Quando é uma surpresa? Como reagir?

É duro muito duro,um dia de cada vez, ás vezes n dá mm n basta um querer.....estou numa situação parecida c a tua tou de rastos..se precisares de alguma coisa estou por aqui..
muita força com o tempo tudo passa temos q acreditar q sim....

É verdade, se calhar voltar a dizer tudo, desta vez a um "estranho", pode fazer bem, sem que seja porque assim ouvimos do outro lado, não frases feitas, mas frases de quem também sofre pelo mesmo.

De certa forma parece que estava a ler a minha história...

No meu caso, após várias tentativas, falámos e acordámos que ela sairá de casa com a nossa filha, para uma casa que ela irá comprar. Mas o "entretanto", estas semanas que se têm passado têm sido demasisado dolorosas, têm sido uma morte lenta como eu lhe digo a ela.

Por um lado quero que ela saia de vez, para poder sofrer tudo de uma vez e tentar continuar com a minha vida, mas por outro à medida que os dias passam, o meu coração também vai ficando cada vez mais pequeno com a iminência do facto de a perder.

Curiosamente, também fiz anos no passado Domingo, mas aí fui eu que acabei por fazer a festa familiar. Embora ela tenha estado presente, não foi claramente um bom aniversário. Havia um ambiente algo estranho no ar, mas decidi fazê-lo porque a minha família não tem culpa dos meus problemas e no fundo são aqueles que gostam de mim.

Assim, sendo só posso dizer-te "força, não desanimes e tenta viver um dia de cada vez" porque é isso mesmo que eu estou a tentar fazer. Embora tenha que confessar que há dias em que é muito difícil...

É uma mera coincidência mas eu também fiz anos no processo de ruptura...

Bem, espero que fazer anos no processo de ruptura não signifique obrigatoriamente que não existe hipotese de recuperação do casamento, nem que seja uns meses mais tarde, que isso seja apenas coincidência.
Eu tb estou à espera que ela saia com os nossos filhos este domingo, o que significa que sabado e domingo vão ser dias emocionalmente muito complicados para mim.
Mas ela não me pediu especificamente o divorcio, disse-me que precisa de tempo para se voltar a encontrar, nem sequer quis equacionar colocar a nossa casa à venda nesta fase, pediu para dividir as despesas da casa e dos miudos para se manter tudo e mais para a frente logo se via..... admito que escondo uma pequena esperança...

Força aí.

É óbvio que os aniversários são meras coincidências. A questão da saída é violenta mas provavelmente necessária nesta fase para qualquer um dos cenários.

Tens que olhar por ti e fazer os possíveis para não te ir abaixo... por mim falo, perdi 7 kg na 1a semana.

Não me quero intrometer e não me leves a mal mas as questões dos miúdos nas separações fazem-me muita confusão; Eu também tenho 2.

Dizes que ela vai sair com os vossos filhos; concordas com isto ou é uma "imposição" ? Porquê sujeitar os miúdos a isto, quando "alegadamente" não há certezas"?

Não há ninguém que te possa garantir qual é a melhor solução possível nas separações mas eu sou apologista de que se devem minorar as alterações na vida das crianças. Para uma criança assistir à separação dos pais já por si é potencialmente perturbador, alterar de casa, de rotinas, etc não me parece que ajude.

Eu próprio sugeri à minha ex-mulher que saísse de casa para se encontrar e que demorasse o tempo que bem entendesse para colocar as ideias em ordem; agora, nesse período os meus filhos não iriam também sair de casa... Acabou por não sair e ficar em casa mais dois meses... foi um tormento. Aproveitamos o período das férias para consolidar a separação.

Desculpa-me a franqueza mas, dramas à parte, há que zelar sempre pelo interesse das crianças.

OLÁ nós vamos de férias agora vai ser terrivel ele n fala comigo,n o reconheço,tento fazer me forte mas na realidade tou de rastos,felizmente já consigo comer com alguma vontade e já n tou a perder peso,nem quero pensar na reação dos miudos,como lhes vamos contar,eu n queria nada disto,corria tudo tão bem.....
sim os nossos filhos sp primeiro,q sofram o menos possivel no meio disto tudo...
Força para os dois
bj

No meu caso eu disse-lhe que não tinha dúvidas que queria que a relação desse resultado e se era ela que estava confusa deveria ser ela a sair de casa, pois eu não tinha qualquer dúvida relativamente a nós. Quanto aos pequeninos eu disse que deviam ficar em casa comigo, no seu quarto, que não deviam ser sujeitos a essa mudança, mas ela foi intransigente, disse que para onde vai os filhos vão e que era melhor assim, mesmo para eles. do que ver os pais em casa a discutir ou praticamente sem sem falarem que era o que acabaria por acontecer. Disse-me que enquanto não se encontrasse não podiamos continuar juntos, e que caso ela se encontrasse, se conseguisse voltar a ser a pessoa que foi, aí sim, poderia voltar para casa, mas que não deixava os miudos, tanto mais que tem uma liberdade de horarios que o meu emprego não me permite ter e que por isso os miudos escusavam de ficar tanto tempo na escola, pois com ela, eles podem sair muito mais cedo. Deste modo eu acabo por dormir com eles um dia por semana e um dia por fim de semana, todas as semanas, o que para mim é pouco, mas como sempre existe a esperança que ela um dia acabe por ter saudades de casa, vou vivendo...

Marco, nem imagino o teu sofrimento de n poderes ter os miudos sp.....
bj

>>> Maria, tendo passado por isso à uns meses posso-te descrever o que me foi aconselhado por 2 psicólogos: têm de ser frontais com as crianças e poupá-los a discussões conjugá-los. Posso-te dizer que foi das coisas mais difíceis que enfrentei ao falar com a minha filha de 6 anos e explicar-lhe que os papás já não são namorados e vão viver em casas separadas. Foi dilacerante!!! A miúda até aceitou muito bem, pois nem percebeu bem nas consequências ( e não pode... é uma criança ). Ou seja, engolir uns sapos e falar com eles de forma positiva para que nunca se sintam culpados é muito importante. É impressionante mas as crianças são muito resilientes e acabam por se adaptar mais facilmente do que nós. Também sofrem... e os primeiros meses são complicados mas se conseguirem manter uma harmonia na relação facilita. Eu fiz tudo isto contra a minha vontade mas nunca coloquei os meus interesses à frente dos dos meus 2 filhos.

>>> Marco, meu caro... eu compreendo que não queiras entrar em ruptura com a tua mulher mas se não concordas porquê aceder? Ela não tem mais direitos sobre os miúdos e não gosta mais deles do que tu; porque é que te vais privar deles? Afinal de contas ela é que vai sair de casa... Dê lá por onde der, tens de te entender com ela sobre esta matéria mas não aceites uma solução que achas injusta. Há que ter bom senso. Já pensaste em recorrer a aconselhamento matrimonial? Até pode ser que vos ajude a encontrar um caminho para a reconciliação, caso não resulte dá-vos sempre orientações para melhor gerir este tipo de situações.

NGPINA como vou conseguir dizer aos miudos q já n gosto do pai deles como namorado se isso é mentira ,n vou contar tudo o q aconteceu claro s crianças mas...

A minha mulher recusou o aconselhamento matrimonial, pois diz que essa minha ideia devia ter sido há 6 meses, não agora, que ela não se atura a ela própria, nem se reconhece. Pois o problema está dentro dela. Quanto aos nossos pequeninos, penso que não devemos dizer que não somos mais namorados, no meu caso também não é o que sinto, e apesar de não saber como é que a minha mulher vai iniciar a conversa, eu penso que a mesma deve seguir mais pelo caminho do que "vocÊs filhos sabem que o papá e a mamã nos ultimos tempos têm andado sempre a refilar ou tristes ou chateados e então acharam melhor durante algum tempo irem cada um para uma casa diferente. Pode ser que no futuro, daqui a algum tempo os papás achem melhor fazer como os pais de alguns colegas vossos e ficarem mesmo separados para sempre, como pode ser que achem melhor voltarem para a mesma casa, mas agora ainda não sabemos isso".
Penso que a conversa deverá ir por este caminho, mas como não tenho experiência nisso não sei o que é o melhor, principalmente porque a conversa vai ser amanhã, e o meu coração já está despedaçado. Nem imagino como me vou sentir amanhã à noite ou no domingo quando começar a levar as malas para o carro....

Acima de tudo há que ter bom senso. São situações extremamente complicadas e potencialmente traumáticas, podem ter a certeza que eles irão sempre lembrar-se daquele momento.

Eu nunca menti à minha filha (o meu filho ainda é bebe) e, uns dias depois, quando ela me acordou de madrugada lavada em lágrimas em pânico a dizer que não queria nada daquilo, que queria a mamã e o papá juntos e me pergunta: "tu querias isto papá?", eu disse-lhe: "não filha, o papá não queria nada disto mas agora não podemos fazer nada. Tanto o papá como a mamã te amam incondicionalmente mas as coisas vão ser diferentes; agora tens 2 casas e vamos ter de aprender a viver assim!"

Este foi apenas um episódio, houve mais alguns que me deixavam de rastos... Custa mesmo muito mas hoje, felizmente, a miúda está mais estável emocionalmente e acaba por aceitar as circunstâncias. Passaram apenas 7 meses.

As coisas por aqui estão se a percipitar, vai mm acontecer brevemente teremos q começar a tratar dos papeis é obvio q eu n quero o divórcio mas tb n quero entrar no litigioso,vou ter q aceitar, mas como se aceita uma coisa destas????? Estou de rastos, com o coração despedaçado, parece q todos os dias morro um bocadinho....

Marialx...uma coisa te posso dizer...andei um ano a dizer que não, que não podia ser, que não queria, que era possível, que podíamos tentar outra e outra vez...e neste momento já acho que é melhor assim e acabei por ser eu que, embora me custe muito e goste ainda muito dela, forcei que as coisas se resolvessem.

Não quer dizer que o todos os casos sejam iguais, e espero sinceramente que o teu possa ser diferente, mas o que quero dizer é que há situações em que por mais que se tente e por mais que custe, não dá mesmo e o melhor é pelo menos uma separação temporária.

Doi, doi muito, é um facto. Sinto-me perdido a maior parte do tempo, mas é melhor assim.

Leva as coisas um dia de cada vez se possível...e espero que corra tudo pelo melhor...

Acredita que sei perfeitamente o que estás a passar, infelizmente passei pelo mesmo e o que te posso dizer é que ninguém está preparado para este tipo de sofrimento... No meu caso, o meu mundo ruiu praticamente de um dia para o outro e seguiu-se um longo e tortuoso "período de maturação" de 2 meses que só piorou as coisas. Eu por um lado a alimentar a esperança de recuperação, ela por outro a afastar-se progressivamente...

Provavelmente nunca vais aceitar mas pouco a pouco a situação vai melhorar. E vai melhorar a partir do momento que comeces a interiorizar alguns factos: tens de aceitar que aquela pessoa já não te ama, tens de aceitar que aquela pessoa já não te quer, tens de aceitar que aquela pessoa já não é a mesma pessoa, tens de aceitar que aquela pessoa provavelmente vai querer refazer a vida com uma outra pessoa, etc... eventualmente até pode ser que aceites que esta é a melhor solução ( aqui contra mim falo, pois tenho algumas dúvidas ).

Força, muita força.

Sinto exatamente o q descreves , passei exatamente pelo mm,estes ultimos dois meses foram terriveis pois ele disse q ia tentar mas cmo nunca o quis verdadeiramente ainda se afastou mais.....Eu tenho q aceitar,ás vezes parece q sim q já aceitei outras só choro...Vamos começar a tratar dos papeis,um dia de cada vez.....

Boa noite,
Como vos entendo. No meu caso a agonia do casamento foi lenta. Foram quase 12 anos, mas o afastamento foi crescendo e o casamento desvanecendo-se por entre os meus dedos.
Também não quis ver que as coisas estavam a desaparecer. Achei sempre que o nosso amor, acrescido do amor pelos nossos 3 filhos iria sobreviver a tudo. Chegou Outubro de 2011 e não passou um dia que não me perguntasse: "quando é que sais? Vou ter que te aturar? Já arranjas-te casa?..." No dia 2 de Novembro vi-me forçado a ter que sair da minha casa, e a deixar lá toda a minha vida...
MARIALX, também não queria acreditar. Parece que temos sempre de dizer aos outros o que nos dizem a nós, mas a verdade é que tu tens o direito de ser feliz. Estou separado há 5 meses e ainda hoje choro com saudades dos meus filhos - que vejo semanalmente, embora consiga com o mais velho falar ao telefone quase todos os dias - mas também de saudades da mulher que conheci, amei - se calhar ainda amo - e com a qual eu queria envelhecer. Ficou o vazio, o deserto. É difícil aceitar que as coisas mudam, mas o caminho só pode ser esse. Dói, fere, magoa, desespera, mas como tudo supera-se. Vai levar tempo, mas tens de lutar por ti. Eu próprio ainda me estou a tentar convencer disto tudo. Vão existir dias melhores e piores, mas vais superar. Muita força!

Tiago,sim é mm muito muito dificil,quero conseguir resolver as coisas da melhor forma possivel,quero ficar bem com ele,mas custa tanto dói muito, a minha vida vai mudar totalmente , a todos os niveis,n quero deixar transparecer mas estou de rastos,o q vou fazer qd n tiver os meus filhos comigo ao fds?os meus amigos s todos casados e com filhos....eu sei q n me posso enfiar em casa e ficar o dia todo de pijama sem fazer nada,nem comer me apetece mas a vida continua.....os miudos precisam de mim bem....Ele vai ter outra familia outra mulher q tem duas filhas mais pequenas q os nossos, eu vou ficar sozinha com os miudos custa muito....um dia de cada vez...é bom falar com pessoas q estao a passar pela mm situaçao,ajuda um bocadinho....Bom agora temos q começar realmente a tratar das coisas e qd tiver tudo tratado e definido ,falar com os miudos,a parte mais dificil.......
DONSPIRITONE perdida é como me sinto tb quero começar a reagir mas n sei bem por onde nem como....

Agora já n choro tanto de inicio era todos os dias ,estou na fase de aceitar,de me convencer q n há nada a fazer,tenho q aceitar e seguir em frente....
muita força

Boas tudo bem
A minha mulher quis ter a conversa com os filhos na 6º feira, então depois do jantar lá fomos nós, à ultima de hora ela não soube o que dizer e acabei por ser eu a dizer que os papás não se andavam a entender (falei no plural quando e minha vontade era falar apenas no nome dela) e que por causa disso necessitavam durante um tempo irem viver cada um para uma casa deferente. Foi emocionalmente complicado, o mais velho, apesar de só ter 10 anos é muito "adulto" e esteve literalmente a chorar esta decisão, desde às 21.30h até perto da meia noite, quando adormeceu.
O sabado passou com uma atmosfera estranha e no domingo a minha mulher no lugar de ir embora a seguir ao almoço, arrastou a sua saída até Às 19.00h, hora em que terminou o filme da tv, filme esse que desta vez o meu filho mais velho fez questão de o ver até ao final agarrado a mim com a mão direita e agarrado à mãe com a mão esquerda.A hora que entraram no carro para irem embora, foi o equivalente a uma facada no coração, não imaginei que pudesse ficar tao triste como fiquei, foi devastador.

Que crueldade... nem tenho palavras de alento para te dar.

Nesta fase ainda é muito prematuro mas recomendo-te que esteja muito atento à evolução do estado de espírito emocional dos miúdos e eventualmente, não será de descartar, um apoio psicólogo.

Os miúdos são sempre especiais e cada um tem uma forma de gerir estas situações sendo quase impossível prever como é que vão reagir. É muito importante que eles não se sintam culpados; confusões à parte, tu e a tua mulher, têm um papel essencial. É também muito importante monitorar a evolução na escola, onde eles passam a maior parte do tempo, falar com os professores para estarem um pouco mais atentos a sinais de mudança ( níveis de atenção, ímpetos violentos com os colegas, etc ).

Quanto à tua mulher, pelo que descreves, ela parece bastante determinada. Mesmo apesar de demonstrar alguma resistência, nada a impediu de sair de casa. Meu caro, eu sei que custa, mas tens de olhar por ti e começar a pensar o que é que é melhor para ti.

sabes pina, ainda ha menos de um mês ela me dizia que me amava, mas que o problema é que não estava bem com ela própria. que quando estava comigo queria estar abraçada a mim e quando estava a dar aulas tinha vontade de não ir para casa. que precisava de tempo para se conhecer, para se entender e que só estando sózinha, sem mim é que poderia perceber o que se estava a passar. Eu infelizmente vou-me convencendo que ela já não me ama, apesar de dizer o contrario, o que se está a passar na cabeça dela é exactamente a luta do tico e do teco, onde um deles está a dizer ao outro que as confusões e as dúvidas existenciais são exactamente o facto de já não haver amor, apesar de ela o verbalizar.
Mas está a ser complicado na minha cabeça interiorirzar que a pessoa que amo, deixou de me amar. está a ser mt díficil

Infelizmente bem sei... o que te posso dizer é que com o evoluir do tempo as coisas começam a fazer algum sentido novamente. Mas prepara-te, as próximas semanas vão ser complicadas.