quando tem fome, volte a ser deixado sozinho, volte a ser negligenciado.
Tenho medo, medo que mesmo que desta vez assim não seja, com o passar do tempo o pai se volte a cansar do menino e mais tarde volte a fazer o menino passar por tudo o que já passou.
Tenho medo, medo de o meu filho sentir que vai porque tem que ir e que eu não o apoiei como devia ter apoiado...