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divórcio, separação, filhos, apoio emocional
 
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 Alta vulnerabilidade emocional, relação em perigo.

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AutorMensagem
analu
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analu

Feminino
Número de Mensagens : 2596
Data de inscrição : 12/01/2009

Alta vulnerabilidade emocional, relação em perigo. - Página 2 Vide
MensagemAssunto: Re: Alta vulnerabilidade emocional, relação em perigo. Alta vulnerabilidade emocional, relação em perigo. - Página 2 EmptySeg Dez 14, 2015 10:57 am

MarioG se fosses feliz não estavas aqui Smile ou então vinhas como eu e mais alguns, apenas para ajudar outros como tu que andam assim meio que perdidos...
a tua vida sentimental é um colapso, agarraste é a outras coisas para não entrares em espiral e fazes bem, é assim que te manténs à tona...
se te basta isso (voltamos ao mesmo, se bastasse não estavas aqui) continua assim... se não basta... só tu podes dar o passo seguinte... procura ajuda especializada sim, não somos heróis, temos fraquezas e por vezes temos de admitir que os técnicos existem para nos ajudar...
força, tudo isto é muito difícil, todos passámos por isso, mas não é o fim do mundo, acredita Smile
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MarioG
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Masculino
Número de Mensagens : 17
Data de inscrição : 29/05/2015

Alta vulnerabilidade emocional, relação em perigo. - Página 2 Vide
MensagemAssunto: Re: Alta vulnerabilidade emocional, relação em perigo. Alta vulnerabilidade emocional, relação em perigo. - Página 2 EmptyTer Dez 15, 2015 9:24 am

Muito obrigado pela força analu! Wink

A decisão está tomada, falta só marcar a data, mas já tenho uma idea. Estou a apontar para entre 2 e 15 de Janeiro. Só espero que entretanto não aconteça nada de significativo...

Já tive também a minha 1ª consulta (primeira vez na vida) com uma psicóloga. Vou repetir semanalmente. Parece-me que os resultados do trabalho com a psicóloga terão toda a tendência a ser positivos e a contribuir positivamente para atenuar os sintomas provocados pela minha tomada de decisão.

A vontade de me pôr a andar é muita, cada vez maior. Só não o faço já porque estamos praticamente no natal e a nossa filha de 4 anos está encantada com tudo, não lhe quero estragar o natal nem causar confusão. Até porque também sería uma pressão extra que é dispensável.

Estou com alguma pressa por isso deixei só aqui as últimas novidades, não vou portanto desenvolver mais. Mas prometo ir dando noticias.

Obrigado mais uma vez.
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analu
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analu

Feminino
Número de Mensagens : 2596
Data de inscrição : 12/01/2009

Alta vulnerabilidade emocional, relação em perigo. - Página 2 Vide
MensagemAssunto: Re: Alta vulnerabilidade emocional, relação em perigo. Alta vulnerabilidade emocional, relação em perigo. - Página 2 EmptyTer Dez 15, 2015 9:29 am

Very Happy feliz Natal e vai dando noticias
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Sandra Lua
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Sandra Lua

Feminino
Número de Mensagens : 1781
Data de inscrição : 19/05/2013

Alta vulnerabilidade emocional, relação em perigo. - Página 2 Vide
MensagemAssunto: Re: Alta vulnerabilidade emocional, relação em perigo. Alta vulnerabilidade emocional, relação em perigo. - Página 2 EmptyTer Dez 15, 2015 9:32 am

Boas a todos,

Em relação a futuras relações, o medo vai sempre estar lá. A incerteza, até alguma confusão inicial. Questões e receio, mas vos garanto vale cada minuto.
Sem stress e tudo corre bem. Tudo o que somos hoje, é fruto de tudo o que vivemos até hoje. Todas as desilusões, alegrias, choro, mágoa, felicidade, sonhos....

Não desistam pela incerteza do desconhecido.
Busquem a vossa felicidade!

Bjinhos e força
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Sandra Lua
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Sandra Lua

Feminino
Número de Mensagens : 1781
Data de inscrição : 19/05/2013

Alta vulnerabilidade emocional, relação em perigo. - Página 2 Vide
MensagemAssunto: Re: Alta vulnerabilidade emocional, relação em perigo. Alta vulnerabilidade emocional, relação em perigo. - Página 2 EmptyTer Dez 15, 2015 9:33 am

Feliz Natal Analu!!!
Como estás linda?
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analu
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analu

Feminino
Número de Mensagens : 2596
Data de inscrição : 12/01/2009

Alta vulnerabilidade emocional, relação em perigo. - Página 2 Vide
MensagemAssunto: Re: Alta vulnerabilidade emocional, relação em perigo. Alta vulnerabilidade emocional, relação em perigo. - Página 2 EmptyTer Dez 15, 2015 9:50 am

estou bem amiga Smile feliz Natal também para vocês e para todos do Forum, sejam felizes por favor Razz
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daniela pereira
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daniela pereira

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Alta vulnerabilidade emocional, relação em perigo. - Página 2 Vide
MensagemAssunto: Re: Alta vulnerabilidade emocional, relação em perigo. Alta vulnerabilidade emocional, relação em perigo. - Página 2 EmptyTer Dez 15, 2015 12:25 pm

Olá Mário. Acho que essa tua tomada de decisão é a mais acertada. No entanto acho estranho que estejas assim tão decidido agora, quando á "meia dúzia de dias" me parecias tão perdido. Não leves a mal o que estou a dizer. Mas é que me pareces demasiado convencido disso para o que estava á espera da tua parte. Passou-se mais alguma coisa para de repente teres essas certezas todas? Ou achas que quando finalmente tomares essa iniciativa, a tua companheira vai finalmente perceber que tem que mudar? Se for isso, acho que não deves pensar por aí. Se acontecer melhor. Mas se não for o caso e tu estiveres com essa ideia, podes acabar desiludido. E sofreres tudo aquilo que escreveste num dos teus posts em que relatavas o que achavas que ias sentir se a deixasses e ela não "ligasse" nenhuma.
Eu acho que realmente é o melhor para ti porque não estás bem assim. Mas tu também tens que sentir isso. Porque se estiveres com segundas intenções, então podes dar-te muito mal.
Pensa bem e força nisso.

Feliz Natal para ti e para os teus caso não nos voltemos a falar
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analu
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analu

Feminino
Número de Mensagens : 2596
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Alta vulnerabilidade emocional, relação em perigo. - Página 2 Vide
MensagemAssunto: Re: Alta vulnerabilidade emocional, relação em perigo. Alta vulnerabilidade emocional, relação em perigo. - Página 2 EmptyQua Dez 16, 2015 5:30 am

Ola Daniela Smile as pessoas não mudam, essa é uma lição aprendida há muito tempo. E se tiverem de alterar algum comportamento, fazem-no melhor com outra pessoa, não com a pessoa com quem estão. E porquê?? Porque os hábitos e vícios já estão instalados, o jogo entre eles já está viciado.
Tive 2 amigas que deixaram os parceiros, passado um tempo voltaram por insistência deles, com a promessa que iam mudar. Elas acreditaram e o resultado? Voltaram a terminar tudo depois e hoje estão separados faz anos e cada um seguiu com a sua vida. Ou seja, perderam ainda mais tempo com aquela pessoa e voltaram à estaca zero.
O que não devemos esquecer, é que cabe a nós no inicio duma relação, estabelecer as nossas regras, manter o nosso espaço enquanto individuo. O que acontece na maioria das vezes, é que nos anulamos pelo outro, deixamos que o outro tome conta de tudo e quando vamos a ver, perdemos o outro e mais grave, perdemo-nos de nós. Ao ponto de nem sabermos quem somos, o que gostamos, o que queremos. Abdicamos de amigos, família, hobby, tudo para agradar o outro, mas o que ganhamos com isso é que o outro deixa de nos respeitar. E daí a não valorizar vai um passo. Como amar alguém que não se ama? Que não se faz respeitar, que não se valoriza?
Primeiro nós, o outro será apenas um complemento à nossa felicidade, nunca o fator principal!!
Beijinho e feliz Natal Smile
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MarioG
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Alta vulnerabilidade emocional, relação em perigo. - Página 2 Vide
MensagemAssunto: Re: Alta vulnerabilidade emocional, relação em perigo. Alta vulnerabilidade emocional, relação em perigo. - Página 2 EmptyQua Dez 16, 2015 6:33 am

Olá Daniela, analu e Sandra! Feliz natal para todas!

Daniela: obrigado pela tua mensagem. Claro que tocas no ponto certo. Eu tenho cada vez mais claro que no momento de avançar tenho que estar mentalizado que é para não voltar. Depois se voltar porque ela pede muito que volte e promete muito que vai mudar, isso logo se vê. Mas a ideia é que, mesmo que ela tome essa posição, eu continue a dizer que não, porque isto não é uma partida sem aviso.

Se ela gostava realmente de mim ao ponto de mudar algumas atitudes, eu dei-lhe quase 2 anos de "avisos". Ela sabe que estou descontente a praticamente todos os níveis. Estará é convencida de que não tenho coragem para abandonar a relação. Mas é nisso que talvez se engane. Então esperava o quê? Que eu continuasse assim para o resto da vida? Ela podia esperar isso, mas eu não espero.

Por isso é certo que só devo partir se tiver em condições de acreditar que seja qual for a reacção dela à minha partida eu conseguirei viver bem com todas as possíveis reacções. Também vou trabalhar isso com a psicóloga. E até posso estar enganado como quem se está a enganar a si próprio, mas quero acreditar que estou muito perto de estar nessas condições de ir embora sem receio nem expectativas quanto à reacção dela.

Se ela for bruta, como costuma ser, e em vez de se demonstrar triste pela minha partida acabar por demonstrar o contrário, terei a confirmação final de que a minha decisão foi a mais acertada. Se por outro lado assumir uma posição meiga, que nunca assumiu em nenhuma das vezes em que eu me demonstrei descontente, e se me pedir muito para repensar a minha decisão, veremos. Mas não conto voltar logo. No mínimo terá que haver um tempo de negociações que me permitam entender se a motivação dela é genuína e se há perspectivas de termos um retomar de relação com verdadeiras mudanças que me permitam viver saudávelmente a relação. Mas não pode nem será esse o meu principal objectivo.

<>

Por outro lado, como o teu post inclui duas perguntas, vou responder também à outra pergunta. Até para que fique registado, pois num futuro talvez eu queira ler isto que estou a escrever/sentir agora. Estranhas que tenha mudado de ideias em tão pouco tempo. Ou que em pouco tempo já consiga desvalorizar as consequências da minha tomada de decisão quando a colocar em prática.

Antes de mais isto tem sido um caminho percorrido ao longo dos últimos 2 anos. Os 11 anos que se passaram antes desses (estamos juntos há 13), também estão marcados e muita coisa desagradável se passou que continua a servir de contributo para a minha tomada de decisão. Mas os últimos 2 anos foram fundamentais.

Mas respondendo directamente à tua pergunta, o que se passou recentemente que me ajudou a mentalizar-me melhor daquilo que tenho que fazer foi que, depois de tudo o resto que já tenho relatado neste tópico, com a minha grande vontade de ir embora mas a minha indecisão por falta de coragem, foi que se passou o seguinte...

Aqui já há uns 25 dias atrás cheguei à conclusão (facilmente) de que praticamente tudo nesta relação com esta pessoa é negativo. Daquilo que realmente é importante para uma relação, só existe (ou existia) uma coisa que eu reconhecia como positiva e que até relatei anteriormente num dos meus anteriores posts. Que é a questão da confiança. Apesar de tudo o que de mau há na nossa relação, eu confio nela na perspectiva em que sei que muito dificilmente encontrarei outra pessoa que me seja tão fiel como esta.

Ou seja, tenho uma confiança muito perto dos 100% de que ela nunca me trairía com outro homem. Pode ter todos os defeitos que tenho apontado, alguns que chegam a ser ridículos e a que, por consequência, me ridicularizam a mim próprio, mas nessa parte de ter uma pessoa que sei que não me vai trair eu tenho sérias dúvidas que um dia possa vir a encontrar alguém que me dê o mesmo tipo de segurança a esse nível.

Então, como tudo é negativo e só isso é positivo (falando do que realmente interessa), achei que a minha última opção de continuar nesta relação sería que ela expressasse por palavras aquilo que sente por mim que a faz não desejar estar com outras pessoas. Para explicar melhor, eu aqui há tempos (talvez há 1 ou 2 anos), expliquei-lhe que da minha parte poderia sempre estar descansada que eu nunca teria nada com outra mulher.

E expliquei que nem era tanto por ela, mas mais por mim, pois dou muito valor a uma vida de consciência tranquila para estar a comprometer tudo em troca de um momento que eventualmente poderia nem chegar a dar-me prazer. Não disse só isto, expliquei-me bastante melhor, de maneira que ela assimilou que efectivamente comigo pode estar descansada (se é que não o sabia já).

Mas da parte dela nunca tive o mesmo tipo de explicação. Então aqui há uns 25 dias quando fomos jantar fora numa sexta-feira, trouxe de novo essa conversa, disse-lhe mais ou menos o mesmo e dei-lhe a oportunidade de me explicar porque razão/razões posso estar tranquilo a esse nível, esperando que tal explicação incluisse algum elogio para com a minha pessoa que eu pudesse agarrar e me desse forças para continuar na relação.

Dei-lhe uma excelente oportunidade para dar a volta à situação. Ela respondeu isto:

"Podes estar descansado que não te vou trocar por outro, porque há outros gajos mais giros que tu mas provavelmente nenhum deles teria a paciência que tu tens para me aturar."

E a análise que eu faço desta resposta é dividida em 4 partes:

1º - Em primeiro lugar um pequeno aparte para referir que a mim não me incomoda absolutamente que se aborde um facto, que é o facto de que há gajos mais giros que eu. Isso é incontestável e em qualquer outro contexto que não este, nem despertaría em mim qualquer sentimento. Aliás, por muito giro que seja um gajo, haverão sempre gajos mais giros que ele. E eu sei perfeitamente que pelo menos 10% ou 20% dos gajos da minha idade serão mais giros que eu.

Convivo bem com isso. Há quem não conviva, ela, que quando passamos por gajas giras/boas na rua tem o hábito de lhes chamar tudo (tem uma inveja imensa), falando para mim, claro, sem que elas oiçam. Mas pronto, apenas para dizer que não tenho problemas em que ela diga que há gajos mais giros que eu, mas que me custa que o maior elogio que ele me pode fazer comece com essa afirmação. O problema é, portanto, o contexto totalmente desadequado.

2º - É preciso ser-se muito convencida para assumir à partida que esse gajos mais giros que eu quereriam ter algum tipo de relação com ela. Para uma pessoa que está sempre a dizer que se sente horrível, que está com 10kgs a mais, que não pode usar saia porque tem resmas de celulite e de varizes nas pernas, falar numa perspectiva em que parece assumir que os ditos gajos mais giros que eu poderiam ser dela desde que ela quisesse é para uma pessoa se rebolar no chão a rir.

3º - Por outro lado, depois de escutar isto que ela me disse, ainda confio que ela não é pessoa para me trair, mas passei a confiar menos. Pois, ao que parece, se um dia lhe aparece um gajo mais giro que eu com o qual ela tenha algum tipo de relação profissional (por exemplo) e que ao longo dessa relação profissional ela se aperceba que o gajo até é paciente e se calhar a conseguia aturar, talvez a premissa que ela refere para não me trair deixe de fazer sentido e acabe mesmo por me trair. Sei que é uma interpretação muito puxada da minha parte e talvez até desfasada da realidade, mas não deixa de ser um raciocínio lógico.

4º - Guardei o mais importante para o fim. E o mais importante é que ela, por outras palavras, o que me está a dizer é que está comigo porque muito provavelmente não encontraría outro homem tão otário como eu. Ela sabe e reconhece o feitio que tem, sabe que nada faz para o mudar e sabe que só um grandessíssimo otário poderia aturar isto durante anos a fio sem a deixar. E foi isto que me disse. Por outras palavras, é certo, e também é certo que ela terá tido a melhor das intenções, mas a realidade nua e crua é que ela me disse isto no momento em que teve uma oportunidade para me dizer algo de agradável que pudesse salvar a relação.


Então, isto, juntamente com o facto de eu andar 70% do tempo a pensar em todo este assunto, fez-me ao longo dos últimos 30 dias criar um outro tipo de mentalidade.

Não quero mais ser o otário que atura coisas como todas aquelas que tenho relatado ao longo deste tópico.

Não vejo nada de positivo para mim nesta relação.

Há duas coisas que me prendiam muito e que também já não me prendem, porque ela fez-me o favor de as desvalorizar e, se ela as desvaloriza, eu também o posso fazer e ficar de consciência tranquila.  São elas o facto de a nossa filha ir acabar por sofrer consequências da nossa separação. Isso comía a minha consciência mas foi ela que um dia disse: "Ah, é verdade que temos que nos preocupar com a nossa filha, mas também não devemos prender-nos por ela, se tivermos que nos separar estaría mal não o fazer só por causa da criança".

Sei que ela disse isso uma vez que discutimos para me deixar preocupado e tal, mas agradeço-lhe que me o tenha dito. Agora quando eu eventualmente a deixar e ela me vier falar na criança, recordo-lhe aquilo que me disse e não aceito que possa ter mudado de ideias.

A outra coisa que me comía a consciência era o facto de, porque a casa onde vivemos é minha, eu estaría a "mandá-la" a ela e também de certa forma à nossa filha, para outra casa certamente com menos condições e de aparência mais pobre. Mas se por várias vezes em discussões que nem foram relevantes ela se foi meter a procurar casas para arrendar cá na terra onde vivemos, é porque está preparada para isso.

Mais, se uma vez aqui há 6 meses até me disse que esteve a pensar e que na opinião ela a vida dela seria precisamente igual se estivéssemos separados e se estivesse a viver noutra casa, então vou estar eu preocupado com isso? Claro que não. Se acha que não há diferenças, se eu sou assim tão invisível, então não me devo preocupar.

Agora, quem teve a coragem de me ler até aqui, tente imaginar se eu não estarei já farto disto tudo, ao ponto de ter uma grande vontade de me pôr a andar. Ela já disse que o que a faz feliz é receber elogios de estranhos na rua. Que para ela isso sim é felicidade. Que o facto de ter em casa um homem que a ama como ela é, não a faz tão feliz como receber piropos de camionistas e homens das obras. E eu vou-me dar a este tipo de ridículo?

Eu que chego a casa com vontade de a ver e que recebo as boas-vindas dela enquanto se olha ao espelho ou para o seu reflexo nas janelas? Vou-me estar a chatear mais? A mulher pode estar comigo 2 horas e só olha para mim 2 segundos, mas passa grande parte das 2 horas a olhar a sua imagem onde quer que existam possibilidades de a ver reflectida? E só pára para se agarrar ao ipad e passar horas a ver roupas em sites de lojas de roupa?

Está tão preocupada com a imagem porque quanto melhor parecer, mais elogios de estranhos vai receber. É tão claro... E o otário a ver.

Como devem imaginar é muito dificil lidar com isto tudo. Quando alguém diz à pessoa que supostamente ama que é mais feliz com os elogios de estranhos que encontra na rua que com o facto de estar numa relação com essa pessoa, é uma machadada na relação. Ela aí acabou com a relação. Estes últimos 6 meses que se passaram desde aí foram uma tentativa ridícula da minha parte de me iludir pensando que havia forma de podermos continuar. Mas não dá, ela nem fez nada para atenuar o mal feito.

É difícil porque quando a vejo feliz (o que é raro), já sou levado a pensar que se calhar hoje está com um sorriso na cara porque recebeu elogios de terceiros. Isto corrói a relação. Faz-me quase preferir que ela não esteja feliz, porque nunca sinto que a felicidade dela tem alguma coisa a ver comigo.

Além disso as poucas vezes que estamos mais próximos, não sinto que seja genuíno. Sinto que o faz para manter os meus níveis de contentamento a um nível aceitável. Se nos beijamos na boca eu sinto que a cada segundo que passa e que prolongo o beijo, estou a ser incómodo para ela. Ela faz-me sentir isso. E não faz nada para que eu sinta o contrário. Eu precisava de sentir que quando a beijo ela está a gostar tanto quanto eu e que se a coisa se prolongar mais de 5 segundos ela tem gosto genuíno em que assim seja. Mas não, sinto o contrário e às vezes não é só sentir o contrário, ela chega a afastar-me, portanto...

Até uma outra situação que me poderia prender a esta relação, negativamente, eu sei, pois não devia sequer ponderar isso, é a questão que sempre esteve em cima da mesa sobre se teremos ou não um 2º filho. É óbvio que nestes moldes não posso ser louco ao ponto de achar que devo forçar um 2º filho com esta mulher. Mas o problema é que sou posto totalmente fora dessa decisão...

Há 6 meses atrás ouvi isto: "Odeio crianças, de maneira nenhuma quero ter mais filhos. Sim, estou a ser egoísta, quero ser egoísta, quero ter mais tempo para mim". Isto sem eu lhe perguntar nada, disse isto uma vez que se irritou com a menina, algo que continua a acontecer muito, infelizmente.

Depois, há 3 meses, sem termos nunca voltado a falar no assunto, ouvi isto da boca dela, em público, na presença dos meus pais e mais familiares meus: "Nós quando comprarmos outro carro já terá que ser maior, para caber mais uma criança". Como foi numa fase em que as coisas até nem estavam assim tão más, estupidamente pensei e quase me convenci de que havia boas probabilidades de que a minha filha viesse a ter um irmão dos seus dois pais. Temos as condições económicas para isso, agora até temos mais familia a viver perto de nós (quando nasceu a nossa filha não tivémos ninguém durante os primeiros 3 anos) e por isso pensei que talvez isso fosse um plano para o futuro.

Há 1 mês e meio atrás, sem que tivéssemos mais uma vez falado sobre o assunto, ela mudou outra vez de ideias e em vez de falar comigo anunciou em público, desta vez perante a mãe dela e mais alguns familiares, que de maneira nenhuma quer ter outro filho. Isto porque o sobrinho cá esteve em casa durante umas semanas e ter tido 2 crianças em casa a deixou louca. Mas faz isto algum sentido? Se ela tivesse uma 2ª criança, a criança não ia nascer com 2 anos para ser comparável com o facto de o sobrinho de 2 anos cá ter estado. Além de que a nossa filha que agora tem 4, quando o seu irmão tivesse 2 anos, contando também o tempo de gravidez, já teria 7 anos.

É que o próprio raciocínio é tão pouco inteligente e é tomado sem considerar minimamente a minha opinião, que qualquer pessoa odiaría esta mulher em dois tempos e, efectivamente, é mais uma prova de que só um otário por excelência se consegue manter em tal relação.

Portanto, é por tudo isto que tenho mais vontade que nunca de avançar e ir embora. Porque a pergunta já não é se eu quero ou não manter esta relação. A pergunta é sim se que quero ou não continuar a ser otário. E não quero, ponto final.

Obrigado mais uma vez a todos.
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MarioG
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MensagemAssunto: Re: Alta vulnerabilidade emocional, relação em perigo. Alta vulnerabilidade emocional, relação em perigo. - Página 2 EmptyQua Dez 16, 2015 7:02 am

...

Ainda por cima nos últimos 5 ou 6 meses tenho cuidado mais da minha imagem, vestindo-me também melhor e tal, a ver se isso despertava mais o interesse dela por mim, sem sucesso, mas com o sucesso de chamar mais à atenção de outras mulheres e de ser mais abordado por elas. Algo que não pretendia propriamente, mas a verdade é que um gajo que nota claramente que desperta muita atenção de outras mulheres chega a casa e vê a sua mulher apenas preocupada com a sua imagem, olhando-se constantemente ao espelho, fica com vontade de partir para outra, claro está.

Não que pretenda meter-me logo noutra aventura pouco tempo depois desta mas, quando o tempo chegar, sei que tenho muito por onde escolher.

E também penso que acabo por sair reforçado desta relação porque quem tem a paciência e capacidade mental para aturar uma narcisista extrema, que tudo o que faz é para alimentar o seu ego narcisista, também terá paciência para lidar com um ou outro traço de personalidade menos positivo de uma eventual futura namorada.

Agora bem sei que isto convém ser trabalhado com a psicóloga.
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analu
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analu

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MensagemAssunto: Re: Alta vulnerabilidade emocional, relação em perigo. Alta vulnerabilidade emocional, relação em perigo. - Página 2 EmptySex Dez 18, 2015 8:29 am

Bem Mario, a tua mulher tem razão, tu só podes ser um santo para aturar tanto tempo alguém tão fútil quanto ela.
Só é feliz com os comentários que ouve na rua?????? Que é isto????
Pois eu vou dizer-te uma coisa, eu considero-me uma mulher interessante, sempre tive de lidar com os piropos dos homens e odeio isso. Eu sei o que valho, não preciso que mo digam! Além disso, eu só quero a apreciação de quem vive comigo, o resto é paisagem!
Essa mulher não te ama e ponto final! Está contigo por falta de alternativa melhor mas não tenho dúvidas que se surgisse uma melhor oportunidade ela aproveitaria!
Cuida de ti sim, está na hora de pensares mais em ti!
Ela que se faça à vida para ver se cresce, porque definitivamente é uma imatura!
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MarioG
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Alta vulnerabilidade emocional, relação em perigo. - Página 2 Vide
MensagemAssunto: Re: Alta vulnerabilidade emocional, relação em perigo. Alta vulnerabilidade emocional, relação em perigo. - Página 2 EmptySáb Dez 19, 2015 8:14 pm

analu escreveu:
Bem Mario, a tua mulher tem razão, tu só podes ser um santo para aturar tanto tempo alguém tão fútil quanto ela.
Só é feliz com os comentários que ouve na rua?????? Que é isto????
Pois eu vou dizer-te uma coisa, eu considero-me uma mulher interessante, sempre tive de lidar com os piropos dos homens e odeio isso.

Fico feliz por saber disto, obrigado amiga. É que já me vi a pensar que quando vejo mulheres a reagir negativamente e com repulsa a piropos se calhar no fundo "todas" gostam e a reacção é só para dar a entender o contrário.


analu escreveu:
Eu sei o que valho, não preciso que mo digam! Além disso, eu só quero a apreciação de quem vive comigo, o resto é paisagem!
Essa mulher não te ama e ponto final! Está contigo por falta de alternativa melhor mas não tenho dúvidas que se surgisse uma melhor oportunidade ela aproveitaria!
Cuida de ti sim, está na hora de pensares mais em ti!
Ela que se faça à vida para ver se cresce, porque definitivamente é uma imatura!

Eu lamento muito mas tenho que concordar que dá pena. E tenho pena de ter pena dela mas de estar a atravessar um momento em que ainda não consigo afirmar perante mim mesmo que estou emocionalmente independente dela. Aliás, sei que não estou, obviamente que existe dependência emocional, só não consigo é ter a certeza se será reduzida o suficiente para eu me conseguir afastar sem sofrer além do nivel de sofrimento que considero tolerável.

Falta-me essa certeza, que provavelmente nunca terei e acabarei por partir sem a ter. Envolverá sempre algum risco, mas no médio-longo prazo acredito que sairei a ganhar com a decisão. Felizmente tenho muito orgulho em poder dizer que as 3 decisões mais dificeis que tomei na vida, 2 delas contra tudo, contra todos e contra todas as probabilidades de ter um resultado positivo, acabaram por dar mesmo certo e hoje sei que tomei as decisões acertadas. Esta espero que seja 4ª.

Ela sabe o que vale. Daí dizer-me que posso estar descansado pois não me troca por outro porque provavelmente nenhum outro teria a paciência que eu tenho para ela. Ela sabe que é uma pessoa muito dificil. Ela tem muita dificuldade em tolerar a diferença e, por isso, tem um forte hábito de colocar rótulos em toda a gente mesmo antes de conhecer as pessoas. No sentido de o comentar comigo, não de o dizer directamente às pessoas, até porque geralmente são pessoas que nem conhece. Sempre rótulos negativos, de ódio, inveja, inferioridade, etc.

Por isso ela encontra geralmente dificuldade em dar-se bem com as pessoas. Com a familia é um sofrimento, só se dá bem com eles quando estão longe. Tem "grandes amigas" (que o são, não sou ninguém para dizer o contrário, além de que quase todas são minhas amigas também), mas se ela for passar 2 ou 3 dias com elas, vai haver discussão com 80% de probabilidades. É também muito normal ter amigas que em determinado momento o são, mas passados uns meses já não.

Quando acontece algum imprevisto/incidente/acidente que seja obra do acaso, um azar, que seja incómodo mas que qualquer pessoa racional percebe que é mesmo obra do acaso e nem eu nem ela temos culpa, ela irrita-se e muitas vezes ou me atribui culpas directamente, ou indirectamente, ou entra em modo de raiva e à próxima oportunidade que tenha de descarregar o ódio em mim, fá-lo.

E apesar de claramente não ter grande noção do rídiculo de algumas situações e do impacto negativo que as mesmas têm nos outros e nos seus relacionamentos com os outros, ela tem alguma noção de que se trata de comportamentos desviantes com os quais todos têm a perder. Tanto que algumas vezes admite que perdeu a cabeça, que é rabugenta (eu acrescentava apenas um "ultra-"), que é díficil de se lidar com ela, etc.

Eu posso também estar longe de ser perfeito. Aliás, eu posso ser o principal causador da fractura que existe actualmente na nossa relação. Na medida em que ao longo de mais de uma década a minha personalidade moldou-se à dela e, da mesma forma, a personalidade dela moldou-se à minha. E por isso muitas vezes pergunto-me até que ponto é que não fui eu que em função da minha postura perante ela, a fiz como ela é. Ou que em boa parte possa ter interferido no desenvolvimento daquilo a que se chegou.

E chegou-se ao ponto de ela estar enervada com coisas que não têm absolutamente nada a ver comigo e eu, já de pé atrás, nem abro a boca. Então olha-me com cara de má e diz: "O que é que foi? Não dizes nada?". Ao que eu respondo: "Eu só tenho medo que ao mínimo pretexto te vires contra mim, de resto está tudo bem e compreendo que estejas enervada com isso".

Esta defensiva só piora as coisas e ajuda a degradar a relação. Mas a única alternativa que vejo é mesmo o virar de costas. E continuo a acreditar que é apenas uma questão de tempo e que deverá estar para muito breve após a quadra natalícia. Se vir que devo deixar avançar o trabalho com a psicóloga em mais 3 ou 4 sessões, se for claro para mim que tenho a ganhar com isso e que assim terei mais capacidades para minorizar o sofrimento causado pela separação, então poderei até esperar mais 15/30 dias. Mas estou tão farto e está-me a custar tanto continuar que só me apetece ir o mais cedo possível.

Nos últimos 5-10 dias tenho notado que quando penso na separação já não me vêm as lágrimas ao olhos, quando antes era sempre dificil pensar nisso sem chorar. Não faço ideia acerca da interpretação que isto poderá ter, mas pode ser que seja um sinal de que já interiorizei a dimensão da perda e que consigo viver com ela. Ou que para lá caminho.

Obrigado mais uma vez pela oportunidade que me é dada de deixar por aqui um registo do desenrolar dos acontecimentos. Como já devem ter reparado, escrevo muito, já é hábito que trago de tantos outros temas que nada têm a ver com este. Por isso, se não fosse aqui, provavelmente estaria a escrever isto para mim próprio, em jeito de diário. Portanto é sempre bom poder-se unir o útil ao agradável.

Por outro lado também referir que faço um esforço por não exagerar em nada, mas que e o facto de a outra pessoa não estar aqui para poder dar resposta poderá abrir espaço para isso. Creio que não o estou a fazer e que tudo o que escrevo é o que sinto a 99%, pelo menos. Até porque não faria sentido, no anonimato, estar a defender o "avatar", especialmente quando isso acabaria por ser contraproducente para o alcançar do objectivo pelo qual escrevo por aqui.


Cumprimentos!  What a Face

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MarioG
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Alta vulnerabilidade emocional, relação em perigo. - Página 2 Vide
MensagemAssunto: Re: Alta vulnerabilidade emocional, relação em perigo. Alta vulnerabilidade emocional, relação em perigo. - Página 2 EmptySáb Dez 19, 2015 8:36 pm

Só faltou dizer isto:

Mais importante ainda é referir que também nos damos bem e temos uma relação positiva em muitos momentos. E que somos felizes a fazer muita coisa juntos. O problema é que, infelizmente, nas vertentes de uma relação que são verdadeiramente importantes para uma manutenção saudável da mesma, estamos numa crise sem solução à vista.

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analu
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analu

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Alta vulnerabilidade emocional, relação em perigo. - Página 2 Vide
MensagemAssunto: Re: Alta vulnerabilidade emocional, relação em perigo. Alta vulnerabilidade emocional, relação em perigo. - Página 2 EmptyTer Dez 22, 2015 5:07 am

Ufaaaa, menina chata, mimada e cheia de caprichos, é só o que me ocorre quando descreves a personalidade dela.
Em que mundo ela tem vivido??? Precisa de levar ainda umas boas lições de vida para aprender a ser mais humilde e deixar de achar que o mundo gira em torno do umbigo dela.
Mas ela acha-se mesmo a última bolacha do pacote, não se acha??
Então diz-lhe que do meio do pacote para baixo já não comes mais bolachas, quanto mais a última Smile
Adoro apanhar pela frente mulheres assim, que olham de lado quando vem outra mulher interessante, a inveja é tão feia... eu então gosto de ver outra mulher que se vista bem, que seja bonita, bem cuidada. Olho com olhar de apreciação e não tenho problema nenhum em elogiar, mas isso sou eu, que de inveja não hei-de morrer.
Feliz Natal Smile
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Sandra Lua
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Sandra Lua

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Alta vulnerabilidade emocional, relação em perigo. - Página 2 Vide
MensagemAssunto: Re: Alta vulnerabilidade emocional, relação em perigo. Alta vulnerabilidade emocional, relação em perigo. - Página 2 EmptyTer Dez 22, 2015 5:13 am

OHHHH Analu, é por isso que gosto de ti... Sem papas na língua!!!!
MarioG com a Analu por aqui, fica pouco para acrescentar.

Beijinhos, fiquem bem
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analu
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analu

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MensagemAssunto: Re: Alta vulnerabilidade emocional, relação em perigo. Alta vulnerabilidade emocional, relação em perigo. - Página 2 EmptyTer Dez 22, 2015 5:33 am

beijocas amiga, Feliz Natal para vocês Razz
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daniela pereira
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Alta vulnerabilidade emocional, relação em perigo. - Página 2 Vide
MensagemAssunto: Re: Alta vulnerabilidade emocional, relação em perigo. Alta vulnerabilidade emocional, relação em perigo. - Página 2 EmptyTer Jan 05, 2016 6:05 am

Olá Mario. Passaram 5 dias desde o inicio do ano. Espero que não tenhas mudado de ideias. Quanto mais leio o que escreves mais convencida fico que realmente tens que terminar essa relação. E desculpa isto mas se não o fizeres és realmente um otário que gosta de sofrer, ser humilhado e desprezado (desculpa, não te quero ofender). O meu casamento acabou 3 dias antes do Natal. O divorcio foi assinado no dia 2 de Janeiro de 2014 e como podes imaginar nesse passei o periodo das festas muito mal e comecei um novo ano da pior forma (e no meu caso nem foi uma decisão minha e nada o fazia prever pois ate o inicio de dezembro de 2013 em momento algum o casamento esteve sequer perto de ter problemas quanto mais acabar). O que é certo é que 2014 foi passando e as coisas foram melhorando para mim. Tive momento em que fui novamente abaixo mas acreditei que ia ultrapassar isto. E a cerca de um ano atrás, no inicio de 2015, quando publiquei no facebook os meus desejos e esperanças para 2015 algo me disse que esse seria o meu ano. E foi. Depois de tudo o que passei ate então finalmente tive as minha vitórias. Aos 28 anos, com um emprego de ordenado pouco maior que o minimo e com um part time num restaurante, fiz-me á vida, comprei um apartamento sozinha e deixei a casa dos meus pais. Em 15 dias comprei casa. E 15 dias depois iniciei uma nova relação que mantenho atualmente e que me deixa muito feliz mesmo. Ja lá vai meio ano e agora, no inicio deste novo ano so me apetece dizer: EU AVISEI QUE 2015 IA SER O MEU ANO. E FOI. Tive o apoio de muita gente. Sinto que a minha familia e amigos tem um imenso orgulho em mim, no que consegui no ultimo ano e na estabilidade que alcancei. O meu namorado sente o mesmo e emociona-se de cada vez que num momento mais intenso me fala do orgulho que tem em ter-me como namorada. Fico tremendamente feliz ao ver a sinceridade dos olhos dele cheio de lágrimas quando me diz que eu "sou uma mulher de vida e para a vida" e que só pode estar "infinitamente grato por me ter como namorada".

Mário, como vês eu á 2 anos comecei um ano como tu estás prestes a começar o teu (podemos dizer que também é ainda no começo para ti). E eu era tanto ou mais dependente dessa relação e dessa pessoa que tu da tua. Mas com o tempo tu vais ver que tens forças onde nunca achaste que tinhas e és capaz de coisas que nunca pensaste que eram possíveis. E espero que no próximo inicio de ano te sintas tão esperançoso como eu no inicio de 2014. Talvez 2017 seja o teu ano como 2015 foi o meu. quem sabe até será ainda 2016...o tempo o dirá...mas para já tens decisões a tomar que são difíceis, eu sei, mas que são necessárias...

Um beijinho para ti, força.

Bom ano a todos
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MensagemAssunto: Re: Alta vulnerabilidade emocional, relação em perigo. Alta vulnerabilidade emocional, relação em perigo. - Página 2 EmptyQui Set 15, 2016 9:02 am

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