Estou a separar-me...

Boa noite ao fórum!
Já passou pouco mais de um semana desde k vivo separado e tenho um misto de sentimentos.
Se por um lado o amor, os momentos mt bons k passámos, os 20 anos de uma relação, me deixam nostalgia, por outro a sensação de liberdade, de uma relação k agora ve, fazia sentido

Boa noite ao fórum!
Já passaram quase 2 semanas desde a separação e sinto um misto de sentimentos. se por um lado o k nos amámos, o k passámos, dos momentos bons, os 20 anos de duma relação, me deixam nostálgia, por outro a sensação de liberdade, e de um relacionamento k já não fazia mt sentido, embora ambos sabemos k ainda exista amor, simplesmente os feitios são incompativeis, foi o melhor caminho.
andreia rafaela sábias palavras as tuas, em poucas linha falas-te de tudo o k precisava de ouvir. Obrigado por isso.
fsonecas, obrigado tambem pela tua opinião, é bom ter quem nos ajuda a escolher um caminho.
Esse estádio é mitico e a camisola é linda.
Um abraço.

Boa tarde, este é o meu primeiro desabafo, embora já tenha lido muitos dos tópicos deste forum.

Estou numa relação há 12 anos (a caminho dos 13) e temos um bebé com 2 anos (acabados de fazer). Casámos em 2009, depois do nosso filho nascer, mas simplesmente devido ao IRS, pois seria mais vantajoso para o meu marido. A relação sempre teve alguns altos e baixo devido ao seu temperamento, mas nada que não se pudesse aguentar. Eu ia-me impondo e ele lá ia percebendo que passava um pouco das marcas, mas nestes 2 últimos anos a relação tem piorado. Eu noto que já não sou capaz de fechar os olhos a algumas situações conjugais e já não tenho paciência. Moro por cima dos meus sogros, o que não facilita, pois a minha sogra infelizmente tem 2 caras e eu não suporto isso.
O meu marido pouco trata do filho e só o faz quando eu quase a rebentar lhe digo para largar o computador ou o aquário pois eu preciso de ajuda com o nosso filho, no entanto quando há discussões e "lembrasse" que o filho existe e lá lhe dá atenção. Aos fins de semana pergunta-se se pode ir com amigos nossos andar de mota, digo sempre que sim, pois sinto que já não tenho qualquer interesse em estar com ele. Nem ao parque quer vir com o filho. De vez em quando lá vem ao paruqe mas é porque não tem nada de interessante dele para fazer.

Já nos zangámos e já falámos em nos divorciar, mas acabamos sempre por não o fazer. Confesso que ultimamente era eu que tentava não dar esse passo porque tinha questões importantes para resolver, nomeadamente a venda de um imóvel de herança (que ele não tem direito, mas por sermos casados com comunhão de adquiridos, ele tem de autorizar a venda) e porque o meu contracto de trabalho acaba agora neste mês e eu não queria um divorcio e ficar logo desempregada. Sim, sei que possivelmente fui egoista, mas tinha de pensar no futuro do meu filho.

O pior é que ele agora ofende-me verbalmente quando existe uma discussão e já me expulsou de casa, numa acto de fúria, mas eu acabei por não ir porque tinha a escritura do meu imóvel de herança quase marcado e (infelizmente, devido ao casamento) precisava dele. Por vezes levanta o braço, como que ameaçar bater .... nunca o fez, mas os ataqes verbais são bastante ofensivos e cada vez mais frequentes. Agora que não tenho assuntos pendentes, quero avançar.

Já consultei um advogado para me aconselhar e quero andar para a frente com o divorcio. Estou farta dos tratamentos de silencio que ele me faz (aprendeu com os pais) e dos ataques verbais. O advogado diz-me que posso sair de casa quando bem entender caso veja que o ambiente não é bom para o nosso filho, mas não sei como o fazer. Já tenho nova consulta marcada para avançar, mas o meu marido não sabe que já ando a tratar deste assunto, embora, pelas atitudes ele tb o queira, mas as aparências para a familia e amigos falam mais alto.

Sei que tenho a vida facilitada nesse sentido, pois vou para casa da minha mãe onde tenho um quarto para mim e um para o meu filho, mas como saio de casa? Sei que é uma pergunta parva e estou com receio, pois tenho medo de desencadear uma reação menos positiva do meu marido, embora ele tb já esteja saturado da nossa relação, mas isso implica ficar sem o filho todos os dias e ele quando é torto é torto!
Sei que pela idade do bebé, ele fica à minha guarda, mas tb não sou capaz de proibir o pai de o ver até porque sei que quando está disposto a "tratar" do filho ele adora e é atencioso, mas como saio de casa?
Não posso levar a minha roupa, a da criança e os brinquedos, todos de uma só vez ... e se levo uma parte e ele me impede de entrar na casa dele (sim a casa é dos pais dele, por isso sou eu que saio) .. levo primeiro as coisas do bebé.

Sei que é uma pergunta estranha, mas preciso que me ajudem nesta fase. Como foi com vocês? Alguém teve de sair de casa com uma criança nos braços?

Obg.
Ladybug

Olá.
O conselho que dou é que se ficas, ainda apanhas. Cuida de ti e do teu filho.
Não tenhas medo.
Pede aos teus pais, amigos, não sei, que te acompanhem, chama um taxi e sai já. Tu ainda tens para onde ir. Muitas não o têm.
Sai,com ajuda e vai ao advogado.
Se ele quiser ver a criança, fa-lo mas com imensa gente contigo e a criança não sai, ok?
Quanto ao imóvel, consegue-se vender. Fala com o advogado.
Por agora, sai. Mas com gente e conta que os sogros vão avisar imediatamente o filho. Mas sai antes que descambe e sobre para ti e o teu filho. Sai.
O que enfrentas desparece o que receia permanece. Sai! Vai para quem te quer bem.
Boa sorte e coloca o medo para trás das costas.
Boa sorte

Sair de casa é como coçar. Vai do começar.
Na minha opinião deves, em primeiro ligar e clandestinamente, levar o que é teu e é imprescindível e/ou insubstituível. Documentos, por exemplo. Roupas e tralhas, sempre se podem comprar noutra altura … e mais modernas.
Em segundo lugar, como a presença de testemunhas, eventualmente acompanhada do teu advogado, levas às claras o resto do que te pertence, bem como as roupinhas do bebé.
Depois prepara-te porque terás de ser forte mentalmente para enfrentares a tristeza, alguma solidão e muita desorientação.
Entretanto o teu advogado já terá avançado com o pedido de regulação do poder paternal.
Um passo de cada vez, por vezes um para a frente e dois para trás … e não te esqueças que por teres uma mãe, a casa e o carinho dela … és uma mulher com muita sorte. Há quem não tenha nada disso e enfrente tudo só e abandonado.
Felicidades!

Ladybug,

pelo que contas, a tua situação está a tornar-se insuportável. Não tenhas medo e faz o que achares melhor para ti e para o teu filho.

Citação :

Sei que pela idade do bebé, ele fica à minha guarda, mas tb não sou capaz de proibir o pai de o ver até porque sei que quando está disposto a "tratar" do filho ele adora e é atencioso, mas como saio de casa?

Pensa em ti, pensa que mereces ser feliz, mas não esqueças que o teu filho também é dele e que também precisa de um pai. O facto de ele ser pequeno, ou de teres sido tu a sair de casa com ele, não te dá a ti todo o poder sobre ele!
Se já asseguraste o teu conforto e segurança material para quando saíres de casa, assegura também o futuro do teu filho no aspecto emocional.

Quanto a sair de casa... Coragem, ladybug, enfrenta-o, olhos nos olhos, sem medo, e com muita calma, por ti e pelo teu filho.
Se mostrares que estás decidida, que sabes o que queres e que és forte, se lhe souberes mostrar que isso é o melhor para os dois (e para criança, que não merece crescer num ambiente desses), vais ver que ele acaba por facilitar (pelo que escreveste, ele também parece querer o divórcio).

Olá, Ladybug!
Não vou comentar o resto que acho que já foi comentado.
Quanto à venda do imóvel que foi herança tua, aconselho que o faças depois de te divorciares pois ele não tem qualquer direito sobre os teus bens herdados e, como tal, será mais simples vendê-lo após o divórcio (o bem fica automaticamente contigo) em que ele não terá que autorizar coisa nenhuma.
Força!
Boa sorte para ti e para o teu filhote.

Ladybug, acho que já devias ter saido. Mas não sei até que ponto os fins justificam os meios. E penso que estás a ser desonesta com o casal e mesmo apenas so contigo.

Quanto á criança, não sei de onde tiraste essa ideia, mas uma coisa não tem nada a ver com a outra. Cada caso é um caso e terá que ser analisado como tal. A mãe nao tem mais direitos que o pai!

Boa tarde,

Também eu estou numa fase de pré divórcio e nunca imaginei vir a passar por isto.
Tudo foi muito inesperado e se ambos tinhamos a ideia que o casamento não ia bem nunca pensei que ela pudesse ter a ideia de se separar pois para mim o casamento sempre foi uma coisa sagrada.
Se por um lado até acho que o Amor entre nós morreu ou está moribundo, custa-me muito a ideia de não poder ver as minhas filhas todos os dias e de não poder estar com elas num ritmo digamos, familiar. Isso é aquilo que ainda me dói mais...
A minha irmã falou-me que hoje em dia existe a custódia partilhada dos filhos, mas tambem não quero que as minhas filhas andem em bolandas meia semana em casa do Pai e meia semana em casa da Mãe. Acho que não é bom para o crescimento delas.
A minha Mulher diz que vai embora de casa dentro de uma ou duas semanas e isso deixa-me perfeitamente angustiado e estarrecido...

Olá, de novo (já deixei mensagem noutro tópico)!

Pois é, acho que consigo imaginar o teu sofrimento... A minha relação também não estava exactamente bem. Havia uma grande frieza e distanciamento por parte do meu marido, mas sempre achei que conseguíssemos dar a volta... Foi um choque compreender que ele já não queria fazer "equipa" comigo e que abandonou o barco a meio da viagem.

Nem um mês passou ainda e ele já tem uma casa, já a está a mobilar...

Se dizes que já não há amor entrer os dois... bem, talvez a tua mulher não conseguisse aguentar uma relação desgastada e vazia. Há quem aguente... há quem transforme a falta de paixão em companheirismo e cumplicdade e sobreviva bem numa relação. Mas há quem não aguente e queira mais...

Terá sido isso?

Quanto às crianças, de facto a tua irmã tem razão, é possível as meninas viverem entre a casa do pai e da mãe. Por exemplo, há pais que ficam com os menores em semanas alternadas. Se é bom ou mau? Acho que depende de tanta coisa... Da idade das crianças, da vida profissional dos pais (no meu caso, o meu marido mal está em casa e viaja muito), da distância entre as casas do pai e da mãe... Até da vontade em querer estar com os filhos, porque há quem não a tenha...

Tens de avaliar bem a situação e ver, acima de tudo, o que é melhor para as tuas filhas. Ou seja, se estivesses na pele delas, o que irias preferir não podendo ter os pais juntos?

Temos sempre de pensar nas crianças e, acima de tudo, tentar manter uma relação de civismo e cordialidade com a ex-mulher/ex-marido, porque os filhos só saem a ganhar.

Bem... boa sorte! Vai dando notícias - estaremos aqui todos para te apoiar.

@NDRC

sabes uma coisa, o que dizes, o que sentes nem fazes ideia de quão familiar me é, mas o mais estranho é eu ao ler-te, sabendo perfeitamente o que sentes pensar ao mesmo tempo "Xiii, que dramatismo! Isso vai passar e tudo irá encaixar-se e começar a fazer sentido"

No inicio senti uma enorme solidão, uma desorientação completa, não tendo vontade de fazer o que fosse, de achar que os dias tinhas muito mais horas do que aquilo que seria desejável. Quando saíram de casa, sempre tive disponibilidade para poder estar com a minha filha quando quiz, mas isso não chegava.

A certa altura percebi que o meu drama era provocado precisamente pelo fim da família, por não ter ninguém para quem voltar ao fim do dia e foi então que falei, sugeri, informei que a filha estaria uma semana com um e uma semana com o outro. Nesse mesmo dia fui acusado de estar a sugerir isto com o objectivo de a atacar, de a tentar magoar mas cordialmente e completamente esclarecido que não era por isso, expliquei as razões.

Lembro-me de desabafar com algumas pessoas deste fórum, o quanto me estava a fazer bem, o quanto me sabia bem fazer algumas coisas a correr, o ir buscar à escola, o dar banho, o fazer o jantar, o fazer os trabalhos de casa, o brincar, o ir deitar a filha, o contar uma história e depois ter uma horinha para mim, para descansar e saber que a minha família continua ali, no amor pela minha filha e da minha filha.

E garanto-te, a minha filha ama o Pai da mesma forma que ama a Mãe, está tanto ou mais feliz como sempre foi, não há dramas nem alterações de comportamento da parte dela. Na semana que não está comigo, ajuda saber que ela está bem e que do outro lado recebe o mesmo amor que recebe deste. E isso é o que realmente é importante, é o que nos faz sentir bem connosco.

Sai uma frase feita, que curiosamente, onde estás te soará a parvoíce mas depois irá fazer sentido:
"No fim, tudo acaba bem... Se não está bem é porque ainda não acabou"

Pedro, identifico-me muito com o teu relato.

Em relação à custódia partilhada, acho que ambos os progenitores são necessários e a custódia partilhada é o que mais se assemelha à manutenção de uma família para os filhos, simplesmente vivida agora em duas casas. Acho que não sendo perfeito, é melhor que ver o pai de 15 em 15 dias. Se algum dia me dissessem que eu só ia ver o meu filho de 15 em 15 dias eu nunca poderia aceitar isso, simplesmente não aceitava, pela simples razão que não faço ideia de como se pode ser pai ou mãe de 15 em 15 dias, assim como deve ser duro para um filho só ver um dos progenitores com esta frequência.

Aqui já vi várias pessoas com custódia partilhada. No dia a dia quando refiro isso toda a gente me olha assim com estranheza e pergunta: então, e isso funciona? E assim? E assado? Parece que de certa forma há uma ideia errada sobre as mães que não têm os filhos a tempo inteiro.

Nada que me abale, tenho todo o prazer em explicar e que o meu próprio filho quer assim, mas de facto acho que no geral as pessoas ainda estranham um pouco... talvez por ser uma coisa mais recente.

Eu saí de casa com o muido nos braços, e acredita, não é fácil tomar essa decisão, custa muito mesmo. Porque como podes ver pelos relatos do forum, do lado de cá do divórcio, também não se vê muita gente aos pulinhos de contente por ser divorciado.

Nas relações há vantagens e desvantagens, no estar sozinho, a mesma coisa.

Agora é assim, se tens a certeza que queres mesmo o divórcio, tens que tomar a decisão e fazê-lo mesmo, mas fácil não é não... mas o que não tem (mesmo) remédio, remediado está e tu pareces-me que tens a decisão feita, agora é seguir em frente com a consciência de que tens que ter força para o que se segue.

NDRC escreveu:

Boa tarde,

Também eu estou numa fase de pré divórcio e nunca imaginei vir a passar por isto.
Tudo foi muito inesperado e se ambos tinhamos a ideia que o casamento não ia bem nunca pensei que ela pudesse ter a ideia de se separar pois para mim o casamento sempre foi uma coisa sagrada.
Se por um lado até acho que o Amor entre nós morreu ou está moribundo, custa-me muito a ideia de não poder ver as minhas filhas todos os dias e de não poder estar com elas num ritmo digamos, familiar. Isso é aquilo que ainda me dói mais...
A minha irmã falou-me que hoje em dia existe a custódia partilhada dos filhos, mas tambem não quero que as minhas filhas andem em bolandas meia semana em casa do Pai e meia semana em casa da Mãe. Acho que não é bom para o crescimento delas.
A minha Mulher diz que vai embora de casa dentro de uma ou duas semanas e isso deixa-me perfeitamente angustiado e estarrecido...

NDRC,

o que não é bom para o crescimento das tuas filhas, é sentirem que lhes falta um dos pais... Porque é isto o que lhes vai passar pela cabeça: o medo de vos perderem, de perderem o vosso amor. É essa insegurança que, se não for bem combatida e esclarecida, vai pairar nas suas mentes de criança e atrapalhar o bom desenvolvimento da sua auto-estima. Por isso, vale a pena colocar tudo de lado - orgulho, frustração, ciúmes, paixão, etc - tudo o que ainda possa estar por resolver na vossa relação de casal - e encontrar uma solução que lhes permita estar o máximo de tempo possível com ambos, ainda que separadamente. Uma mãe que esteja a tempo inteiro com os seus filhos pode ser uma super-mãe (é certamente) pode ser mãe a duplicar, pode ser uma mãe excepcional, uma grande grande mãe... mas nunca pode ser pai. Percebes? E o contrário também se aplica. Pensem que elas precisam dos dois. Pensa que elas precisam de ti, e pensa sobretudo que vais ser capaz de lidar com isso e conseguir também proporcionar-lhes um ambiente familiar saudável.
Lê duas vezes o relato do Pedro 1975 - é um relato super-positivo - há aqui outros também, que provam que esta poderá ser uma boa solução, tendo em conta o interesse das crianças.
Boa Sorte, para ti, para as tuas filhas e, já agora, para a tua ex também (as crianças ficam a ganhar se ambos estiverem bem!). Confia em ti e age com calma.

Um abraço!

Olá.
é sempre complicado a situação dos filhos.
No meu caso pessoal, como para mim me faz confusão a criança ser a bola de ping pong (sim porque isto de andar na casa de um, depois na casa do outro é uma rotina cansativa que ao fim de algum tempo cansa e tem repercurssões na idade adulta)optamos por fazer as coisas há nossa maneira.
Todas as semanas o pai está com o filho. Seja para jantar, para dormir, nunca de 15 em 15 dias. São todas as semanas. Vai buscar, vai jantar, dorme lá algumas noites quando o filhote quer. Não há imposições. assim convivemos os 3. Talvez voçês consigam fazer o mesmo.

Olá boa noite,

Agradeço a todos as vossas respostas que me deram algum alento especialmente a do Pedro 1975. Ontem abordei essa questão à minha Mulher e a resposta foi totalmente negativa. Não acha que isso seja bom para as crianças, é instabilidade etc.etc.etc...Se na primeira hora que vislumbrei a separação via as minhas filhas em casa da Mãe a tempo inteiro, aos poucos começo a imaginar que partihararem duas casas talvez não seja tão mau assim...Hoje com pézinhos de lã e muito cuidado sondei a minha filha mais velha (quase 5 anos) sobre o tema. A reacção dela tem sido surpreendentemente positiva e com toda a naturalidade do mundo disse-me que que gostaria era de passar uns dias com o papá e outros com a mamã...quase chorei...

NDRC
O que ao principio parece o fim do mundo,aos poucos torna-se mais ameno e mais fácil de transpor...
Se realmente queres a guarda partilhada tens que lutar por isso... Acho muito bem que o faças,os filhos são dos dois e por isso os dois devem educá-los e dar-lhe amor...
Ainda vais aprender muito com a tua filha,podes crer!!!Sabem superar as dificuldades melhor do que nós e,pessoalmente acho que os filhos preferem os pais separados do que um ambiente pesado lá em casa,onde o diálogo já não existe!!!
Se tiveres que chorar chora...é um bom medicamento...
Abraços e fica bem...

Relativamente à tua questão, NRDC,
Se os pais tiverem, ambos, capacidade para ficarem com os seus filhos a tempo inteiro e se os filhos tiverem uma relação igualmente boa com cada um dos pais, como é que decidem quem fica com eles? É a mãe, porque é mãe? É o pai, porque a mãe não quer? (isto são só exemplos, há outros...) Como é que se decide uma coisa dessas? É que eles, principalmente quando são pequenos, também não conseguem responder... Gostam dos dois e ainda bem que é assim.

O meu filho tem duas casas. Lá porque eu saí da casa do pai ( e ele até veio comigo no dia em que isso aconteceu), nunca pensei que ele deixasse de lá viver. Aquela é a sua morada e agora eu dei-lhe outra. Se lhe perguntarem onde vive, ele diz o nome de tuas terras. Mas não tem duas famílias. Se lhe pedirem para desenhar a família, ele junta-nos a todos num só desenho (pais, avós, irmãos, cães e gatos, tudo junto). Ele vai fazer quatro anos. Outra criança que conheço, na mesma situação de guarda partilhada desde os dois anos (tem agora sete), faz exactamente o mesmo: junta a namorada do pai, o pai, mãe, a avó materna, o cão do pai e o cão da mãe no mesmo desenho. É a família dela!

Não sei como poderá ser o futuro , às vezes interrogo-me: e quando ele for mais velho? Não sei, sinceramente. Só posso falar pelo que vejo agora no meu e pelo que vou vendo nos outros.

A instabilidade só existirá se a educação dada por cada um, for realmente muito diferente. Se os hábitos e rotinas não forem similares. Se os valores morais (aqueles realmente importantes) não forem os mesmos. Se não lhes derem, às crianças, a mesma atenção.

Os bens materiais são vistos como sendo dele, ou seja, lá porque fui eu que comprei o carrinho xpto, se ele o quiser levar para casa do pai, leva. O contrário também tem acontecido (já vi um casal ter problemas relativamente a isto e acho que é um absurdo). Como não andamos a nadar em dinheiro, há coisas que vão saltando de uma casa para a outra. Olha, vamos usando o bom senso, sem complicar muito.
Neste aspecto não há instabilidade, se não dermos demasiada importância às coisas materiais. Se dum lado existir mais do que no outro e eles preferirem esse lado, então é porque alguma coisa falha na educação que estamos a dar.

NRDC,
não sei se isto te foi útil ou não... Só vocês é que podem saber. É importante que cheguem a um consenso.
Boa sorte, vai dando notícias, tudo de bom para ti.

Rocana, concordo com cada palavra que disseste.
Educação, estabilidade acima de tudo

Rocana escreveu:

Relativamente à tua questão, NRDC,

Se dum lado existir mais do que no outro e eles preferirem esse lado, então é porque alguma coisa falha na educação que estamos a dar.

Obrigado pelas palavras e pela partilha da vivência tida. Concordo com tudo o que disseram no entanto o meu receio é o da educação partilhada ceder à vontade de agradar e deixar fazer o que elas mais gostarem só para agradar-lhes. No entanto cada vez mais acho que a guarda partlihada é a melhor solução numa separação. Depois darei noticias.

A melhor maneira de evitares essa do deixar fazer tudo só para agradar, é precisamente passar o mesmo tempo com cada um dos pais... Se eu só tivesse com a minha filha de 15 em 15 dias, acredito que seria a rambóia total, e não conseguiria nunca educar-me e educá-la.

Teriamos uma relação mas que dificilmente seria de Pai e filha!

NDRC, ja muitas vezes escrevi aqui sobre a guarda partilhada. Os meus filhos estão assim faz já ha 2 anos, uma semana comigo, uma semana com a mãe e tem corrido rudo muito bem. Inicialmente tb fiquei muito angustiado com a questão deles andarem ás bolndas. Para eles é perfeitamente normal. Eu e a mae fvivemos a uns 7 ou 8 km e não ha problemas entre nós.
Acho que o que dá mais instabilidade a uma criança é ver um dos pais somente 2 dias de quinze em quinze. Tambem ja escrevi aqui que penso que nessas condições o que só está 2 fins de semana por mês nao educa o filho, será muito mais tipo avó que tudo permite (para evitar maus momentos) ou vai tornando-se um estranho que os filhos toleram. Posso ser demasiado negativo neste aspecto mas é isso que penso.
Como disse no meu caso está tudo a correr muito bem, eles mudam de casa com toda a facilidade e naturalidade e tanto eu como a mae estão tb uma ou duas vezes com eles na semana aque nao lhe "pertence".
Se a tua ainda mullher nao concordar com a guarda partilhada pergunta-lhe o que ela sentiria se estivesse com as filhas somente de quinze em quinze dias.

LadyBug,

Penso que já responderam às tuas dúvidas mas quero apenas dizer uma coisa:

Casámos em 2009, depois do nosso filho nascer, mas simplesmente devido ao IRS, pois seria mais vantajoso para o meu marido

isto não faz qualquer sentido pois solteiros em união de facto enquadram-se na mesma tabela.

No futuro, se casares outra vez, informa-te antes

Desejo-te muita calma e que consigas sair rapidamente pois um braço no ar rapidamente se pode transformar em algo mais.

Unfug escreveu:

NDRC, ja muitas vezes escrevi aqui sobre a guarda partilhada. Os meus filhos estão assim faz já ha 2 anos, uma semana comigo, uma semana com a mãe e tem corrido rudo muito bem. Inicialmente tb fiquei muito angustiado com a questão deles andarem ás bolndas. Para eles é perfeitamente normal. Eu e a mae fvivemos a uns 7 ou 8 km e não ha problemas entre nós.
Acho que o que dá mais instabilidade a uma criança é ver um dos pais somente 2 dias de quinze em quinze. Tambem ja escrevi aqui que penso que nessas condições o que só está 2 fins de semana por mês nao educa o filho, será muito mais tipo avó que tudo permite (para evitar maus momentos) ou vai tornando-se um estranho que os filhos toleram. Posso ser demasiado negativo neste aspecto mas é isso que penso.
Como disse no meu caso está tudo a correr muito bem, eles mudam de casa com toda a facilidade e naturalidade e tanto eu como a mae estão tb uma ou duas vezes com eles na semana aque nao lhe "pertence".
Se a tua ainda mullher nao concordar com a guarda partilhada pergunta-lhe o que ela sentiria se estivesse com as filhas somente de quinze em quinze dias.

Ou se estivesse no lugar da criança, o que preferia....

Oi galera prazer...sou nova aqui adorei..td....
Bem estou em um processo de separação novamente ...minha historia?
Conheci meu ex....com 15 anos....eramos da igreja e tudo...namoramos um tempo depois nos separamos....voltamos a namorar 2 anos depois ...noivamos e logo em seguida casamos em novembro de 2003...(..não construimos nada juntos )..depois de 5 anos .decidir me separa dele..pois n estavamos ..muito bem..nossa relação tava fria...o sexo horrivel..ele tinha muito problema mas eu superava porque o amava e achava que isso n era tão importante...ele sempre frio nunca dizia o que oensava ..o que achava..não saia comigo para nenhum lugar ..sempre eu estava sozinha...parecia solteira ..podis chegar a hora q fosse mas nada ...nenhuma reação dele ...dai cansei dessa indiferença...ficamos poucos meses separadados ...decidimos voltar ....fazer diferente ...mas nada ..depois de 2 anos nos divorciamos....sofri muito pois sentia muita falta dele ......achava que eu tinha feito a coisa errada que minha vida iria piorar .....n conseguia ficar longe dele ...principalmente a noite ....afinal tinha me arrependido....pedi pra ele voltar para tentarmos de novo ..claro ele como sempre voltou pois p ele tanto faz separados ou juntos .....acredditem se quizerem mas...casamos de novo ...eu n queria sabe ...queria voltar ver ,,,se ia dar certo ou não mas ele n quis disse q se n fosse pra casar de novo n ficava comigo ....dai caseiiiii de novooo..com o mesmo homem.....mas infelizmente n deu certo de novo ...estamos separados .....ta muitoo dificil ...mas descobri que não o amava ...estava acostumada com sua presença afinal ele foi a unico homem que conheçi ..ele me tirou da casa dos meus pais com 15 anos ...nem sei viver sem ele sou totalmente dpendente da presença dele....ele dis que me ama ...mas....n mostra isso ...ele me soltou no mundo ....n cuidou de mim ....nunca me senti amada desejada .....nunca tive um elogio...nadaaaa.....ele é otimo ,amigo me ajudava na casa e tudo ...mas eu n tinha nada mais alem disso ....ele era acomodado.....moravamos de favor .....meu Deussss...como to sofrendo ..pois perdi tantos anos nessa relação e n construi nadaa...nadaaaa.....agora estou estudando ...faço enfermagem ....tenho um trabalho otimo...que depois q conquistei fiquei independente dele ....ele ja pediu para voltar ....pois ele decidiu sair de casa não quero e não vou.....mas eu n entendo ....gosto da presença dele gosto de estar com ele mas n tenho vontade de beijar abraçar ......não o desejo ...vivo esse conflito .....acho q o amo como irmão.....n quero voltar por pena ......decidi sofrer eesse iniçio creio que vai passar .....estou firme em minha decição.....masss como é duroooo.....muito sofrido.....mas decidir ....n posso fazelo feliz .....e nem ele a mim....cansei de dar murrros em facas .....depois de tantas idas e vindas....chega .....decidir tentar ser feliz sozinha .....e creio que vou conseguir ...