partilha de vivências

eheheh

Praia, o texto k escreveste fez-me lembrar o meu ex marido. Tal e qual, era cada filme... merecedor de oscares ehehehehe

E á 1a todos caem á 2a so cai quem quer. E eu n tenho grande pachorra

E mesmo agora, divorciados á quase 2 anos, ele teve um relacionamento que terminou (foi por isso k aceitou o divorcio) e entao diz que fui eu a culpada do falhanço, pois nos fds em k ele estava c a filha qdo eu ligava a namoradinha ficava xateada c ele

ve se pode ehehehehe

isto so visto porque contado ninguem acredita ehehehe

é incrível como este texto espelha tantas realidades, não é?

melhor do que isto só mesmo a letra desta música:
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é sempre mais facil atribuir as culpas aos outros do que aceitar a sua propria culpa.

sem duvida alguma sersan.

praia escreveu:

"Embora já tenha feito uma primeira abordagem ao tema aqui, só hoje optei por descrever de forma mais profunda as relações conjugais marcadas pela violência emocional (ou psicológica). E por que o faço antes mesmo de me centrar na violência doméstica mais comum, ou seja, a violência física? A resposta é simples: a violência emocional é a mais silenciosa das formas de violência doméstica e, por isso, não é alvo da mesma atenção por parte da generalidade dos meios de comunicação social.


Como já referi, a manipulação é uma ferramenta a que o cônjuge agressor recorre com frequência. Nesse sentido, o cônjuge agredido (ou a vítima) é acusado(a) de estar na origem de todos os problemas do casal. Mais: através de cenas mais ou menos melodramáticas (características das personalidades histéricas), que podem incluir choro e gritos desmesurados, o agressor procura que o cônjuge se sinta culpado.
....

O agressor pode chegar a fazer acusações mais ou menos despropositadas do tipo “Tens um(a) amante”, das quais a vítima procura defender-se, gerando um ciclo vicioso. O facto de haver uma ligação emocional impede que a vítima se aperceba de que está a ser alvo de manipulação.

Mas os actos depreciativos não se esgotam por aqui. Normalmente o agressor usa a violência verbal para humilhar (ainda mais) o cônjuge. Sem dar conta, a vítima acaba por achar normal que, quando está nervoso, o agressor lhe chame nomes horríveis. Isto deve-se ao facto de estes actos serem normalmente seguidos de pedidos de desculpas mais ou menos lamechas em que o agressor não reconhece, de facto, o erro e, em vez disso, refugia-se no facto de “estar nervoso”. “Não ligues” pode ser uma frase recorrente. Ou seja, mais uma vez, as queixas da vítima são desprezadas.

Também as características positivas do cônjuge agredido podem ser alvo de chacota – “É a única coisa boa que tens” ou “Sem isso não eras nada” não são mais do que golpes baixos numa tentativa de destruir a auto-estima do outro e, assim, conseguir controlar a relação.



Lembre-se: amar não é isto. Existe ajuda."

in apsicologa.com

Parece a descrição do que eu passo. E ele acha que, como não me trai, não me bate e não tem vícios - Graças a Deus- e estes são os pontos negativos que não tem, e ainda ajuda (muitíssimo) em casa, deveria estar mais agradecida. OK

Não é assim tão mau como a descrição de violência física. Mas.... as desilusãoes acabam com o amor, a falta de companherismo.... Se eu quero terminar, é porque "tem alguma coisa por trás", não aceita que, para mim, o sentimento acabou simplesmente, sem terceiros na mistura.

Como fazê-lo ver que uma mulher terminar uma relação, não é porque tem um amante à espera nem está apaixonada por outro?

Isto também me acontecia, o tomar consciencia disso é que foi a parte mais dificil pois a subtileza, argumentação, capacidade de alterar o nexo às conversas, a manipulação são tão tão grandes mas ao mesmo tempo tão dissimuladas que nem conseguimos dar-nos conta.

Este texto que li da Praia, já li e reli muitas vezes quando me separei, e pensava: "é isto que me acontece, tal e qual...."

Caros parceiros destas desventuras,

Gostava que me ajudassem a decidir o que fazer porque eu por mim não sei.

Conheci a minha mulher há 20 anos atrás. Namorámos 7 anos e estamos casados (embora separados neste momento) há 11 anos. Temos 2 filhas, com 9 e 6 anos.

Após o nascimento da nossa 2ª filha a minha mulher teve uma depressão pós parto que coincidiu com a minha entrada/adaptação a um novo emprego e por isso, confesso, não estive muito disponível quer em termos de tempo quer em termos de disponibilidade mental para a apoiar como queria e como ela merecia nessa altura da nossa vida.

A minha mulher refugiou-se nessa altura num forum de internet para mulheres/mães e começou a crescer nela uma dependencia pela internet levando-a a saltar de forum em forum até encontrar um, para escritores, do qual há cerca de 2 anos ela vive dependente.

Com essa dependencia veio o total desinteresse pelas coisas da casa e, inclusivé, pelas nossas filhas (excepção feita às idas e vindas da escola).

No Verão passado, depois de 15 dias em que ela esteve sozinha com as nossas filhas de férias no Algarve, anunciou-me que já não queria estar casada comigo e saiu para casa dos pais com as miudas.

Agora começam os meus problemas e as minhas duvidas.

A minha mulher nunca trabalhou. Em 35 anos de vida nunca soube o que é um emprego. Não porque eu a tivesse obrigado a isso, mas por opção pessoal dela, ela optou ficar em casa a cuidar das crianças, ao qual eu nunca me opus. Mas depois da sua decisão no Verão ela decidiu arranjar uma actividade, nomeadamente na area da imobiliária, e começou a trabalhar. Acontece que já lá vão 4 meses e até agora o seu total de ganhos é 0.

Qual é que tem sido o meu papel no meio disto?

A minha primeira preocupação foi sem duvida o bem estar das nossas filhas e como a escola delas é perto da "nossa" casa, eu achei que elas as 3 deviam voltar para casa e se alguem devia sair seria eu, uma vez que trabalho por turnos e principalmente no turno da noite me seria impossível ficar a tomar conta das miudas.

A minha segunda preocupação foi o bem estar financeiro delas 3. Visto que a minha mulher não tem rendimentos eu comprometi-me a pagar as contas da casa até que ela começasse a ganhar dinheiro.

Agora as minhas duvidas ou pedido de aconselhamento prende-se com o seguinte: eu sinto que a minha mulher não está em condições de cuidar das nossas filhas. A ultima vez que as fui buscar lá a casa, depois de eu ter saido as 16:00 do emprego, num sabado, elas ainda não tinham almoçado porque a mãe só se tinha levantado por volta das 15:00 (tinha passado a noite em chat com os amigos na internet). E ontem soube que ela tinha ficado a pé até às 5 da manhã, mais uma vez na internet, ficando as nossas filhas a cuidarem uma da outra basicamente até a meio da tarde enquanto a mãe dormia (num dia em que supostamente deveria estar a trabalhar uma vez que era segunda feira e que devia sim ter levado as miudas para casa dos meus sogros e ir para o emprego).

Sinto que a minha mulher está a passar por uma depressão extrema e que vê na internet um escape para essa depressão. Deverei continuar a suportá-la eternamente depois de ela já me ter dito várias vezes que já não me considera o seu marido (e que inclusive esta apaixonada por um dos seus "amigos" da internet que vive no outro lado do planeta)? Deverei ficar eu a tomar conta das miudas e coordenar com os meus pais/sogros os horarios para eles tomarem conta das miudas quando o meu horario profissional não o permitir? Deverei cortar o financiamento de modo a dar-lhe algum sentido de responsabilidade, podendo estar a por em risco a segurança das nossas filhas?

O que é que eu faço?

Obrigado pelo tempo dispensado a ler este enorme post e obrigado desde já pela ajuda.

boas,

situação complicada amigo....mas acho que tem que ser enfrentada de frente não tens outra opção...a tua mulher realmente não está bem e se não fizeres nada qualquer dia as tuas filhas começam a pagar por isso....o 1º concelho era deixar de pagar a internet e fazê-la acordar mas duvido que lá vá só assim....já pensaste em falar com os pais dela??? conta-lhes o que sabes eles são as pessoas indicadas para te ajudarem, se não o fizerem recorre à segurança social...eu sei que é extremo mas....mais extremo é não fazeres nada....

abraço e força

obrigado desde já pela resposta. Quanto à internet, a minha primeira reacção depois do pedido de separação foi tirar todos os computadores que havia lá em casa (3 no total) e fechá-los na arrecadação. A reacção da minha mulher a isso foi tipica de um viciado em heroína a quem se tira a seringa, ou seja, pegou numa faca e lutou comigo para me magoar a mim ou a ela própria. Acusou-me de lhe estar a tirar uma liberdade que ela tem e ao vê-la assim fiquei preocupado com o que ela poderia fazer e devolvi-lhe o computador.

Quanto aos pais dela, devo dizer que são pessoas 5 estrelas e que o apoio que eles me têm dado tem sido fundamental para eu ainda conseguir ter alguma esperança que tudo vai ficar bem no fim. Já lhes contei tudo o que se passa, o que os deixou também preocupados, mas vêem-se de mãos atadas tal como eu. Foi-me sugerido pelo pai dela que deixasse de lhe dar dinheiro (até agora tenho-lhe deixado basicamente o meu ordenado todo, ficando só com o que preciso para sobreviver, cerca de 300 euros). O que me foi sugerido foi que lhe passasse a dar só 300 euros, que daria para a alimentação das crianças, e o resto (renda da casa e outras despesas) fosse ela a ganhá-lo como quizesse. Mas esta situação deixa-me desconfortável porque, mais uma vez, receio pelo futuro das nossas filhas. Não quero que o banco nos tire a casa, não quero que as contas da água/luz/gás deixem de ser pagas. Talvez a melhor opção seria voltar para casa, ficar com as miudas e mandá-la para casa dos pais, mas não sei como ela reagiria a isso.

Percebo agora qual a razão da separação. Basicamente ela não quiz separar só de mim, separou-se do mundo real. Os pais dela têm dificuldade em contactá-la, tal como eu, e cada vez que tentam falar sobre o assunto da separação e da internet, ela reage de forma agressiva e vira-lhes as costas.

Não sei realmente o que faça.

oh pá sinceramente acho que tás a ser muito brando (eu sei que é mais fácil falar) mas por estar de fora consigo ser mais objectivo que tu....o que se passa com a tua mulher é um caso médico....se fores brando com a situação ou se tiveres pena dela só a estas a prejudicar...a ela e principalmente as tuas filhas...no meu ver a 1ª coisa é tirar de lá as miúdas...a 2ª é levá-la ao médico...parece-me um caso de esgotamento nervoso ou outro caso tão grave como esse...ela não vai querer ir mas vais ter que dar um jeito...fala com o médico de família para ver quais são as tuas opções mas tens que pensar seriamente em interná-la....parece duro mas mais vale sofrer agora e colher os benefícios depois...acho que entre tu os teus sogros e o médico devem chegar a um acordo e retirar imediatamente de lá as crianças e ver se justifica o resto....não esperes muito pk podes te arrepender depois...é a minha opinião amigo...mas eu apenas julguei pelas tuas palavras e não pela pessoa em causa que não conheço mas quando mete facas e paranoias claras....não é de esperar...força

então que aconteceu brunissara? nunca mais disseste nada?? espero que tudo se tenha resolvido pelo melhor...