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divórcio, separação, filhos, apoio emocional
 
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 o aproximar do fim...

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AutorMensagem
dnvg
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Masculino
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o aproximar do fim... Vide
MensagemAssunto: o aproximar do fim... o aproximar do fim... EmptySáb Jul 05, 2014 7:12 pm

Viva,

estou actualmente naquele período doloroso de pré-divórcio, onde tudo me passa pela cabeça e onde existe uma grande luta interna entre o lado que quer sair do barco o mais rapidamente possível e o outro lado que quer continuar a remar, ainda que com a maré muito forte.

Estou actualmente casado há 9 anos com 3 de namoro e tenho um lindo filho de 2 anos, bastante traquinas mas que é um fofo e que transmite muito carinho e empatia por onde passa.

A relação no inicio aparentava estar bem, com altos e baixos como todos os casamentos e algumas discussões pelo meio. Nas discussões era quase sempre eu que cedia pois ela queria sempre fazer as coisas à sua maneira. Mas lá se ia vivendo confortavelmente com a rotina diária e férias.

O problema na relação complicou-se com o nascimento do nosso filho, que por questões de presença contínua e doença precoce acabou a desviar toda a atenção da mãe para o seu cuidado.

A minha esposa simplesmente passou a ser mãe galinha e passou a proteger a cria com dentes e unhas, mesmo que para isso entre em discussões com o marido. Tudo bem, isso até aceitei como normal. Muitas discussões se geraram porque ela queria fazer as coisas à maneira dela, mesmo contra ordens médicas.

Enfim, a criança foi crescendo e estas questões foram-se atenuando.

Relativamente à relação em si...o sexo reduziu bastante, 1 vez por mês, isto quando havia vontade da parte dela, sempre cansada ou sem vontade. Quando havia, só em posição missionário (e algumas variantes), nada de preliminares (sim, ela não gosta de preliminares...) e da forma mais monótona possível. Só de luz apagada.

Para além disso ela tem mau feitio e após o nascimento este...piorou muito mais. Ao longo do tempo tenho tentado falar com ela sempre tentando fazê-la ver que a forma dela falar e agir não são as mais correctas, ao que ela dificilmente acede e que passado algum tempo volta tudo ao mesmo. Quando falo em mau feitio refiro-me a bocas foleiras e que magoam (e puxam coisas do passado), constante falta de paciência, responde com sete pedras na mão a qualquer pergunta e é de se chatear por coisas insignificantes, mesmo que tenham sido feitas por mim com boa intenção. Se houver 2 formas de interpretação de um evento, ela escolherá sempre o lado mau. É explosiva e bastante directa a dizer as coisas, mesmo que doam. Exige muito dos outros, mas para si ninguém lhe pode exigir nada.

Para além disso é uma pessoa com muito pouca iniciativa, sobretudo para sair, só sabe dizer não às minhas propostas. Prefere ficar em casa, a dormir ou nos seus afazeres. Cada vez mais noto que temos menos coisas em comum, que temos feitios e interesses completamente distintos. Eu calmo e ponderado, ela instável e precipitada. Gosto de cinema e música, ela não liga nada a isso. Não tem hobbys que lhe conheça sem ser o Facebook. Não gosta de animais, eu já gosto, sobretudo de cães (algo que ela abomina). Costuma-se dizer que pólos contrários se atraem, mas julgo não ser este o caso...

Para ajudar à festa a gravidez trouxe-lhe um enorme aumento de peso e volume, que após o nascimento não baixou. Não se preocupou com o excesso e acha que está muito bem assim, ainda que quase toda a roupa não lhe sirva. Quando se despe à noite ou quando estamos na praia já me custa a olhar para ela, com o seu duplo avental na barriga ou o duplo queixo, bem como as costas em forma de corcunda. Perdi quase todo o desejo sexual por ela. Está tudo bem no entender dela...

Tentei fazer-lhe ver a situação e fazer alguma coisa para mudar, através de dieta e ginásio, ao que rapidamente se recusou e que eu é que tinha de a aceitar como ela estava. Outro péssimo hábito dela é não se saber vestir, anda sempre com as peças mais básicas que encontrar (calças de ganga e t-shirt por ex), apenas e só se veste um pouco melhor para o trabalho. Nem nas ocasiões especiais entre nós se digna a colocar uma pecinha que me agrade. Nada. Isto denota um total desleixar na relação e sobretudo um deserespeito por mim. Trata-me muitas vezes abaixo de cão e por vezes em frente a amigos em comum. Está sempre a resmungar com tudo e com todos, sempre a criar conflitos com as pessoas. Nada está bem para ela e ninguém é pessoa de bem para ela.

Eu sou uma pessoa educada e muito raramente insulto ou provoco as pessoas e tento jogar com a razão. Ao nível físico sou bem parecido e com corpo atlético, musculado e bem definido (tipo David Beckham). Julgo que sou nada de deitar fora e tento cuidar minimante da minha aparência.

Ajudo o que posso em casa, tiro e ponho a loiça na máquina, estendo a roupa, cozinho, ponho o lixo na rua, faço as camas, aspiro, cuido da criança, visto-a de manhã e dou-lhe banho à noite, mudo-lhe as fraldas sem problema, entre outras tarefas. Faço bricolage e reparações em casa e nos automóveis.

Não tenho mais nenhuma pessoa na minha a não ser ela, por isso traição não passa pela minha cabeça.

Com toda este stress e rotina diária (acordo às 6h todos os dias) tentei apimentar um pouco a relação e tentar fugir à rotina comprando-lhe uma lingerie engraçada...assim que a recebeu, desdenhou a oferta e nunca a usou. Tenho também tentado colocar o miúdo na casa da sogra periodicamente para ficarmos sozinhos, ao que ela respondeu com um rotundo Não! Chega a casa, é dar banho, jantar e cama directamente com a criança.

Fizemos 9 anos de casado há poucos dias e ela foi ter comigo como veio do trabalho, sem nada a acrescentar para mim, nem roupa, nem lingerie, nem maquilhagem. Tivemos um óptimo jantar de marisco com direito a bouquet de flores entregues directamente no trabalho. Metemos o miúdo na sogra por insistência minha e chegados a casa...nada. Vestiu o pijama velho de sempre e virou-se para o lado como se estivesse totalmente cansada do dia. Para ela foi como se fosse um dia como os outros.

Fiquei chateado com ela e acabámos por discutir nesse dia, não chegando a nenhum consenso. Eu fui dormir para o sofá. Ela simplesmente diz que não tem nada a retribuir e que se eu tiver mal, que me mude. Escusado será dizer que virámos costas e até agora tem sido apenas falar o mínimo indispensável.

Por estas e muitas outras razões aqui não enumeradas vejo-me na eminência de tomar uma decisão complicada de terminar 9 anos de relacionamento debaixo do mesmo tecto. Com um filho pequeno em comum vai custar-me imenso sair de casa, mas estou de tal forma desesperado que não vejo outra alternativa...o pior é que ainda gosto dela.

O que vocês acham? Estarei a fazer uma tempestade num copo de água? Ou devo colocar-lhe um par de patins o mais rapidamente possível?
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Didix
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Didix

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o aproximar do fim... Vide
MensagemAssunto: Re: o aproximar do fim... o aproximar do fim... EmptyDom Jul 06, 2014 3:18 am

Tenta  ter uma conversa sincera e calma com ela explicando lhe tudo o que estás a sentir ... diz lhe mesmo que se o seu comportamento não mudar ponderas até sair de casa...

Compreendo te muito bem pois, embora por motivos relacionados com álcool, tive de me afastar de quem amava e por quem, ainda hoje, tenho sentimentos mas não podemos obrigar ninguém a mudar.
  
O teu filho é ainda muito pequeno mas é preferível ter os pais separados mas felizes que juntos e infelizes e mesmo não vivendo na mesma casa podes ser um bom PAI !

Pelo que escreveste pareces me ser um homem e marido atento e sensível pelo que mereces  ser feliz, luta por isso que a vida é demasiado curta ...
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dnvg
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MensagemAssunto: Re: o aproximar do fim... o aproximar do fim... EmptyDom Jul 06, 2014 3:55 am

Olá Didix,

obrigado pela tua resposta...conforta-me...infelizmente já discutimos imenso e já lhe fiz ver inúmeras vezes o problema e nunca chegamos a acordo. Não há cedências por parte dela. Inclusivamente ameacei-a com o divórcio se as coisas não mudassem (cheguei a enviar-lhe os documentos de divórcio por e-mail para lhe fazer ver que não estava a brincar) para melhor.

Nada feito, não muda nem melhora um pouco, nem um esforço, nem uma tentativa...é bastante frustrante para mim ver que tento fazer tudo para a relação ir para a frente e depois há quem não mexa uma palha para manter o andamento. É um esforço inglório e desmotivante.

Quanto ao filho, custa-me colocá-lo nesta posição de estar com os pais separados, muito embora sei que esta é a altura certa em que o impacto vai ser menor no seu desenvolvimento. Gosto muito dele, brinco e interajo imenso e tento ser um bom pai para ele. Acompanhei-o sempre desde a barriga até à actualidade, sou um pai muito presente.

Mas também quero ter uma parte minha na educação dele, o que se torna difícil pois ela não quer que eu ralhe com a criança quando faz avarias. Ela chega a tirá-lo do meu colo ou afastar-me dele quando ele chora por qualquer motivo, fazendo-me passar por otário ou irresponsável. É uma sensação dura sentir isto.

Eu vou à luta, mas apenas não sei para que lado lutar. Por um lado acabo já o sofrimento de uma relação que julgo não ter pernas para andar e inicio outro sofrimento que é o de viver sem o meu filho periodicamente. Por outro tenho sempre esperança que as coisas mudem e ela me dê o valor devido e que as coisas entre nós melhorem, para bem do nosso rebento.

Será o aproximar do fim ou será o fim do sofrimento?
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Didix
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Didix

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MensagemAssunto: Re: o aproximar do fim... o aproximar do fim... EmptyDom Jul 06, 2014 9:00 am

Inevitavelmente, qualquer decisão que tomes, terá consequências que te irão fazer sofrer mas  talvez a que te cause menos sofrimento seja o caminho a seguir...

Será que vale a pena continuares a lutar sozinho?! Parece me, lendo o que escreveste,que o diálogo não vai, por si só, melhorar a relação!

No teu lugar,  uma vez que chegaste a enviar lhe a documentação referente ao divórcio e nada mudou penso que daria um tempo e sairia de casa pois, muitas vezes,só com a distância se sente a falta do outro...

Contudo, os dois devem tentar conversar sem acusações , para que um dia, se tiveres de sair de casa, prevaleça a amizade entre vós e, pelo vosso filho,continuem a relacionar se da melhor forma... e pelo que referiste anteriormente não será fácil...

Escrevo estas frases com perfeita consciência que quando estamos de fora pensamos com a «razão» e não com o coração.  

Durante quase vinte anos tentei mudar alguém...

Acho que foi essa a razão pela qual respondi ao teu post ... quando dizes que lutas mas do outro lado não há resposta...

Quando li o que escreveste achei que estavas a sentir o que eu sentia, o   que estava ali a fazer, para quê continuar a sofrer,mas continuava porque acreditava que um dia tudo ia mudar mas nunca mudou e a felicidade não chegava ...

E fosse qual fosse a minha decisão continuaria infeliz mas lutei e lutei vinte anos até que a situação tomou proporções e contornos que iam contra os meus valores e princípios e decidi afastar me...

Sofri muito mas o tempo atenua a dor e hoje penso como fui capaz de viver assim, de me humilhar, como "perdi" os melhores anos da minha vida com alguém que nunca me mereceu nem lutou por mim...

Julgo que devias falar com alguém que te ajude a ver objetivamente e de uma outra perspetiva a situação ... enquanto isso "desfruta" do teu filhote!
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dnvg
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MensagemAssunto: Re: o aproximar do fim... o aproximar do fim... EmptyDom Jul 06, 2014 11:55 am

Tenho noção do passo que tenho de dar e tenho medo das suas consequências, tanto para mim como para a criança, que é quem menos tem de sofrer do facto dos pais não se entenderem.
Por isso é que estou assim, ser só eu levar a relação para a frente é desmotivador.

Eu quando converso com ela não lhe atiro directamente na cara de forma a magoar, falo com sinónimos e palavras mais subtis e ela entende bem o que quero dizer.

Eu sei que não se deve obrigar alguém a mudar, mas nem peço isso, apenas peço um melhoramento...

Obrigado por me ouvires, ando tão ávido de melhoras na actual situração que qualquer palavra amiga é um tónico para mim.

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funes_mori
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MensagemAssunto: Re: o aproximar do fim... o aproximar do fim... EmptySeg Jul 07, 2014 4:07 am

Viva,

Incrível como o que escreveste, se adapta quase na totalidade à minha situação. E ainda hoje me pergunto, com menos frequência, porquê que as pessoas se transformam tanto com o passar do tempo, e como o surgir de uma nova vida (filho), altera de tal forma o relacionamento dos casais.

Sem querer comparar e dar a mesma receita a todos os problemas, se calhar o melhor mesmo é fazer como a Didix e muitos outros dizem, dar espaço, dar um tempo, provocar afastamento entre os elementos do casal, com a esperança que essa pessoa "melhore", porque mudar acho difícil...e tendo um filho, acho difícil que a atitude dela mude, tinha que haver mesmo um click muito forte! Tinha que haver muita força de vontade e iniciativa da parte dela também. Porque se não houver, ou se fores só tu a remar, já viste que vai ser muito complicado e vais acabar desgastado física e psicologicamente com toda essa situação, e mais cedo ou mais tarde ia voltar a acontecer. Se calhar ela precisa de ajuda (depressão pós-parto, não?), mas como já deu para perceber...não o vai admitir de maneira alguma...

Não existe alguém que vos seja próximo e isento, que possa dar a sua opinião, e quem sabe falar de alguma forma com a tua esposa? É só uma ideia...nesta fase é gastar todos os cartuchos...
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nfs
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nfs

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MensagemAssunto: Re: o aproximar do fim... o aproximar do fim... EmptySeg Jul 07, 2014 6:02 am

Infelizmente muita gente, maioritariamente mulheres com a nascença dos filhos se alteram de tal modo que só se vive para os mesmos, como se não fosse possível ter um relacionamento saudável com o conjuge o que resulta no que vejo.

Eventualmente será mais um divórcio por causa do egoismo das pessoas, que só olham para si mesmas neglegenciando que possam estar erradas, nesse caso, se realmente queres lutar, só mesmo eventualmente uma terapia de casal, sendo que a tua mulher teria de ouvir verdades de outra pessoa que não de ti, e talvez funcionasse.
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dnvg
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Masculino
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MensagemAssunto: Re: o aproximar do fim... o aproximar do fim... EmptySeg Jul 07, 2014 9:08 am

Pois, o que noto claramente é que ela não tem vontade de lutar por mim e pela nossa relação, não faz esforço nem reconhece o problema. Eu sei que não se deve tentar mudar alguém, mas alguém que gosta um do outro faz os possíveis e impossíveis para tentar manter uma relação a funcionar! Pelo menos é assim que eu vejo as coisas, estarei a ser demasiado insensível? O problema estará em mim? Estarei a pedir demais?

Talvez a resposta certa será mesmo eu dar tempo à relação e eventualmente cada um seguir a sua vida...
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Sandra Lua
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Sandra Lua

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MensagemAssunto: Re: o aproximar do fim... o aproximar do fim... EmptySeg Jul 07, 2014 10:59 am

Olá DNVG, bem-vindo

Penso que todas as nossas decisões devem ser ponderadas e muito bem pensadas, no entanto numa relação o esforço não pode ser "solteiro". Há que haver das duas partes um interesse genuíno em que a coisa resulte, e o esforço tem que ser a dois também.
Acho que remar, deves sempre mas, com alguém ao teu lado. A remar contigo. Por muito que se ame o outro, com tanto desgaste e insatisfação, vai chegar a um ponto em que a bomba vai rebentar. E aí vem tudo, o passado, o presente e até o futuro. E a mágoa vai ser ainda maior.
Acho que deves ter uma conversa franca e aberta com ela. Dizeres tudo o que te vai na alma. Deita para fora, e depois decide tendo em conta a reacção dela.
Por vezes as pessoas também se acomodam, e dão o outro por garantido. Pensam que estaremos sempre ali, uma vez que já aturámos tantas pancas. Às vezes é preciso um abre-olhos...
Em relação ao pequenino, ainda é muito pequenino. Tens uma boa relação com ele, faz com que se lembre SEMPRE de coisas boas na vida, com os pais juntos ou separados.
Se não estivermos felizes não conseguimos fazer ninguém à nossa volta feliz.
Aprendi que a vida é curta, muito curta... Mas há sempre temo para nos encontrarmos e sermos felizes (acompanhados ou sozinhos)
Fica bem e força!!!
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dnvg
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MensagemAssunto: Re: o aproximar do fim... o aproximar do fim... EmptySeg Jul 07, 2014 2:14 pm

Sandra Lua escreveu:
Olá DNVG, bem-vindo

Penso que todas as nossas decisões devem ser ponderadas e muito bem pensadas, no entanto numa relação o esforço não pode ser "solteiro". Há que haver das duas partes um interesse genuíno em que a coisa resulte, e o esforço tem que ser a dois também.
Acho que remar, deves sempre mas, com alguém ao teu lado. A remar contigo. Por muito que se ame o outro, com tanto desgaste e insatisfação, vai chegar a um ponto em que a bomba vai rebentar. E aí vem tudo, o passado, o presente e até o futuro. E a mágoa vai ser ainda maior.
Acho que deves ter uma conversa franca e aberta com ela. Dizeres tudo o que te vai na alma. Deita para fora, e depois decide tendo em conta a reacção dela.
Por vezes as pessoas também se acomodam, e dão o outro por garantido. Pensam que estaremos sempre ali, uma vez que já aturámos tantas pancas. Às vezes é preciso um abre-olhos...
Em relação ao pequenino, ainda é muito pequenino. Tens uma boa relação com ele, faz com que se lembre SEMPRE de coisas boas na vida, com os pais juntos ou separados.
Se não estivermos felizes não conseguimos fazer ninguém à nossa volta feliz.
Aprendi que a vida é curta, muito curta... Mas há sempre temo para nos encontrarmos e sermos felizes (acompanhados ou sozinhos)
Fica bem e força!!!

Viva Sandra,

infelizmente conversa franca já a houve diversas vezes, mas quase sempre sem consenso... não a vejo com grande vontade de lutar por mim, o que me faz ainda mais triste.

Quanto ao pequenino irá ter sempre o pai por perto e em todas as alturas que necessitar.

Obrigado pela força Smile
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Sandra Lua
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MensagemAssunto: Re: o aproximar do fim... o aproximar do fim... EmptyTer Jul 08, 2014 7:46 am

Bom dia DNVG,
Penso que na vida também é preciso saber quando desistir. Quando deitar a toalha ao chão!!!
Se apesar de todos os esforços, tudo continua na mesma, talvez esteja na hora de agarrar o touro de frente. Fácil não vai ser, te garanto. Mas cabe a cada um viver a sua vida, e fazer com que cada segundo seja inesquecível. Não suporto o desperdício, e de vida ainda menos....
Terás que tomar um decisão, continuar a empurrar o problema com a barriga não vai resolver nada. Só vai agudizar a situação.
Como sempre, esta é só a minha opinião, vale o que vale... nada
Bjs e fica bem
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analu
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analu

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MensagemAssunto: Re: o aproximar do fim... o aproximar do fim... EmptyQua Jul 09, 2014 5:28 am

Ola DNVG,

O sonho de grande parte das mulheres é casar e ter filhos. Algumas, depois de atingido esse objectivo, dão-se por realizadas e esquecem de investir nas outras áreas da sua vida. Parece ser o caso da tua mulher.
Ela está centrada apenas no filho, consome as energias dela nisso e não está disposta a esforçar-se para manter a vossa relação. Aliás, pelo contrário, parece que leu um manual de "Como acabar com o seu casamento em três tempos" e está a segui-lo religiosamente.
Porque não querer ficar sensual para te agradar, não proporcionar momentos a sós para "namorarem", ser briguenta e mal disposta, esquecer a parte sexual do casal, não tentar compreender-te, ignorar os sinais de luzes que lhe tens feito de que as coisas estão mal... enfim, eu acho que ela já desistiu há muito tempo dessa relação e só tu é que não sabes.
Dizes que ainda gostas dela! Será que gostas é de estar acompanhado? É que são coisas diferentes! Tu pareces ser um homem sensível, com bom carater! E ela é uma tonta porque há poucos assim e não te dá valor!
Nós somos tão altruístas! Gostamos de dar murro em ponta de faca e ainda temos pena é da faca. Gastamos energias e esvaziamos por dentro por quem não merece, por quem nada nos dá em troca, e ainda insistimos em dar mais um pouco, na esperança que algo mude, como se tivessemos uma varinha de condão que fizesse um milagre. Mas os milagres não existem e o que não entendemos é que não está nada nas nossas mãos. Que somos peças do puzzle do outro, que vai jogando com a nossa vida e vontades a seu belo prazer, até que chegamos ao nosso limite ou que o outro se canse e nos chute da sua vida, muitas vezes ainda ofendido, como se o mal fosse nosso.
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nfs
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MensagemAssunto: Re: o aproximar do fim... o aproximar do fim... EmptyQua Jul 09, 2014 6:04 am

Pena que poucas mulheres tenham essa noção que acabaste de escrever analu e que sem dúvida é verdade pelo que tenho vindo a constatar, só que um pouco de humildade para reconheçer as próprias falhas faz falta a muita gente.
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Sandra Lua
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Sandra Lua

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MensagemAssunto: Re: o aproximar do fim... o aproximar do fim... EmptyQua Jul 09, 2014 7:22 am

Adorei esta Analu "Gostamos de dar murro em ponta de faca e ainda temos pena é da faca.", vou roubar...
Como estás? Espero que tudo óptimo. Um BJ ENORME
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Florzinha
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MensagemAssunto: Re: o aproximar do fim... o aproximar do fim... EmptyQua Jul 09, 2014 11:27 am

Olá DNVG. Eu sou a Florzinha e, já cá não vinha há uns tempos.
Talvez por isso tenha lido o que escreveste com especial atenção. E, por razões que se prendem com características do meu feitio (a que alguns chamam de "difícil") reparei em alguns pormenores.
Namoraram 3 anos com 9 de casados e tu sempre cedeste. Porquê mudar agora? O que te passou pela cabeça? Se ela está habituada assim!!!!!!!!!!!!!
O mau feitio já deveria vir de antes do casamento; e mesmo assim gostaste dela o suficiente para casar....
Dizes que ela não tem apetite sexual mas, também dizes "Quando se despe à noite ou quando estamos na praia já me custa a olhar para ela, com o seu duplo avental na barriga ou o duplo queixo, bem como as costas em forma de corcunda. Perdi quase todo o desejo sexual por ela." E achas que ela não repara nesses teus olhares? Nessa tua falta de interesse? A autoestima dela deve estar em alta!!!!!!! Ainda para mais com um David Beckham ao lado a chamar-lhe à atenção!!!
Tu és praticamente um "princípe do lar" e mesmo assim não lhe serves??????
Parece-me que te deve estar a escapar algum pormenor. E parece-me até que a tua mulher também deve andar a sofrer muito e a sua agressividade, mau feitio e refúgio no filho assim o reflectem.
Vocês estão literalmente a olhar para a mesma tela e a verem filmes diferentes. Mas essa é geralmente a parte em que os casais chegam à conclusão que têm de tomar medidas drásticas: separação temporária, terapia de casal, divórcio....
Desculpa a franqueza e a frieza das minhas palavras
Como diz a Sandra, é a minha opinião e vale ZERO
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Sandra Lua
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MensagemAssunto: Re: o aproximar do fim... o aproximar do fim... EmptyQui Jul 10, 2014 3:10 am

Olá Florzinha, que tal? Como estás?
Em terra de mouros tudo bem...
UM BJ ENORME
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analu
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analu

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MensagemAssunto: Re: o aproximar do fim... o aproximar do fim... EmptyQui Jul 10, 2014 5:07 am

Ola Sandra Razz por aqui tudo em alta, sol e praia que mais podemos querer?? beijocas e tu ja vi que tambem estás em cima, q bom, continua assim Very Happy 
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analu
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MensagemAssunto: Re: o aproximar do fim... o aproximar do fim... EmptyQui Jul 10, 2014 5:24 am

NFS, muitos homens queixam-se da falta de interesse das mulheres depois de serem mães. Eu penso que numa fase inicial após o nascimento, que é normal que a libído da mulher esteja em baixa. Afinal, cuidar dum bébé é cansativo, as hormonas ainda andam doidas, o corpo ainda não recuperou a forma e mulher nenhuma se sente uma diva desta forma. E os homens devem entender isto e colaborar. Em TUDO! Ajudar nas tarefas, ajudar com o bébé e esperar que ela tenha disponibilidade para ele. Com carinho, com atenção!
Mas passada uma fase inicial, o casal deve voltar rápidamente a serem "amantes"! Tem de arranjar espaço e tempo para o namoro. Caso contrário, deixa de haver cumplicidade entre ambos e daí ao afastamento é um passo. É que a maioria das mulheres não entende que as relações sexuais unem o casal, porque ao fazer-se amor gera-se um laço pelo outro. Laço esse fundamental para se sentirem ligados um ao outro sentimentalmente! Se quebram este laço, ficam de costas viradas um para o outro e depois, ou separam-se, ou continuam juntos e infelizes, a assobiar para cima como se nada se passasse!
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dnvg
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MensagemAssunto: Re: o aproximar do fim... o aproximar do fim... EmptyQui Jul 10, 2014 8:52 am

Florzinha escreveu:
Olá DNVG. Eu sou a Florzinha e, já cá não vinha há uns tempos.
Talvez por isso tenha lido o que escreveste com especial atenção. E, por razões que se prendem com características do meu feitio (a que alguns chamam de "difícil") reparei em alguns pormenores.
Namoraram 3 anos com 9 de casados e tu sempre cedeste. Porquê mudar agora? O que te passou pela cabeça? Se ela está habituada assim!!!!!!!!!!!!!
O mau feitio já deveria vir de antes do casamento; e mesmo assim gostaste dela o suficiente para casar....
Dizes que ela não tem apetite sexual mas, também dizes "Quando se despe à noite ou quando estamos na praia já me custa a olhar para ela, com o seu duplo avental na barriga ou o duplo queixo, bem como as costas em forma de corcunda. Perdi quase todo o desejo sexual por ela." E achas que ela não repara nesses teus olhares? Nessa tua falta de interesse? A autoestima dela deve estar em alta!!!!!!! Ainda para mais com um David Beckham ao lado a chamar-lhe à atenção!!!
Tu és praticamente um "princípe do lar" e mesmo assim não lhe serves??????
Parece-me que te deve estar a escapar algum pormenor. E parece-me até que a tua mulher também deve andar a sofrer muito e a sua agressividade, mau feitio e refúgio no filho assim o reflectem.
Vocês estão literalmente a olhar para a mesma tela e a verem filmes diferentes. Mas essa é geralmente a parte em que os casais chegam à conclusão que têm de tomar medidas drásticas: separação temporária, terapia de casal, divórcio....
Desculpa a franqueza e a frieza das minhas palavras
Como diz a Sandra, é a minha opinião e vale ZERO

Relativamente ao feitio, este tem vindo a piorar e a roçar o completo desrespeito por alguém que lhe quer bem. O nascimento da criança só veio piorar ainda mais a situação e agora só pensa na criança, defendo-a com unhas e dentes, não me deixando educá-lo sequer. Se eu ralho com ele porque bateu em alguém (sim, ele está numa fase de bater nas pessoas) lá vem ela tirá-lo de mim...

Relativamente ao apetite sexual ela sabe o que eu penso, já tínhamos falado sobre isso. Mas não concordou e até acrescentou se não estás bem, muda-te...
Quanto ao meu físico, já mandou bocas depreciativas, que não gosta e que eu só penso em ginásio (nunca lhe falo sobre ginásio e este é frequentado na hora de almoço, não influenciando em nada da nossa vida).

Se ela ainda reconhecesse o problema e me dissesse que iria tentar, esforçar-se, lutar, eu com toda a certeza não estaria aqui a lamentar-me, até porque eu não sou nada disso.
Tento é arranjar razões para manter o casamento unido, e essas razões estão a escassear...

Obrigado pela tua opinião, todas as opiniões são válidas para mim.
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dnvg
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MensagemAssunto: Re: o aproximar do fim... o aproximar do fim... EmptyQui Jul 10, 2014 9:00 am

analu escreveu:
NFS, muitos homens queixam-se da falta de interesse das mulheres depois de serem mães. Eu penso que numa fase inicial após o nascimento, que é normal que a libído da mulher esteja em baixa. Afinal, cuidar dum bébé é cansativo, as hormonas ainda andam doidas, o corpo ainda não recuperou a forma e mulher nenhuma se sente uma diva desta forma. E os homens devem entender isto e colaborar. Em TUDO! Ajudar nas tarefas, ajudar com o bébé e esperar que ela tenha disponibilidade para ele. Com carinho, com atenção!
Mas passada uma fase inicial, o casal deve voltar rápidamente a serem "amantes"! Tem de arranjar espaço e tempo para o namoro. Caso contrário, deixa de haver cumplicidade entre ambos e daí ao afastamento é um passo. É que a maioria das mulheres não entende que as relações sexuais unem o casal, porque ao fazer-se amor gera-se um laço pelo outro. Laço esse fundamental para se sentirem ligados um ao outro sentimentalmente! Se quebram este laço, ficam de costas viradas um para o outro e depois, ou separam-se, ou continuam juntos e infelizes, a assobiar para cima como se nada se passasse!

Eu nesse aspecto fui e sou um pai muito presente, acompanhei todos os passos da gravidez, fui a todos os exames, assisti ao parto, estive sempre presente em todos os momentos possíveis. E sou eu que o acordo de manhã com um beijinho, que lhe abre a persiana e ligo-lhe a televisão nos desenhos favoritos, que lhe mudo as fraldas, que o visto e calço, que o levo de manhã à avó, que lhe dou banho quando chegamos a casa e o jantar. Mais que isto é difícil fazer...

Eu tentei retomar esse rumo dos amantes mas viu-me ser recusado com a desculpa das saudades do miúdo e da complicação que seria o miúdo ficar na mãe dela (não há complicação nenhuma)...

Confesso que o sexo em si nunca foi grande coisa, nem sexo oral (nela) ou lingerie bonita gosta. Mas nunca me queixei muito, desde que se goste um do outro. Mas monotonia também mata a relação...
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funes_mori
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MensagemAssunto: Re: o aproximar do fim... o aproximar do fim... EmptyQui Jul 10, 2014 9:01 am

Se calhar, inconscientemente, tem algum tipo de "inveja" por tu conseguires ir ao ginásio, por teres tempo para isso, ou gerires o teu tempo de forma a conseguires fazer o que queres, e se calhar, também ela gostaria de ter tempo para isso, e não tem porque...pensa que tem que ter outras responsabilidades, o que é errado. Pode ser que queira que a puxes também para o ginásio e assim conseguir melhorar o aspecto físico e desanuviar. Mas ao mesmo tempo não consegue deixa o filho...
Isto sou eu a tentar arranjar alguma justificação para esse tipo de comportamento, que tem que mudar de alguma forma, e através duma separação ou divórcio é estúpido. É estúpido as pessoas chegarem a esse ponto de ruptura. E tentares, que outra pessoa lhe tente ver a luz, ou a fazer melhorar algum comportamento.
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dnvg
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MensagemAssunto: Re: o aproximar do fim... o aproximar do fim... EmptyQui Jul 10, 2014 9:03 am

Ah, hoje veio-me perguntar porque é que eu não mando já os papéis do divórcio. Diz que se eu não gosto dela como é, feitio incluído, que mais vale cada um seguir para o seu lado...estou perdido.
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dnvg
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MensagemAssunto: Re: o aproximar do fim... o aproximar do fim... EmptyQui Jul 10, 2014 9:05 am

funes_mori escreveu:
Se calhar, inconscientemente, tem algum tipo de "inveja" por tu conseguires ir ao ginásio, por teres tempo para isso, ou gerires o teu tempo de forma a conseguires fazer o que queres, e se calhar, também ela gostaria de ter tempo para isso, e não tem porque...pensa que tem que ter outras responsabilidades, o que é errado. Pode ser que queira que a puxes também para o ginásio e assim conseguir melhorar o aspecto físico e desanuviar. Mas ao mesmo tempo não consegue deixa o filho...
Isto sou eu a tentar arranjar alguma justificação para esse tipo de comportamento, que tem que mudar de alguma forma, e através duma separação ou divórcio é estúpido. É estúpido as pessoas chegarem a esse ponto de ruptura. E tentares, que outra pessoa lhe tente ver a luz, ou a fazer melhorar algum comportamento.

Não sei se é inveja, sei apenas que ela tem tempo para isso se quisesse. Aos dias de semana pouco faz e vai para a cama cedo. Quem faz a comida e arruma tudo sou eu...
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Sandra Lua
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MensagemAssunto: Re: o aproximar do fim... o aproximar do fim... EmptyQui Jul 10, 2014 10:11 am

Eu costumo dizer que só quem está lá dentro, chora, ri, e vive o dia a dia é que sabe, o resto são uma cambada de pessoas a mandar bitaites.
Podemos opinar, dar conselhos, dicas, etc. mas a decisão só pode ser tua. É a tua vida!
No meio de tanta escrita, penso que o que tens que reter é : VALE A PENA??? ELA AINDA VALE A PENA??? AMA-LA??? AINDA A AMAS??? E desculpa, mas aqui esquece o piolho, nunca dará certo manter uma relação só por ele.
Depois de responderes a estas perguntas tens o caminho a seguir. Não adianta por panos quentes. É o feitio, é a gordura, é o ginásio, é a vida... desculpas. Quando se ama não há gordura ou feitio que se ponha no meio. Cada um é como é. E sim, tu conheces o feitio dela desde o inicio. Mas também quase sempre começamos uma relação a pensar que com o tempo o outro muda. Erro crasso. Ninguém muda ou deve mudar por ninguém. As pessoas adaptam-se ás situações, no seu âmago nunca mudam. Mudam as reacções a situações, a forma de ver as coisas. Mas se alguém é intempestivo, será intempestivo SEMPRE.
Ouvi um dia num programa, que é normal as pessoas começarem uma relação com alguém que é a sua alma gémea. Mas com o passar do tempo, ou se luta muito para que o caminho continue a ser o mesmo, ou quando damos por ela, o outro é um estranho.
Todos aqui tentamos sempre amenizar a coisa, e aconselhar ao racionalismo e ponderação. Porque uma separação é sempre dolorosa, e com filhos ainda mais. Mas sou uma eterna romântica, e ainda acredito em finais felizes. Por isso, cruzar os braços nunca.
E sinceramente, pelas tuas palavras, pareceu-me que há mais comodismo que amor de parte a parte. E sem amor nada vale a pena!!!
Fica bem, bj
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analu
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MensagemAssunto: Re: o aproximar do fim... o aproximar do fim... EmptySex Jul 11, 2014 4:21 am

DNVG acho sinceramente que a tua mulher já teve o que queria de ti: um filho!
Como tal, está realizada e não tem vontade de fazer um esforço para que as coisas funcionem. Tal como já disse antes, até parece que está a fazer o contrário, a fazer tudo para detonar a vossa relação. Ela está numa espécie de concha com o filho e não te deixa lá entrar, não fazes parte do núcleo. Daí tenta protegê-lo com unhas e dentes, como se fosses o inimigo. Sente-se sózinha com o filho, a lutar contra ti, sem entender que o isolamento é ela que o faz.
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