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divórcio, separação, filhos, apoio emocional
 
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 partilha de vivências

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analu
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analu

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MensagemAssunto: Re: partilha de vivências partilha de vivências - Página 12 EmptySex Jul 16, 2010 3:58 am

concordo Its que somos todos iguais nas opiniões... mas então não é preciso ofender ninguém para defender um ponto de vista, pois não???
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dulia
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MensagemAssunto: Re: partilha de vivências partilha de vivências - Página 12 EmptySex Jul 16, 2010 5:37 am

So agora cá vim e n me parece k ninguem tenha atngido ninguem.

Os gajos vem e vão, concordo k n devemos centralizar a nossa vida nos filhos. Não pk mais tarde iremos ficar sozinhas, mas sim pk a vida é mt mais k isso.

E quem estiver ao nosso lado que esteja para acrescentar algo de bom á nossa vida, se for para dar xatices é dar mesmo um par de patins.

E aqui considero a lost uma mulher de força. Pois terminar uma relaçao depois de um casamento falhado acho k deve ser bem mais dificil. Pois pensa-se logo k vamos ficar sozinhos para sempre. Mas ela teve coragem de tomar a opçao mais dificil pois achou k estava mal e k n keria ficar ainda pior.

Pois sair da merda custa, a soluçao é n voltar ao mesmo.

Os homens k se lixem, nós acima de tudo!
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analu
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MensagemAssunto: Re: partilha de vivências partilha de vivências - Página 12 EmptySex Jul 16, 2010 5:41 am

Dúlia ninguém disse o contrário...
Mas gostavas que te chamassem maluca só por causa duma piada, que nem por cima era para ela?? parece-me um pouco exagerado não?!
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dulia
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dulia

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MensagemAssunto: Re: partilha de vivências partilha de vivências - Página 12 EmptySex Jul 16, 2010 5:45 am

Analu, eu gosto de ti e ate te acho meia maluca Very Happy mas tb ja vi k gostas de dizer tudo na brincadeirinha e a lost foi frontal.

As mulheres do norte sao mesmo assim. Alias ja fui banida por um tempo devido a isso. Nao ha k levar a mal...

Amanha é outro dia e tu continuas c o gajo bom e nós sozinhas Very Happy
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microchip
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MensagemAssunto: Re: partilha de vivências partilha de vivências - Página 12 EmptySex Jul 16, 2010 5:55 am

Bom e eu continuo com a Mulher Linda pena é ser Fim de Semana Wink
e por sinal tb é do Norte irra que feitios eheheheheh


Vamos mas é para o bar


Cya
JC
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analu
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MensagemAssunto: Re: partilha de vivências partilha de vivências - Página 12 EmptySex Jul 16, 2010 7:16 am

Dúlia, cada um tem o que merece Razz Razz
também gosto de ti e acho-te uma doidona
mas ser frontal não passa por ser mal educada...
e repito isto porque não sou do norte, mas também tenho um feitio desgraçado quando me pisam os calos! feitios... aaa9

mas embora para bingo que amanhã é fds e eu vou aproveitar para dar uns amassos valentes no meu gajo lol!
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Lost
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MensagemAssunto: Re: partilha de vivências partilha de vivências - Página 12 EmptySex Jul 16, 2010 8:12 am

dulia escreveu:
Amanha é outro dia e tu continuas c o gajo bom e nós sozinhas [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]

Eu, quando tiver um gajo todo bom...não venho cá mais...lol
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analu
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MensagemAssunto: Re: partilha de vivências partilha de vivências - Página 12 EmptySex Jul 16, 2010 8:16 am

vens pois, para fazeres inveja às que não têm!! Smile Smile Smile Smile Smile
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MensagemAssunto: Re: partilha de vivências partilha de vivências - Página 12 EmptySex Jul 16, 2010 8:22 am

Não me parece...isso faria de mim uma pessoa com um caracter duvidoso...o que não é verdade Smile

Acho que não sofro do mal de inveja...nem de ter, e muito menos de gostar de fazer...e o meu objectivo de vida não passa, com toda a certeza, por ter um gajo todo bom ao meu lado...sabes porquê? Porque já tive um...e não me fez feliz Smile

Quero ser feliz...e se isso passar por ter um homem ao meu lado tanto melhor...se não tá-se bem na mesma...também é tao bom estar sozinha!!!

Beijo analu..e bom fim-de-semana...
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analu
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MensagemAssunto: Re: partilha de vivências partilha de vivências - Página 12 EmptySex Jul 16, 2010 8:25 am

na boa Lost, desculpa qualquer coisa...
sei que não estás bem e respeito isso

beijo e diverte-te no fds com a tua filhota enquanto podes, eles crescem num instante e depois... ficam só as saudades desse tempo I love you
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AntonioLopes
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MensagemAssunto: Re: partilha de vivências partilha de vivências - Página 12 EmptySáb Jul 17, 2010 1:33 am

Só uma pergunta: alguem sabe mesmo o que quer dizer, "malta do norte", "mulher do norte" ou outras coisas semelhantes?
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teresa carneiro
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MensagemAssunto: Re: partilha de vivências partilha de vivências - Página 12 EmptySáb Jul 17, 2010 8:55 am

Eu sei por acaso e nunca fui boa aluna a geografia.
Se quiseres até posso explicar [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]
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microchip
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MensagemAssunto: Re: partilha de vivências partilha de vivências - Página 12 EmptySáb Jul 17, 2010 4:43 pm

teresa carneiro escreveu:
Eu sei por acaso e nunca fui boa aluna a geografia.
Se quiseres até posso explicar [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]

Explica lá Teresa.

Pode ser esta semana?

De geografia só sei que o estádio do Sporting é no sitio dele.

Smile


As Senhoras do Norte assim como os Senhores do Norte são muito directos assim como os do Centro e do Sul a diferença é que o vernáculo é diferente não?
Há tenho costelas do Norte portanto #&$%(%&/=/()U**?/()=)(

lol
Cya
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teresa carneiro
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MensagemAssunto: Re: partilha de vivências partilha de vivências - Página 12 EmptyDom Jul 18, 2010 8:29 am

Ora nem mais micro.
Para queres tu que eu explique [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]

Eu tenho 1 costela do norte outra da beira
E os meus filhos ainda têm mais uma que eu. Costela Algarvia [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]
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Lança
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MensagemAssunto: Re: partilha de vivências partilha de vivências - Página 12 EmptyDom Jul 18, 2010 8:31 am

Mas para quê tanta confusão num país tão pequeno?

Afinal somos todos cidadãos do Mundo... [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]
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MensagemAssunto: Re: partilha de vivências partilha de vivências - Página 12 EmptyDom Jul 18, 2010 8:55 am

Parecem o Filipe Menezes com os elitistas...lol
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MensagemAssunto: 1º encontro partilha de vivências - Página 12 EmptySeg Jul 19, 2010 4:24 pm

Estou em processo inicial de divorcio...
Ainda moro com a minha "esposa" e com as minhas filhas
Fazemo-lo por necessidades quer financeiras quer emocionais pois eu para já não me consigo imaginar sem as minhas pirralhas...
Tudo amigável é certo mas doi sempre...

Procuro ha uns tempos o tal encontro onde sem conhecer o outro lado vou falar deste meu novo mundo... o divorcio!

Quero conhecer pessoas aos poucos... mas será que me vou dar bem?
Sou calmo o que me "rotula" de tímido... que não sou...
Falador sim.. e com profundidade... o que me assusta pois posso espantar a vizinhança...

P.f. opinem... e tou aberto a "conversa" (se morarem por aki)

Abraço

A.D.
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analu
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MensagemAssunto: Re: partilha de vivências partilha de vivências - Página 12 EmptySeg Set 27, 2010 7:25 am

Desculpas esfarrapadas

"Quem tem uma razoável inteligência emocional, evita recorrer a este tipo de estratégias porque sabe que a médio prazo vão dar mau resultado.

Existem homens que são exímios em fazer uso de pequenas/grandes mentiras, de forma a livrarem-se de situações embaraçosas. Mas, para que a técnica funcione, há que ter em conta alguns pormenores. Primeiro que tudo, o mentiroso tem de encarnar uma personagem dócil, de modo a apelar para o sentimento. O passo seguinte é encontrar o interlocutor certo. Alguém que não esteja atento a pormenores e que se coloque “a jeito” para ser iludido. A estratégia é começar por seduzir , através de palavras bonitas e actos a condizer. Não é preciso esforçar-se muito porque a duração é limitada, já que rapidamente estala o verniz e a verdade virá ao de cima.

Os mentirosos são criativos. Os sedutores são frios e calculistas, portanto servem-se de qualquer estratégia para “levar a água ao seu moinho”. A mistura entre estas duas categorias, resulta em seres humanos desprovidos de sentimentos. Não possuem capacidade emocional para gostarem verdadeiramente de ninguém. O que os motiva é o prazer de sentirem que conseguem ludibriar e iludir as mais incautas. Passemos aos exemplos.

Uma das mais velhas mentiras é a já clássica “tu és a melhor coisa que me aconteceu nos últimos tempos. O problema não tem a ver contigo, mas sim comigo…eu é que não estou preparado para ter um relacionamento !”. Fantástico ! Deste modo, o mentiroso atinge três objectivos, sai airosamente da relação, mantém a imagem de uma pessoa sensível (que a maior parte das mulheres adoram), ao mesmo tempo que se coloca no papel de vitima… sim, porque depois vem a história de que a última relação o traumatizou a tal ponto que ainda não se reabilitou. Porém a realidade é bem diferente. Quando há de facto interesse, afecto, nada disso faz sentido ! O coração não se prepara. O amor chega, instala-se quando menos se espera sem para isso pedir autorização.

Outra técnica sobejamente conhecida é a do “desculpa, mas quero estar sozinho… preciso de pensar na minha vida!”… É igualmente uma forma para apelar para os sentimentos, fazendo-se passar por uma pessoa tão bem organizada internamente, que não pretende fazer nada que se venha a arrepender. Outra ilusão ! O que isto quer dizer é que pretende divertir-se, somar relações ocasionais, mas deixando sempre algo em stand-by , não se vá um dia arrepender . É um modo de não fechar portas, querer deixar finais em aberto …típico de pessoas imaturas, que não sabem o que querem.

Depois há aqueles que dão “um tempo” à relação, mas mantêm um contacto diário com a ex_pseudo_namorada, mas fazem uso da velha desculpa esfarrapada “preciso de estar sozinho… não estou bem… preciso de me encontrar “. Dão então a ideia de que podem estar deprimidos, indecisos quanto ao futuro, ou prestes a tomar uma decisão muito importante! A verdade é que o tempo vai passando e eles vão explorando outras alternativas. Sempre que são chamados à razão, mostram-se ofendidos e invadidos na sua intimidade "estás-me a pressionar... eu preciso de tempo e tu não me deixas pensar !". Resultado… a pseudonamorada arrasta-se nesta mentira, esperando pelo momento em que se faça luz nesse espírito inquieto. Não lhe passando pela cabeça que tudo faz parte de uma desculpa esfarrapada, para viver no melhor dos dois mundos. A verdade crua é que o amor é irracional, não se pensa. Age-se. Os problemas de casal devem resolver-se entre o casal… não há lugar a intervalos. Pode-se intervalar a vida ?!? Pobres das relações que precisam de intervalos para que resultem !

Técnica sobejamente utilizada é a do “ eu não te mereço…tu és boa demais para mim!”. Esta, de todas, é a minha favorita. Considero-a tão bizarra que deveria ganhar o Óscar da categoria! Pensemos um pouco. Quem acredita que haja alguém que, no seu pleno juízo, decida prescindir de outra pessoa por a achar … boa demais ???

Existem muitas mais desculpas esfarrapadas, mas isso dava direito a um manual, senão a uma enciclopédia. É incontestável que quem tem uma razoável inteligência emocional, evita recorrer a este tipo de estratégias porque sabe que a médio prazo vão dar mau resultado.

Por seu turno, todos aqueles que sistematicamente fazem uso destas estratégias, para além de quererem passar aos outros um atestado de burrice, minam as relações e acabam por ser vítimas de si próprios.

Vale a pena relembrar que a verdade, por mais amarga que seja, continua a ser a única receita para um relacionamento saudável. Ninguém gosta de ser enganado, toda a gente aprecia a sinceridade. Mesmo que, no momento, a verdade seja difícil de aceitar, o tempo permite que algumas mágoas se dissipem e que a pessoa seja recordada como alguém que nos tratou com correcção e respeito, que não caiu na tentação de entrar em farsas …"

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praia
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praia

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MensagemAssunto: Re: partilha de vivências partilha de vivências - Página 12 EmptySeg Set 27, 2010 9:19 am

"Embora já tenha feito uma primeira abordagem ao tema aqui, só hoje optei por descrever de forma mais profunda as relações conjugais marcadas pela violência emocional (ou psicológica). E por que o faço antes mesmo de me centrar na violência doméstica mais comum, ou seja, a violência física? A resposta é simples: a violência emocional é a mais silenciosa das formas de violência doméstica e, por isso, não é alvo da mesma atenção por parte da generalidade dos meios de comunicação social.

Este é um problema com tantas subtilezas que, muitas vezes, nem a própria vítima tem noção de que está a ser alvo deste tipo de abusos. Enredado numa série de tentativas de manipulação, o cônjuge agredido pode levar algum tempo até se aperceber de que faz parte das estatísticas de violência doméstica. Por isso, importa identificar as especificidades deste tipo de relação.

Como já referi, a manipulação é uma ferramenta a que o cônjuge agressor recorre com frequência. Nesse sentido, o cônjuge agredido (ou a vítima) é acusado(a) de estar na origem de todos os problemas do casal. Mais: através de cenas mais ou menos melodramáticas (características das personalidades histéricas), que podem incluir choro e gritos desmesurados, o agressor procura que o cônjuge se sinta culpado. Esta característica estende-se a outras áreas da vida, já que estas pessoas tendem a considerar que todos os acontecimentos negativos da sua vida são da responsabilidade de terceiros.

De facto, tanto no quotidiano como na vida conjugal em particular, o agressor procura dar uma imagem de si próprio de grande vítima, grande sofredor, a quem tudo (de negativo) acontece.

Além disso, o agressor tende a minimizar todos os argumentos e queixas do cônjuge enquanto empola as suas próprias necessidades. Encara-as como mais urgentes ou mais importantes e, através de atitudes egocêntricas, busca a atenção contínua e a satisfação de todas as suas vontades.

Para isso, estas pessoas recorrem frequentemente a palavras depreciativas ou humilhantes, capazes de abalar seriamente a auto-estima do cônjuge. Note-se que este problema atinge todo o tipo de pessoas, mesmo aquelas comummente consideradas inteligentes ou cultas.

O agressor pode chegar a fazer acusações mais ou menos despropositadas do tipo “Tens um(a) amante”, das quais a vítima procura defender-se, gerando um ciclo vicioso. O facto de haver uma ligação emocional impede que a vítima se aperceba de que está a ser alvo de manipulação.

Mas os actos depreciativos não se esgotam por aqui. Normalmente o agressor usa a violência verbal para humilhar (ainda mais) o cônjuge. Sem dar conta, a vítima acaba por achar normal que, quando está nervoso, o agressor lhe chame nomes horríveis. Isto deve-se ao facto de estes actos serem normalmente seguidos de pedidos de desculpas mais ou menos lamechas em que o agressor não reconhece, de facto, o erro e, em vez disso, refugia-se no facto de “estar nervoso”. “Não ligues” pode ser uma frase recorrente. Ou seja, mais uma vez, as queixas da vítima são desprezadas.

Também as características positivas do cônjuge agredido podem ser alvo de chacota – “É a única coisa boa que tens” ou “Sem isso não eras nada” não são mais do que golpes baixos numa tentativa de destruir a auto-estima do outro e, assim, conseguir controlar a relação.

Estes ciclos viciosos podem agudizar-se se o agressor conseguir alcançar um dos seus objectivos: afastar a vítima de todas as pessoas que possam ajudá-la a identificar o problema. Se a manipulação atingir este nível, o cônjuge agredido pode levar mais tempo a reconhecer que está a ser alvo de abusos. Se não, é possível que mais cedo ou mais tarde a vítima dê um murro na mesa.

Lembre-se: amar não é isto. Existe ajuda."

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MensagemAssunto: Re: partilha de vivências partilha de vivências - Página 12 EmptySeg Set 27, 2010 10:15 am

Lost... fiz um quote ao que escreveste e li com muita atenção... acho que no dia de hoje era tudo isto que queria dizer e ainda não tinha conseguido...

Citação :
É isso tudo! está tudo dito! Para mim só faz sentido os filhos estarem sempre em 1º lugar. Não critico quem não concorda...mas não admito que não me permitam pensar assim! A liberdade é uma conquista! E se há pessoas para quem ter companhia é essencial, para mim é apenas mais agradável...essencial é a minha filha...que é quem permanece ao me lado incondicionalmente!
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MensagemAssunto: Re: partilha de vivências partilha de vivências - Página 12 EmptySeg Set 27, 2010 4:39 pm

Analu e Praia,

os meus sinceros parabens pelos vossos post's.

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MensagemAssunto: Re: partilha de vivências partilha de vivências - Página 12 EmptySeg Set 27, 2010 4:44 pm

Analu,

desafio-te a renovares o teu post, mas na óptica das desculpas esfarrapadas que as mulheres tambem dão, para esconder a falta de amor e a falta de vontade de se dar.
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MensagemAssunto: Re: partilha de vivências partilha de vivências - Página 12 EmptyTer Set 28, 2010 2:10 am

praia escreveu:
"Embora já tenha feito uma primeira abordagem ao tema aqui, só hoje optei por descrever de forma mais profunda as relações conjugais marcadas pela violência emocional (ou psicológica). E por que o faço antes mesmo de me centrar na violência doméstica mais comum, ou seja, a violência física? A resposta é simples: a violência emocional é a mais silenciosa das formas de violência doméstica e, por isso, não é alvo da mesma atenção por parte da generalidade dos meios de comunicação social.

Este é um problema com tantas subtilezas que, muitas vezes, nem a própria vítima tem noção de que está a ser alvo deste tipo de abusos. Enredado numa série de tentativas de manipulação, o cônjuge agredido pode levar algum tempo até se aperceber de que faz parte das estatísticas de violência doméstica. Por isso, importa identificar as especificidades deste tipo de relação.

Como já referi, a manipulação é uma ferramenta a que o cônjuge agressor recorre com frequência. Nesse sentido, o cônjuge agredido (ou a vítima) é acusado(a) de estar na origem de todos os problemas do casal. Mais: através de cenas mais ou menos melodramáticas (características das personalidades histéricas), que podem incluir choro e gritos desmesurados, o agressor procura que o cônjuge se sinta culpado. Esta característica estende-se a outras áreas da vida, já que estas pessoas tendem a considerar que todos os acontecimentos negativos da sua vida são da responsabilidade de terceiros.

De facto, tanto no quotidiano como na vida conjugal em particular, o agressor procura dar uma imagem de si próprio de grande vítima, grande sofredor, a quem tudo (de negativo) acontece.

Além disso, o agressor tende a minimizar todos os argumentos e queixas do cônjuge enquanto empola as suas próprias necessidades. Encara-as como mais urgentes ou mais importantes e, através de atitudes egocêntricas, busca a atenção contínua e a satisfação de todas as suas vontades.

Para isso, estas pessoas recorrem frequentemente a palavras depreciativas ou humilhantes, capazes de abalar seriamente a auto-estima do cônjuge. Note-se que este problema atinge todo o tipo de pessoas, mesmo aquelas comummente consideradas inteligentes ou cultas.

O agressor pode chegar a fazer acusações mais ou menos despropositadas do tipo “Tens um(a) amante”, das quais a vítima procura defender-se, gerando um ciclo vicioso. O facto de haver uma ligação emocional impede que a vítima se aperceba de que está a ser alvo de manipulação.

Mas os actos depreciativos não se esgotam por aqui. Normalmente o agressor usa a violência verbal para humilhar (ainda mais) o cônjuge. Sem dar conta, a vítima acaba por achar normal que, quando está nervoso, o agressor lhe chame nomes horríveis. Isto deve-se ao facto de estes actos serem normalmente seguidos de pedidos de desculpas mais ou menos lamechas em que o agressor não reconhece, de facto, o erro e, em vez disso, refugia-se no facto de “estar nervoso”. “Não ligues” pode ser uma frase recorrente. Ou seja, mais uma vez, as queixas da vítima são desprezadas.

Também as características positivas do cônjuge agredido podem ser alvo de chacota – “É a única coisa boa que tens” ou “Sem isso não eras nada” não são mais do que golpes baixos numa tentativa de destruir a auto-estima do outro e, assim, conseguir controlar a relação.

Estes ciclos viciosos podem agudizar-se se o agressor conseguir alcançar um dos seus objectivos: afastar a vítima de todas as pessoas que possam ajudá-la a identificar o problema. Se a manipulação atingir este nível, o cônjuge agredido pode levar mais tempo a reconhecer que está a ser alvo de abusos. Se não, é possível que mais cedo ou mais tarde a vítima dê um murro na mesa.

Lembre-se: amar não é isto. Existe ajuda."

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Credo, isto era o que me acontecia no casamento. E eu achava que tinha uma vida normal! scratch
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MensagemAssunto: Re: partilha de vivências partilha de vivências - Página 12 EmptyTer Set 28, 2010 2:11 am

Também comigo isto se passou... Rolling Eyes
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MensagemAssunto: Re: partilha de vivências partilha de vivências - Página 12 EmptyTer Set 28, 2010 4:37 am

Há pessoas que conseguem manipular os outros facilmente. E não é por sermos nem mais nem menos inteligentes... há muitos anos tive um namorado, menino com uma vida desafogada à custa não só do emprego mas igualmente pelo dinheiro dos pais, que um dia me disse que eu devia era deixar de trabalhar, ele podia perfeitamente sustentar-me. E foi-me afastando dos amigos, nenhum era grande coisa Suspect . E uma vez contrariado ou confrontado tinha exactamente as reacções descritas. Esse melodrama acontecia também, mas era espantoso como parecia genuíno: da primeira vez, a meio de uma conversa que não lhe agradava, começou a sentir-se mal Rolling Eyes e disse que precisava de se deitar, a tensão e tal... e eu acreditei e fiquei muito preocupada. Algumas semanas depois, na cozinha, a mesma história: agarrou-se ao balcão e a seguir sentou-se no chão, muito combalido... à primeira todos caem, à segunda só cai que quer (nem sempre, eu sei) e então eu disse-lhe que ia ligar para o 112. Melhorou logo! Twisted Evil

Há pessoas assim.
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