Segui este programa na altura. Tenho uma filha de 4 anos e quero apresentar um pouco (muito pouco) da minha situação e quero lembrar que existem bons e maus pais, boas e más mães, separados ou não:
Eu sou sistematicamente impedido de estar com a minha filha, e posso garantir, que há mães com uma grande imaginação para o fazer.
Já fui a tribunal, queixar-me e fui pressionado por parte da juíza para desistir das queixas contra os incumprimentos sucessivos da mãe. Com o argumento de tentar promover uma boa relação entre progenitores.
Posso afirmar que fui beneficiado pelo novo acordo de poder paternal, que na altura se acordou, pena que este nunca fosse cumprido.
Tenho o direito a estar com a minha filha aos dias de semana, sempre que o entenda, entre as 18:30 e as 21:00, durante 1 hora, desde que avise a mãe no dia anterior (isto nunca foi cumprido) É pena pena que assim seja, pois eu e a mãe da minha filha moramos perto, o que permitiria esta realidade.
No entanto por parte da mãe não há qualquer problema e vir-ma trazer sem qualquer aviso às 22:00 para que eu passe a noite com ela. Eu sempre me disponibilizei para que a minha filha ficasse comigo durante a noite, mas quero conviver com ela e não é às 22:00 que eu o vou fazer.Sempre facilitei a convivência com a mãe durante as minhas férias, ou até durante os fins de semana que está comigo.
Tenho o poder paternal partilhado, no entanto a mãe já impediu que eu a visitasse no infantário, e inclusive que eu a fosse lá buscar. Neste caso, como é a mãe que tem a guarda da nossa filha, a directora do colégio alega que é esta o encarregado de educação, acatando todas a ordens dela.
Como já me queixei ao tribunal há mais de um ano, fartei-me e fui buscar a minha filha ao referido colégio, mas toda a situação que se gerada não é benéfica para a minha filha, com a educadora a pedir-me para que eu não a leve e a tentar obstruir a nossa saída.
Não quero sujeitar mais a minha filha a este tipo de situações, mas a verdade é que nem me deixam falar com ela ao telefone, já assisti à minha filha a perguntar à mãe se pode estar comigo e a ser maltratada por isso.
Resta-me esperar para ir a tribunal e ter a sorte que não apanhar um daqueles juízes sem sensibilidade para estas situações