Fórum Divórcio
Gostaria de reagir a esta mensagem? Crie uma conta em poucos cliques ou inicie sessão para continuar.


divórcio, separação, filhos, apoio emocional
 
InícioInício  Últimas imagensÚltimas imagens  RegistarRegistar  Entrar    

Compartilhe
 

 Números da Violência Doméstica em Portugal

Ver o tópico anterior Ver o tópico seguinte Ir para baixo 
Ir à página : 1, 2, 3  Seguinte
AutorMensagem
xela
.
.
xela

Feminino
Número de Mensagens : 1238
Data de inscrição : 02/11/2008

Números da Violência Doméstica em Portugal Vide
MensagemAssunto: Números da Violência Doméstica em Portugal Números da Violência Doméstica em Portugal EmptyDom Mar 07, 2010 1:25 pm

Estatísticas simplesmente assustadoras:

[Apenas Administradores podem visualizar links]

A todas/os quanto sofrem com este tipo de violência... seja ela física ou psicológica... NÃO DEIXEM... IMPONHAM-SE... LUTEM... procurem a APAV, sem medos!
Ir para o topo Ir para baixo
xela
.
.
xela

Feminino
Número de Mensagens : 1238
Data de inscrição : 02/11/2008

Números da Violência Doméstica em Portugal Vide
MensagemAssunto: Re: Números da Violência Doméstica em Portugal Números da Violência Doméstica em Portugal EmptyQua Abr 07, 2010 2:52 am

Só este ano já morreram 16 crianças vítimas de violência doméstica em Portugal... ontem... mais uma tragédia:

[Apenas Administradores podem visualizar links]

E agora eu pergunto... que mãe é esta que vê um bebé ser espancado pelo animal que lhe deu o ser e não foge, não denuncia, não faz nada de nada? Fico parva com estas coisas...

[Apenas Administradores podem visualizar links]

Só tenho pena que a justiça em Portugal falhe muito e seja muito branda, porque para este eu encontrava o castigo perfeito.
Ir para o topo Ir para baixo
microchip
.
.
microchip

Masculino
Número de Mensagens : 2751
Data de inscrição : 26/11/2009

Números da Violência Doméstica em Portugal Vide
MensagemAssunto: Re: Números da Violência Doméstica em Portugal Números da Violência Doméstica em Portugal EmptyQua Abr 14, 2010 5:04 pm

Dados de 2009
Violência doméstica já é o quarto crime mais participado [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]



14.04.2010 - 21:21 Por José Augusto Moreira









<blockquote>É o segundo dos crimes mais registados contra as
pessoas, o quarto no total das participações criminais e fez 40 vítimas
mortais durante o ano de 2008.




[Apenas Administradores podem visualizar links]
</blockquote>
Ir para o topo Ir para baixo
tounessa
.
.


Masculino
Número de Mensagens : 2288
Data de inscrição : 12/10/2008

Números da Violência Doméstica em Portugal Vide
MensagemAssunto: Re: Números da Violência Doméstica em Portugal Números da Violência Doméstica em Portugal EmptySeg Abr 26, 2010 2:51 pm

Os juízes já suspenderam o processo a 18 arguidos por maltratarem as companheiras. Isto porque se comprometeram a frequentar o Programa para Agressores de Violência Doméstica (PAVD), da responsabilidade da Direcção-Geral de Reinserção Social. Mais 43 estão em fase de diagnóstico e há uma lista de espera de 95, o que significa que 156 querem aulas para mudarem o comportamento. Isto através do tratamento de reconversão comportamental em 18 meses.

É este o primeiro balanço do Programa para Agressores de Violência Doméstica e que está a ser aplicado a título experimental no Grande Porto desde Setembro. Em seis meses, os juízes pediram a "suspensão provisória do processo ou a suspensão da execução de pena de prisão" de 156 arguidos, o que é classificado como "um sucesso" (ver caixa). No entanto, os responsáveis do programa remetem uma avaliação final para Dezembro de 2011, o fim do PAVD a título experimental.

O objectivo da nova medida é promover "nos arguidos a consciência e assumpção da responsabilidade do comportamento violento e a aprendizagem de estratégias alternativas àquele comportamento", explicam os técnicos da Direcção-Geral de Reinserção Social (DGRS).

Foram formados 40 técnicos de reinserção social para a aplicação do PAVD. São estes que fazem o diagnóstico de cada caso após proposta do juiz e, nesta primeira fase, avaliam os riscos de incidência com instrumentos técnicos, como o guião de entrevista semiestruturada. É nesta etapa que estão 43 arguidos, depois de terem sido dados pareceres positivos a 18.

O Departamento de Investigação e Acção Penal do Porto já recorreu por duas vezes ao novo programa. Os critérios para a suspensão de um processo jurídico estão previstos no Código de Processo Penal e esta tanto pode ocorrer durante o processo como na sentença. "Estamos na fase do projecto-piloto e ainda é cedo para fazer uma avaliação. Suspendemos provisoriamente o inquérito a arguidos que se comprometeram a frequentar acções de sensibilização", disse ao DN a procuradora adjunta do DIAP Maria João Taborda, que acompanha processos de crimes por violência doméstica. O caso dar-se-á por concluído se o arguido cumprir o programa, caso contrário, segue para julgamento.

Os casos aceites pela DGRS são encaminhados para uma rede de suporte comunitário que integra instituições públicas e privadas de diferentes áreas, nomeadamente saúde, saúde mental e Segurança Social. É feita uma intervenção psico-educacional, a que se segue o "controlo de comportamento dos arguidos", medida que pretende contribuir para a diminuição dos riscos de incidência.

Segundo um responsável da DGRS, são cada vez mais os casos de violência doméstica que chegam aos tribunais. Dados do relatório de Segurança Interna mostra que em 2009 se registaram 30 543 queixas na PSP e GNR, mais 10% que em 2008. O Porto é o segundo distrito com mais queixas, 6562, logo a seguir a Lisboa (7522).

( [Apenas Administradores podem visualizar links] )
Ir para o topo Ir para baixo
tounessa
.
.


Masculino
Número de Mensagens : 2288
Data de inscrição : 12/10/2008

Números da Violência Doméstica em Portugal Vide
MensagemAssunto: Re: Números da Violência Doméstica em Portugal Números da Violência Doméstica em Portugal EmptySeg maio 17, 2010 2:54 pm

“ … A Associação Portuguesa de Mulheres Juristas está neste momento a desenvolver o Projecto “Rebeca”, co-financiado pela União Europeia e pelo Estado Português no âmbito da medida 7.3 do QREN/ POPH.

Este Projecto tem por objectivo a análise da tramitação processual, a recolha Jurisprudência e a promoção as Boas Práticas Judiciais na área temática da Violência na Família, tema particularmente relevante após a a entrada em vigor da nova Lei sobre a Violência Doméstica. … /... “

( [Apenas Administradores podem visualizar links] )
Ir para o topo Ir para baixo
tounessa
.
.


Masculino
Número de Mensagens : 2288
Data de inscrição : 12/10/2008

Números da Violência Doméstica em Portugal Vide
MensagemAssunto: Re: Números da Violência Doméstica em Portugal Números da Violência Doméstica em Portugal EmptySex maio 21, 2010 3:43 pm

Outras faces da violência, doméstica ou não:
muitos de nós se queixam da indiferença dos juízes a certas particularidades do nosso divórcio ou da regulação do nosso poder paternal, apesar de sistematicamente expostas. É como se não tivessem importância, se não fossem relevantes.
Mas nem sempre é assim. Por vezes, os pormenores fazem a diferença na análise e consequente decisão.


“ …Não se mostrando provado que o arguido procedeu à introdução – ainda que incompleta – do seu pénis na vagina da menor, afastada se mostra a possibilidade de a sua conduta poder ser enquadrada como um crime de violação, já que um dos elementos típicos deste ilícito é, precisamente, a ocorrência de cópula, sendo certo que a sua verificação pressupõe, precisamente, tal mencionada penetração …
…/…
a) Onde se lê Uma vez lograda a presença da menor na garagem, o arguido fechou a porta desta, despiu a menor e deitou-a nos bancos (que baixou para o efeito) de uma viatura automóvel que aí se encontrava (um Fiat Panda branco, de matrícula 22-89-...), introduzindo-lhe em seguida o pénis erecto na vagina, efectuando movimentos típicos de cópula, de vai e vem, desflorando-a sexualmente passará a constar Uma vez lograda a presença da menor na garagem, o arguido fechou a porta desta, despiu a menor e deitou-a nos bancos (que baixou para o efeito) de uma viatura automóvel que aí se encontrava (um Fiat Panda branco, de matrícula 22-89-...), friccionando, em seguida, o pénis erecto na vulva, efectuando movimentos típicos de cópula, de vai e vem, até ejacular.

( [Apenas Administradores podem visualizar links] )
Ir para o topo Ir para baixo
fsonecas
.
.
fsonecas

Masculino
Número de Mensagens : 6303
Data de inscrição : 22/02/2010

Números da Violência Doméstica em Portugal Vide
MensagemAssunto: Re: Números da Violência Doméstica em Portugal Números da Violência Doméstica em Portugal EmptySex maio 21, 2010 5:01 pm

Sem comentários... Viva a justiça...
Ir para o topo Ir para baixo
tounessa
.
.


Masculino
Número de Mensagens : 2288
Data de inscrição : 12/10/2008

Números da Violência Doméstica em Portugal Vide
MensagemAssunto: Re: Números da Violência Doméstica em Portugal Números da Violência Doméstica em Portugal EmptyDom maio 23, 2010 3:25 pm

«Violência na Família» em colóquio promovido pela «Associação de Mulheres Juristas»

Porto, Ateneu, 27.05.2010. 17.30 horas …

( [Apenas Administradores podem visualizar links] )
Ir para o topo Ir para baixo
tounessa
.
.


Masculino
Número de Mensagens : 2288
Data de inscrição : 12/10/2008

Números da Violência Doméstica em Portugal Vide
MensagemAssunto: Re: Números da Violência Doméstica em Portugal Números da Violência Doméstica em Portugal EmptyQua maio 26, 2010 3:23 pm

Quanto mais me bates, mais gosto de ti.

" ...Há muitas mulheres que continuam a achar "normal apanharem dos maridos", como se encara como normal crianças apanharem dos pais, afirma Teresa Magalhães, responsável da Delegação Norte do Instituto Nacional de Medicina Legal.

"É incrível dizer isto, mas pode parecer quase inacreditável aos ouvidos de alguns, mas é um facto que no nosso País, no século XXI, existem mulheres jovens, até aqui na zona litoral, nas grande cidades, que estão convencidas de que é normal e que têm de se submeter a esse tipo de comportamento", declarou à agência Lusa.

Para esta professora na Universidade do Porto, "foi assim que viram os pais fazerem às mães, os vizinhos a fazer às vizinhas, e acham que é assim que se tratam as mulheres", que "é assim a vida", a "cruz do casamento".
Teresa Magalhães falava à Lusa a propósito do lançamento, na quinta-feira, de ‘Violência e Abuso - Respostas simples para questões complexas’, com a chancela da Imprensa da Universidade de Coimbra, uma obra para ajudar as pessoas a identificar o que é abuso e vítimas e, assim, contribuir para a sinalização de casos.

"Este fenómeno é tão frequente, sobretudo a violência que acontece dentro das famílias, que se não formos vítimas conhecemos alguém que o é e estamos na possibilidade de a ajudar e foi nesse sentido, para melhor esclarecer a população sobre o que fazer perante estas situações, que escrevi estas linhas", acentuou.

Na obra diz que se debruça mais sobre o abuso intrafamiliar, por ser aquele que mais preocupa em Portugal, por ser muito prevalente e, por acontecer dentro de casa, ter pouca visibilidade.

"Não só porque não é visível objectivamente, porque é dentro das quatro paredes, mas porque as próprias vítimas tendem a ocultá-lo. Quem está em causa não é um vulgar agressor ou um desconhecido que na rua nos aborda para nos roubar, nos agride e de que não temos dificuldade em fazer uma denúncia", referiu.

O agressor, acentua, "é alguém que nos é muito querido e relativamente ao qual vamos tentar o mais possível protegê-lo e proteger-nos para conseguir de alguma forma manter aquele relacionamento. Além daquele vínculo de afectos, que são também dependências, existem muitas vezes dependências até económicas, de mulheres, de idosos, em relação ao marido, aos seus cuidadores, e nas crianças também".

"As nossas famílias são espaço frequente de violência", afirma, admitindo que o abuso sobre mulheres e crianças tem hoje outra visibilidade, mas há um que continua ainda muito oculto, sobre os idosos.

Para Teresa Magalhães, as vítimas, muitas vezes, ficam tão fragilizadas que são incapazes de denunciar e, por isso, "carecem da ajuda de todos": "Não se pode cruzar os braços, fechar os olhos e dizer que entre marido e mulher ninguém meta a colher ou quem dá o pão dá a educação."

( [Apenas Administradores podem visualizar links] )


Ir para o topo Ir para baixo
tounessa
.
.


Masculino
Número de Mensagens : 2288
Data de inscrição : 12/10/2008

Números da Violência Doméstica em Portugal Vide
MensagemAssunto: Re: Números da Violência Doméstica em Portugal Números da Violência Doméstica em Portugal EmptyQua maio 26, 2010 3:34 pm

[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]
Ir para o topo Ir para baixo
tounessa
.
.


Masculino
Número de Mensagens : 2288
Data de inscrição : 12/10/2008

Números da Violência Doméstica em Portugal Vide
MensagemAssunto: Re: Números da Violência Doméstica em Portugal Números da Violência Doméstica em Portugal EmptyDom Jun 06, 2010 5:20 am

A violência doméstica no seu esplendor:

“… Hipólito Lordelo, 45 anos, esfaqueou a mulher e um vizinho à frente dos três filhos – dois dos quais menores – e agrediu ainda ao pontapé a sogra, ontem de madrugada, no bairro da Araucária, em Vila Real. Acabou detido pela PSP, foi presente ao tribunal de Alijó – mas, enquanto as vítimas eram assistidas no hospital, o juiz decidiu libertar o marido violento, apesar das várias queixas por violência doméstica que a PSP já tinha registado contra Hipólito Lordelo. …”
Tudo aconteceu às 01h00, durante mais uma discussão no apartamento da família. Hipólito pegou em quatro facas de cozinha e atingiu a mulher, Lídia, de 41 anos, nos braços. Enquanto o filho de 14 anos e a irmã, de 20, foram pedir ajuda a um vizinho, o homem pontapeou a sogra, Manuela Rodrigues, de 69 anos, que atirou pelas escadas.
"Comecei a ouvir gritos e a baterem-me à porta. Quando abri vi o mais novo a pedir ajuda. Depois apareceu a filha e foi quando vi o Hipólito a descer as escadas com duas facas de cozinha em cada mão. Meti a rapariga dentro de minha casa porque o rapaz gritava que o pai a ia matar", contou ao CM José Almeida, 34 anos, esfaqueado no tronco. "Tive que me meter, não podia deixar matar as duas mulheres", acrescentou. José Almeida foi atingido com dois golpes. Num deles, o cabo da faca partiu e a lâmina de oito centímetros de comprimento ficou espetada numa costela, tendo sido retirada no Hospital de Vila Real. "A sorte foi ter atingido uma costela, senão já estava morto", disse o homem, revoltado com a libertação do vizinho. …”

E, recorde-se, … “o juiz decidiu libertar o marido violento, apesar das várias queixas por violência doméstica que a PSP já tinha registado” …
( [Apenas Administradores podem visualizar links] )
Ir para o topo Ir para baixo
tounessa
.
.


Masculino
Número de Mensagens : 2288
Data de inscrição : 12/10/2008

Números da Violência Doméstica em Portugal Vide
MensagemAssunto: Re: Números da Violência Doméstica em Portugal Números da Violência Doméstica em Portugal EmptySex Jun 11, 2010 4:42 pm

“ … Um homem de 71 anos … Após matar a sobrinha … dirigiu-se a casa e assassinou à queima-roupa a mulher de 67 anos, suicidando-se de seguida … As autoridades suspeitam que o mote do crime tenha sido uma denúncia que a sobrinha fez contra o tio por alegada violência doméstica ...”

( [Apenas Administradores podem visualizar links] )

( [Apenas Administradores podem visualizar links] )
Ir para o topo Ir para baixo
tounessa
.
.


Masculino
Número de Mensagens : 2288
Data de inscrição : 12/10/2008

Números da Violência Doméstica em Portugal Vide
MensagemAssunto: Re: Números da Violência Doméstica em Portugal Números da Violência Doméstica em Portugal EmptySeg Jun 28, 2010 3:38 pm

“ … Quando chegaram a um local ermo … os namorados estavam dispostos a ultrapassar mais uma crise na relação e a pôr um ponto final nos desentendimentos. Mas bastou uma pequena alusão a infidelidades de ambos para, mais uma vez, tudo se alterar. Joana Silva não tolerou a linguagem vernácula e ofensiva do namorado e desabafou: "Vai ter o Bernardo e a Mariana [os filhos que tinham planeado] com outra mulher!". Esta frase transtornou e deixou furioso David Saldanha, que não aguentou a raiva. Foi à mala do carro buscar uma marreta e desferiu três golpes na cabeça e cara da namorada. A jovem apenas teve tempo de deitar uma mão à cabeça, mas não conseguiu evitar a morte.

Depois de arrastar a vítima até ao carro e de lhe enfiar um saco de plástico na cabeça, David Saldanha dirigiu-se para a barragem … onde tratou de se desfazer do corpo e criar um cenário que sustentasse a tese de roubo e sequestro. Abeirou-se da ribanceira, destravou e desengatou o veículo e, por momentos, pensou em deixar-se ficar no habitáculo e morrer com a namorada, que acabara de assassinar. No entanto, optou por desistir do suicídio. Saiu do carro e empurrou-o por uma ravina.

David Saldanha … está em prisão preventiva … aguardando a marcação do julgamento.

A marreta pesava quatro quilos e tem 13,5 centímetros de comprimento. David comprou-a dez dias antes do homicídio.

Duas semanas antes do crime, o casal fez uma viagem romântica a Barcelona.

( in: [Apenas Administradores podem visualizar links] )
Ir para o topo Ir para baixo
tounessa
.
.


Masculino
Número de Mensagens : 2288
Data de inscrição : 12/10/2008

Números da Violência Doméstica em Portugal Vide
MensagemAssunto: Re: Números da Violência Doméstica em Portugal Números da Violência Doméstica em Portugal EmptyQui Jul 01, 2010 4:16 pm

“ … Minutos após o fim do Portugal--Espanha, já Valdemar 'estava bêbedo'. A ex-companheira ‘Lita’, de 45 anos, que estava no café do qual é proprietária, ordenou às quatro filhas – apenas duas são fruto da relação – para não o deixarem entrar em casa, onde vinha ficando a dormir nos últimos meses, recusando-se a sair. No entanto, Valdemar 'conseguiu forçar a porta, muniu-se de duas facas de cozinha e lançou o pânico entre as minhas filhas e a amiga delas, que teve de se trancar na casa de banho para não ser morta', conta ‘Lita’.

A filha mais nova, B., 14 anos, 'foi agredida com uma chapada e ficou a deitar sangue do lábio'. De acordo com o relato, após minutos de desespero, o agressor entregou uma das facas à filha S. e pediu para esta o matar. Entretanto, a ex--companheira chegou a casa, com a ajuda de vários clientes do café. Todos foram ameaçados de morte.

'Ele planeou matar-nos a todas e sei que quando puder vem atrás de nós. Assim que entrei em casa a minha filha empurrou-me para o quarto e não me deixou sair, pois ele queria matar-me', disse ao CM ‘Lita’. O homem recusou-se ainda a entregar as facas quando a PSP chegou, acabando por ser dominado pelos muitos agentes que chegaram ao local. À hora de fecho desta edição desconhecia-se a medida de coacção aplicada …



Há três anos, ‘Lita’ apresentou queixa contra o ex-companheiro devido às constantes agressões que ela e as quatro filhas eram alvo. Quando a PSP subia as escadas, Valdemar pegou numa bilha de gás e arremessou-a aos agentes … “

(in: [Apenas Administradores podem visualizar links] )
Ir para o topo Ir para baixo
tounessa
.
.


Masculino
Número de Mensagens : 2288
Data de inscrição : 12/10/2008

Números da Violência Doméstica em Portugal Vide
MensagemAssunto: Re: Números da Violência Doméstica em Portugal Números da Violência Doméstica em Portugal EmptyTer Jul 13, 2010 4:28 pm

“ … O Observatório de Mulheres Assassinadas (OMA) registou, em 2009, 29 mortes e 28 tentativas de homicídio em ambiente doméstico, foi esta segunda-feira anunciado …

Nos casos de homicídios, 62 por cento dos criminosos eram companheiros, maridos, namorados ou o homem com quem a vítima mantinha relação, sendo que 38 por cento dos casos de homicídio foram perpetrados por homens de quem as vítimas já se tinham separado … 45 por cento das vítimas mortais tinham entre 36 e 50 anos, sendo que a maioria dos homicidas (50 por cento) se encontra na mesma faixa etária … “

(in: [Apenas Administradores podem visualizar links] )



<object width="480" height="385"><param name="movie" value="https://www.youtube.com/v/wpgV53UpJSY&hl=pt_BR&fs=1"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowscriptaccess" value="always"></param><embed src="https://www.youtube.com/v/wpgV53UpJSY&hl=pt_BR&fs=1" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="480" height="385"></embed></object>
Ir para o topo Ir para baixo
tounessa
.
.


Masculino
Número de Mensagens : 2288
Data de inscrição : 12/10/2008

Números da Violência Doméstica em Portugal Vide
MensagemAssunto: Re: Números da Violência Doméstica em Portugal Números da Violência Doméstica em Portugal EmptyTer Jul 13, 2010 4:29 pm

“… matou a mulher, disparou sobre polícias e incendiou a casa …”

(in: [Apenas Administradores podem visualizar links]
Ir para o topo Ir para baixo
tounessa
.
.


Masculino
Número de Mensagens : 2288
Data de inscrição : 12/10/2008

Números da Violência Doméstica em Portugal Vide
MensagemAssunto: Re: Números da Violência Doméstica em Portugal Números da Violência Doméstica em Portugal EmptyQui Jul 15, 2010 4:15 pm

“ … A mulher foi assassinada quando, esta manhã, se deslocou com uma amiga a casa do marido para recuperar alguns dos seus objectos pessoais. Mas, enquanto a colega foi ao carro, o homem, de 43 anos, esfaqueou a mulher até à morte …”

( [Apenas Administradores podem visualizar links] )
Ir para o topo Ir para baixo
tounessa
.
.


Masculino
Número de Mensagens : 2288
Data de inscrição : 12/10/2008

Números da Violência Doméstica em Portugal Vide
MensagemAssunto: Re: Números da Violência Doméstica em Portugal Números da Violência Doméstica em Portugal EmptyQui Jul 15, 2010 4:16 pm

Por que matam os portugueses as mulheres?



“ … Álcool e dinheiro. Ao contrário do que se possa pensar, ciúmes ou motivos passionais não são a maior causa de agressões (sejam físicas ou psicológicas), embora sejam o traço comum na maioria dos homicídios. Nas 30 543 ocorrências registadas pelas forças policiais em 2009, o álcool ou drogas foram considerados a causa em cerca de um terço. Segue-se, na lista de motivos, o tema das dívidas, despesas ou desemprego, identificado em 16,4% dos desentendimentos.

"Desde há um ano, sinto que os efeitos da crise económica e financeira também se estão a reflectir no aumento do fenómeno da violência contra as mulheres", afirmou Mendes Bota em entrevista à agência Lusa. Apesar de ainda não estarem disponíveis as estatísticas para sustentar a tese, o coordenador da campanha contra a Violência Doméstica em Portugal afirma que, no último ano, o crime público tem vindo a aumentar. As mulheres, diz, são "o elo mais fraco" em que os companheiros descarregam as frustrações relacionadas com a falta de dinheiro e desemprego …

(in: [Apenas Administradores podem visualizar links] )
Ir para o topo Ir para baixo
tounessa
.
.


Masculino
Número de Mensagens : 2288
Data de inscrição : 12/10/2008

Números da Violência Doméstica em Portugal Vide
MensagemAssunto: Re: Números da Violência Doméstica em Portugal Números da Violência Doméstica em Portugal EmptySáb Jul 31, 2010 3:42 pm

“ … Investigadores do fenómeno da violência doméstica apontam vários factores de risco. Terá a crise financeira relação com as agressões? Terão as mulheres cedido, por amor, a mais um pedido de perdão sem saber que, desta vez, o amor vinha com uma arma carregada e pronta a disparar? Poderá uma mulher escapar a uma educação que a prepara para casar e nunca para o cultivo da sua autonomia? Será possível a uma mulher - pobre ou rica, empregada de mesa ou directora de uma empresa - escapar à teia que, ao longo de anos, o homem construiu, isolando-a de amigos, castrando a forma de vestir, simulando ciúme, diminuindo, ardilosamente, a sua auto-estima?

Os estudos indicam que mulheres de personalidade dependente ou com histórico de maus tratos integram, habitualmente, o perfil da vítima. Mas a verdade é que qualquer mulher pode ver-se presa num casulo de manipulação sedutora, independentemente da sua condição socio-económica, e descobrir que, para escapar, a sua vida fica em perigo.

Em 2009, a Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV) ultrapassou os dez mil processos de apoio, mais 1,3% face a 2008. Foram registados 17.628 crimes, repartidos por cinco diferentes categorias criminais. Mais de seis mil mulheres foram vítimas de crime. Cerca de 127 por semana. Quase 18 por dia. Porquê?

Mulheres de classe social mais alta em desvantagem

Ana, Laura, Linda e Sara são nomes reais de mulheres assassinadas, no ano passado, por homens com quem tiveram uma relação amorosa. À medida que investigam o fenómeno, organizações movem-se no terreno para evitar que as Anas e as Saras que conhecemos não terminem numa chocante folha de papel como vítimas mortais de violência doméstica. Para que não terminem como a dor imparável no coração de um filho, de um irmão, de um pai.

"Sinto que os efeitos da crise económica e financeira também se estão a reflectir no aumento do fenómeno da violência contra as mulheres", declarou, esta semana, o deputado social-democrata Mendes Bota, à Lusa. O coordenador da campanha contra a violência doméstica da Assembleia da República defende que "a mulher é o elo mais fraco" para descarregar as "frustrações do desemprego, da falta de bens essenciais em casa e na família". Nesse sentido, Mendes Bota, que também preside à Comissão para a Igualdade de Oportunidades entre Mulheres e Homens do Conselho Europeu, apela às autoridades para estarem atentas este tipo de crimes.

Há mais queixas, com ou sem crise

Na perspectiva de Maria Rodrigues Vacas, da APAV, "não se pode estabelecer uma correlação entre a crise social e financeira e a violência doméstica". É possível, isso sim, reconhecer factores de risco que se aplicam a determinadas pessoas, mas não a outras.

Há agressões desencadeadas pela instabilidade económica, pela perda de qualidade de vida. Mas há violência motivada por um historial de maus tratos, por consumo de substâncias, por famílias destruídas, entre outros factores de risco.

No mesmo sentido, a investigadora da Universidade do Porto Maria José Magalhães declara que "tudo indica que não há relação entre a crise e a violência doméstica" e aponta diversos motivos para sustentar a sua afirmação. No que diz respeito às taxas de queixas apresentadas à polícia pelas vítimas, a docente explica que tem sido verificada uma progressão anual entre 10% e 11%, "independentemente da crise ou não".

O fenómeno do aumento de queixas encontra explicação no "aumento das campanhas de prevenção, das respostas sociais às mulheres e dos mecanismos de bloqueio do agressor, defende Maria José Magalhães, também directora da União de Mulheres Alternativa e Resposta (UMAR).

Aliás, estando a investigar este tipo particular de violência desde a década de 80 e recorrendo a estudos feitos a partir dos anos 60, a autora do livro Gostar de mim, gostar de ti - aprender a prevenir a violência de género recorda que, "antigamente, a mulher que era agredida pelo marido ia ao psiquiatra. Depois o médico chamava o agressor e tentava uma reconciliação". Hoje, não funciona assim.

A realidade mudou e a lei, que tornou o fenómeno num crime público, também. "A actual é boa, mas falta ainda regulamentar muitos aspectos", defende, por sua vez, a técnica da APAV. O apoio ao arrendamento dado às vítimas, por exemplo, "não é claro, porque, na prática, não se sabe quem o dá". E quanto às medidas de afastamento dos agressores, "ainda não há grande aplicabilidade".

A investigadora da Universidade do Porto lembra o caso de uma mulher, assassinada pelo marido no final do ano passado. "Ela apresentou queixa à PSP que, por sua vez, a acompanhou ao Ministério Público para exigir o afastamento do agressor. Mas a Procuradora entendeu que não havia grande perigo e não emitiu a ordem, acabando até por desautorizar a Polícia. Essa mulher morreu pouco tempo depois". Tinha 34 anos.

Advogados caros e detectives privados

Para Maria José Magalhães, associar a crise à violência doméstica, mais do que incorrecto, é "perigoso: desprotege as mulheres mais pobres e considera que as vítimas de violência de classes socio-económicas mais favorecidas só podem ser masoquistas".

A docente da Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação alerta para o facto de muitas das vítimas serem empresárias, advogadas, médicas, professoras, catedráticas e defende que a condição social mais elevada não constitui uma vantagem nestes casos.

Pelo contrário: "Sentem mais vergonha, maior incompreensão social. Normalmente são casadas com homens, também financeiramente favorecidos, que pagam um advogado a peso de ouro e são absolvidos em tribunal. Encontram-nas em qualquer lugar, porque contratam um detective privado".

Quando as mulheres são forçadas a recomeçar uma nova vida, noutro lugar, com outra identidade, também as vítimas mais favorecidas socialmente são as que mais obstáculos encontram, segundo a mesma fonte. Note-se, por exemplo, o caso de uma docente universitária catedrática que construiu a sua carreira com base em artigos publicados: "Ao mudar de identidade, a carreira acaba. Já a uma mulher, cuja profissão seja a de empregada doméstica, este problema não se coloca".

O mito da culpa da mulher ainda existe

Segundo a directora da UMAR portuguesa, outro dos perigos da associação da crise a este tipo de violência é o facto de contribuir para "manter o mito de que a mulher é responsável pelo crime". Além disso, a investigadora sublinha que, de 2008 para o ano passado, morreram menos 17 mulheres nas mãos dos companheiros "e a crise não diminuiu de um ano para o outro". Segundo o Observatório das Mulheres Assassinadas da UMAR, em 2008, registaram-se 46 vítimas. Morreram 29, no ano transacto.

"Estamos a melhorar", diz, apesar da semana sangrenta que passou, com três mulheres mortas a tiro e à facada. "Hoje temos a sensação de haver mais homicídios, porque há mais atenção dos média para estes casos e há mais campanhas de prevenção. Na realidade, há menos homicídios".

Maria José Magalhães acredita ainda que os números estão abaixo dos reais, porque "há famílias que não querem ver as suas vítimas nesta estatística". Um cruel pedaço de papel com nomes que nos rodeiam todos os dias.

(in: [Apenas Administradores podem visualizar links] )
Ir para o topo Ir para baixo
tounessa
.
.


Masculino
Número de Mensagens : 2288
Data de inscrição : 12/10/2008

Números da Violência Doméstica em Portugal Vide
MensagemAssunto: Re: Números da Violência Doméstica em Portugal Números da Violência Doméstica em Portugal EmptySáb Jul 31, 2010 3:43 pm

“ … Nos últimos dois anos, Fernanda Barroca apresentou seis queixas de violência doméstica contra o marido. A filha, Teresa Coutinho, sabia o que se passava e encorajava a mãe a divorciar-se. Mas o conselho nunca foi ouvido e, depois de também ela se envolver em discussões com a mãe, acabou por desistir. Quarta-feira à noite recebeu um telefonema: Fernanda Barroca foi morta com cinco tiros, alegadamente disparados pelo marido, em Ordem, na Marinha Grande. …”

( in: [Apenas Administradores podem visualizar links] )
Ir para o topo Ir para baixo
tounessa
.
.


Masculino
Número de Mensagens : 2288
Data de inscrição : 12/10/2008

Números da Violência Doméstica em Portugal Vide
MensagemAssunto: Re: Números da Violência Doméstica em Portugal Números da Violência Doméstica em Portugal EmptySáb Jul 31, 2010 3:44 pm

Em Rio Maior, terra das mocas,

“Na busca realizada em casa do casal, a Polícia Judiciária encontrou duas catanas e duas armas de fogo ilegais, uma delas escondida, não tendo, contudo, sido encontradas munições, disse à agência Lusa fonte policial.

Fonte próxima de Isaura Morais disse à Lusa que, depois de anos de violência física e "tortura psicológica", a autarca decidiu sexta feira apresentar queixa por ter sentido a sua vida ameaçada.”

(in: [Apenas Administradores podem visualizar links] )

“ … O companheiro da presidente da Câmara Municipal de Rio Maior (Santarém), Isaura Morais, que foi detido sexta-feira por posse ilegal de armas, na sequência de uma queixa da autarca por violência doméstica, já se encontra em liberdade com Termo de Identidade e Residência …”

(in: [Apenas Administradores podem visualizar links] )

[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]
Ir para o topo Ir para baixo
tounessa
.
.


Masculino
Número de Mensagens : 2288
Data de inscrição : 12/10/2008

Números da Violência Doméstica em Portugal Vide
MensagemAssunto: Re: Números da Violência Doméstica em Portugal Números da Violência Doméstica em Portugal EmptyQui Ago 05, 2010 3:39 pm

“ … em média 25 inquéritos de violência doméstica por dia no distrito judicial de Lisboa no primeiro semestre deste ano. O número retira-se do recém-divulgado memorando de actividades da Procuradoria-Geral Distrital de Lisboa sobre os primeiros seis meses do ano, que adianta terem sido registados neste período 4546 novos inquéritos … Este ano já morreram 14 mulheres vítimas de violência doméstica. O Observatório das Mulheres Assassinadas, da UMAR, contabilizou 29 homicídios em 2009 …

(in: [Apenas Administradores podem visualizar links] )
Ir para o topo Ir para baixo
tounessa
.
.


Masculino
Número de Mensagens : 2288
Data de inscrição : 12/10/2008

Números da Violência Doméstica em Portugal Vide
MensagemAssunto: Re: Números da Violência Doméstica em Portugal Números da Violência Doméstica em Portugal EmptySex Ago 06, 2010 4:06 pm

“ … Álvaro Gaspar, 41 anos, e Maria de Fátima Ramos, 50, passeavam de mão dada e tratavam-se por "amor". Em casa, ele batia-lhe diariamente. Ela calava-se.

Ontem de madrugada, em mais uma discussão por ciúmes, Álvaro pegou na faca de cozinha e matou-a com golpes no pescoço, virilhas e abdómen quando ela estava deitada na cama. Depois, tomou banho e foi aos bombeiros de Oliveira de Azeméis contar que a tinha morto. Foi detido pela PJ e hoje é ouvido em tribunal. Maria é a 23ª vítima mortal de violência doméstica neste ano … … A vítima já tinha apresentado uma queixa por agressões do marido …”

(in: [Apenas Administradores podem visualizar links] )
Ir para o topo Ir para baixo
lima
.
.
lima

Feminino
Número de Mensagens : 383
Data de inscrição : 28/12/2009

Números da Violência Doméstica em Portugal Vide
MensagemAssunto: Re: Números da Violência Doméstica em Portugal Números da Violência Doméstica em Portugal EmptySex Ago 06, 2010 4:47 pm

Tounessa, infelizmente tens tido uma actividade imensa nos últimos tempos.
Eu passo muitas vezes aqui, quase sp apenas para rever o que li ao longo do dia, e por algumas vezes já tentei intervir, mas, é mt doloroso para mim pensar que para mts estas mulheres são apenas números, embora poucos reflictam que são seres humanos que têm familiares: pais irmãos, filhos...que as amam. É horrível pensar nos números que se ocultam por trás dessas mortes inúteis, sim porque elas não morrem sózinhas, morre imensa gente com elas. Pouco se pensa nos números das famílias destruídas, nos pais que vêm a sua vida interrompida, dos filhos completamente desamparados alguns que se vêem de repente institucionalizados... mas o que revolta mais, é ver a prática de cidadania desses vizinhos que têm a coragem de revelar ao jornal que ouviram a senhora gritar desesperadamente por socorro, mas pensavam que era apenas uma tareia..."apenas".
Para mim sem comentários...
Enquanto esta gente não começar a ser responsabilizada pelas atitudes que toma e pelas palavras que diz este país não muda.
Ir para o topo Ir para baixo
tounessa
.
.


Masculino
Número de Mensagens : 2288
Data de inscrição : 12/10/2008

Números da Violência Doméstica em Portugal Vide
MensagemAssunto: Re: Números da Violência Doméstica em Portugal Números da Violência Doméstica em Portugal EmptyDom Ago 08, 2010 1:06 pm

É também é uma questão cultural. Ainda há poucos anos atrás estas violências estavam mais ou menos legalizadas … desde o “entre marido e mulher não metas a colher” até aos crimes para lavar a honra. Ainda somos muito parecidos com os piores talibãs.

E saber que o que se conhece é só a ponta do icebergue!
Ir para o topo Ir para baixo
Conteúdo patrocinado




Números da Violência Doméstica em Portugal Vide
MensagemAssunto: Re: Números da Violência Doméstica em Portugal Números da Violência Doméstica em Portugal Empty

Ir para o topo Ir para baixo
 
Números da Violência Doméstica em Portugal
Ver o tópico anterior Ver o tópico seguinte Ir para o topo 
Página 1 de 3Ir à página : 1, 2, 3  Seguinte
 Tópicos semelhantes
-
» Volência doméstica/psicologica
» Violência Doméstica nas relações homossexuais
» Apoio às vítimas de Violência Doméstica
» Serviço de Informação às Vitimas de Violência Doméstica
» Casamentos e divórcios em Portugal - últimos dados

Permissões neste sub-fórumNão podes responder a tópicos
Fórum Divórcio :: VIVER ALÉM DO DIVÓRCIO :: Bar Aberto-
Ir para: