Traições....

Não percebi sonecas.... [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem] n chegou cá... estou lenta do calor k apanhei na cabeça ao almoço [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]

Portanto, cada vez vejo mais gente a defender ou a desculpar as traiçoes, pois tambem as praticam.... É quase como se fosse algo normal numa relaçao.

Eu nao tenho direito a esplanadas....

Ah ok, já atingi... eu n desculpo as traições nem as defendo.... não concordo, e nunca traí... sei meter-me no meu lugar e apesar das tentações, nunca cedi, pk se estou c alguem é pk gosto desse alguem, se n é melhor nem estar.

(olha que aí em sintra tens esplanadas bem boas, mas eu tenho uma reclamação a fazer do teu conselho....não gostamos do museu do brinquedo... [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem] )

Concordo com tudo o que disseste e ja o disse anteriormente.

Bem.... com quase tudo. O que tem o museu?

esplanadas optimas... a da piriquita 2 é bem agradavel ...

O museu... ou nós ia-mos com as expectativas muito lá em cima ou então não sei... mas chegamos ao fim e dissemos... é so isto? vimos aquilo em 15 minutos +-

Mas adoramos a regaleira.... o palacio da pena...amei

Sim.... Não tem assim tanto que ver....
Mas é engraçado relembrar aquilo tudo....

Hum...que tema.
Bem, por muito difícil que seja admitir, eu traí. (e pouca gente sabe).
A minha relação durou dez anos. Eramos mto amigos, davamo-nos bem em todos os níveis.
Com o tempo e o desemprego, ele foi ficando mais frustrado, mal com a vida, arrogante, cínico, características que ele não tinha qd o conheci e que se acentuavam com o alcool. Bebia cada vez mais, dp do nosso filho nascer (ha cerca de dois anos) passou a beber quase todos os dias, quase sempre descontroladamente. Comecei a sentir vergonha dele,perante os nossos amigos, até nojo senti mtas vezes, isso repetidas e repetidas vezes.
Um dia apaixonei-me. Uma pessoa que esteve de passagem na minha vida e que já não vive em Portugal. Era recíproco e encontrámo-nos uma vez. Uma coisa breve (uns beijos e abraços...) Confessei ao meu companheiro a paixão (não a traição) e fomos tentando resolver. Separamo-nos, juntamo-nos, separamo-nos, umas semanas, um mês,por aí...Ele não deixava de beber e continuava irresponsavel.Eu continuava desligada. Mais tarde, qd voltamos a estar juntos, eu voltei a trai-lo. Desta vez com um amigo nosso (q tb estava de passagem) e com quem ele ainda por cima teve uns problemas. Era uma cena só de atracção física (diferente do que foi com o outro). Tb coisas breves, momentaneas, uns beijos...aconteceu duas vezes. Novamente não contei nada. Pus um ponto final na relação. Saí de casa e terminamos de vez ha quatro meses. Consegui lidar mais ou menos com a situação, como ando sempre cheia de trabalho e com o bebé, fui levando a minha vida mais ou menos normalmente.
Recentemente, tivemos uma espécie de recaida. Mas continuou a mesma coisa. Ele não muda e eu sinto como se tivesse uma barreira entre nós. Não consigo confiar nele e ao mesmo tempo sinto-me culpada e estranha ao pé dele. Terminamos novamente, mas ele insiste que me ama, que faz tudo por mim, pressiona-me diariamente...É um tormento. Pq por um lado há coisas nele que gosto e gosto mto de nos ver aos três. Mas não quero mais passar por tudo o que passei. Nem com o alcool nem com a traição. Pq da minha parte sempre disse que nunca nunca nunca trairia alguém. Ele foi o meu unico namorado a serio, nunca o tinha feito antes (nem me passava isso pela cabeça). Sempre achei impossível isso acontecer...mas aconteceu e temo que ao voltar pra ele as coisas descambassem nisso outra vez.
Enfim...tudo mto complicado.

Não consegues confiar nele, ou não consegues confiar em ti? Acho que tens muito para organizar dentro de ti, antes de quereres mudar o mundo.....

LeonorM, o que é que TU queres afinal? Uma relação estável ou amigos de passagem? Tu é que sabes, a escolha é só tua... Mas para manteres a tua relação «estável», há que resolver o problema do álcool... e para as «amizades de passagem», há que acabar de vez com o teu companheiro, porque ele não merece, nem tu (sim, tu tb não mereces), nem isso é exemplo para os filhos.

Se lhe chamas de «recaída» é porque nem tu achas que andas a fazer bem...

O meu conselho é tal qual do Sonecas: organiza-te dentro de ti.

Ganha coragem e experimenta passar um bom tempo sem ninguém, ou seja, sem te envolveres com ninguém (não porque não há-ja ninguém interessado, mas por que és tu que não queres, percebes?) E aproveita esse tempo (um tempo definido por ti: x meses, x anos, só tu é que podes saber), para perceber melhor quem és tu e o que é que queres.

Se durante esse tempo, aprenderes a ser fiel a ti própria... talvez possas enterrar o passado, sentimentos de culpa, ajudar, até o teu ex como amiga e ser fiel a outra pessoa.

Incrível como sem me conhecerem, perceberam o meu estado mental:desordem total.
Qd me separei definitivamente há 4 meses era mesmo isso que eu sentia: vontade de estar sozinha e perceber o que quero e o que sinto. E nessa altura estive bem. E sem vontade nenhuma de estar com ninguém. Pelo contrário. Aliás essas traições/relações aconteceram há quase um ano, qd ainda estava com o meu companheiro.Enqt estive separada não tive qq vontade de namorar nem algo do género.
Esta recaída, como digo, foi por pressão do meu ex companheiro (e talvez tb um pouco de nostalgia da minha parte). Ele passa os dias a dizer que precisa de mim, q não sabe viver sem mim, que o estou a destruir, que sem mim não trata do problema do alcool, e por aí fora.
Da minha parte sinto mesmo que me tenho de reorganizar. Foram anos difíceis, ainda mais c o bebé e mudanças profissionais. Tenho de estabilizar e não quero iniciar relação nenhuma. É o que lhe digo: nem com alguém novo e mto menos com ele, que mais que um começo era um recomeço e uma reconstrução, o que implicaria mt energia,amor e dedicação que eu não me sinto preparada para dar.
Mas é horrível, pq me sinto culpada e sei que o faço sofrer imenso.Por outro lado, estas últimas semanas, desde a tal "recaída", ando mto em baixo, choro mto, tenho tipo ataques de ansiedade...Tenho medo de ter uma depressão, como já tive...Tenho mtas obrigações, mta coisa a depender de mim, tenho uma casa pra gerir, um bebé para cuidar, uma tese pra fazer, mais o trabalho e por aí fora. Não me posso ir abaixo.
E sabem, pelo menos da minha parte, a traição não é uma coisa que fale de animo leve. Custou-me mto, contrariou tudo o que pensava sobre mim propria, os meus valores. Mexe mto cmg e sinto-me mal com isso e pior ainda por não lhe poder dizer...
Enfim, desculpem o desabafo.

As recaídas são normais... mas tal como alguém me disse aqui no Fórum há uns tempos atrás, sempre que houver uma recaída, o ciclo inicia-se outra vez e uma pessoa nunca mais se liberta... é tempo perdido. Só tu é que podes decidir, e quando o fizeres, agarra-te a isso. Não traias (usei esta palavra de propósito) a tua decisão, ainda que te seja difícil, com o tempo será cada vez mais fácil.


Quando à traição e sentimentos de culpa à mistura, errar é humano, admitir os nossos erros é já um passo muito positivo para não voltar a repetir.

Não me leves a mal, é assim que eu penso (e tem em conta que eu não te conheço, nem a tua situação) mas acho que é sempre melhor não culparmos os outros pelos nossos actos. Ou seja... O que fizeste e te atormenta, podias não ter feito. Foi escolha tua. E agora é assim: é mais fácil e mais garantido mudares em ti as razões pelas quais o fizeste, do que mudar nele os motivos que dizes que te levaram a fazer isso, entendes?

Contar ou não contar... sinceramente... não sei.

Citação :

Quando à traição e sentimentos de culpa à mistura,

correção:

Quanto à traição e aos sentimentos de culpa...

Desculpa, mas uma letrinha trocada podia levar a outra interpretação...

Rocana escreveu:

O meu conselho é tal qual do Sonecas: organiza-te dentro de ti.

Ganha coragem e experimenta passar um bom tempo sem ninguém, ou seja, sem te envolveres com ninguém (não porque não há-ja ninguém interessado, mas por que és tu que não queres, percebes?) E aproveita esse tempo (um tempo definido por ti: x meses, x anos, só tu é que podes saber), para perceber melhor quem és tu e o que é que queres.

Se durante esse tempo, aprenderes a ser fiel a ti própria... talvez possas enterrar o passado, sentimentos de culpa, ajudar, até o teu ex como amiga e ser fiel a outra pessoa.

Muito bom, Rocana.

Olá Cristina,

À luz dos dados que já acrescentaste, penso que mais tarde ou mais cedo a separação é inevitável, salvo vocês dêm uma grande volta a isso.

Quanto a contares, eu sou a favor da sinceridade numa relação, mas tendo sido traída, o que posso dizer é que magoa tanto que hoje preferia não saber. Por isso, a minha sincera opinião é que o poupes a isso, é um sofrimento grande que lhe evitas, e a ti também.

De resto, concordo com o que foi aqui foi dito: tira um tempo para ti e poe a cabeça em ordem, é muito importante sabermos o que queremos para depois o concretizarmos.

Boa sorte.

Leonor posso apenas lembrar-te que perdoar a nós próprios é tão ou mais difícil que perdoarmos aos outros...

Se estás ciente que erraste ao trair e não me parecendo que tenhas perdoado isso a ti propria, talvez não estejas em condições de ultrapassar as atitudes do parceiro, com as quais não alinhas... E tentar, é capaz de ser andar a bater com a cabeça nas paredes... é que magoa, sabes...

Relativamente a contar as traições ao parceiro, ainda que seja adepta ferrenha da verdade acima de tudo, eu se fosse a ti não contaria. Não vejo que traga vantagem alguma, no ponto em que dizes que te encontras.

Força e arruma as ideias. És muito nova e garanto-te que há caracteristicas da nossa personalidade, a determinados níveis, que evoluem de uma forma incrível...

Obrigada pelas vossas respostas.
Qt a contar, sim, não acho que fosse uma coisa positiva. Ia ser um caos desnecessário...
Continuo mto triste. Por um lado vejo que ele não muda, é o mesmo irresponsável e egoísta de sempre. Apesar de haver coisas nele que são mto especiais e de que gosto mto, acho que o facto de ter sido mãe mudou um pouco as coisas. E irrita-me profundamente o seu hedonismo, vive do prazer imediato, sem pensar nas obrigações, sem pensar que antes dele está o filho,etc...Enfim. Mas é uma situação complicada mesmo. Às vezes acho que era mais fácil detestá-lo, não custaria tanto separar-me definitivamente.Assim, sinto-me como o tolo no meio da ponte. Sei que tenho de tomar uma atitude final (para terminar ou recomeçar) mas não consigo dar o passo, pq não sei o que devo fazer. Depois claro, como vocês todos(as) devem sentir tenho mto medo de ficar sozinha, de não encontrar ninguém que ame como o amei a ele...E tenho pena pelo bebé, mesmo mta pena. Até ver o Ruca com ele me entristece, a ver a família feliz. Confusão. Beijos e bom 25 abril

Continuo a achar que o que precisas é de te encontrar a ti propria, pois já te perdeste à muito.... Calma, amor próprio e definires o que queres na vida é urgente.
Fala-se aqui de relaçoes, isso não é o mais importante. Aliás, até podes descobrir que és feliz tendo "amizades" passageiras. Ok, moralmente correto ou não ninguem tem nada a ver com isso e apenas tu o podes decidir.
MAs acho que isso é o que falta. Decidir. Andas ao sabor do vento e da influencia psicologica do teu ex e dos teus sentimentos de culpa.

Faz um "retiro". Define objectivos e prioridades. E define caminhos.
Força.