O mistério do amor

Powerguido escreveu:

Elaaaa, que isto aqui hoje vai poesia e da boa!! Gostei!!
Já agora, quanto ao esperar que apareça alguem que nos encha as medidas, compreendo o que querem dizer, até porque a vida social na maioria dos casos está morta! A sério, compreendo. Também sinto isso por vezes. No entanto, há que encarar esta adversidade com vontade de querer mais, de ser feliz! E se calhar, se isto aconteceu, foi porque o caminho era outro, era porque aquela não era a pessoa certa. E aqui está uma nova oportunidade para recomeçar, e para ser feliz.
Tambem compreendo quando alguem diz que voltar a confiar é mto complicado. Sim, eu entendo, ao fim de 10 anos, perceber que fui traído doi "comó caraças". A trabalhar no duro para proporcionar uma vidinha boa a Sua Alteza, e no fim, voilà, uma bela surpresa! Mas sei que um dia, se voltar a conhecer uma pessoa, ela não terá culpa do que de errado me aconteceu. Por isso, e depois das devidas "avaliações", não acho que se deva manter o receio e a distância. Isto com as devidas precauções claro!
E sim Liawolf, de facto, às vezes convém olharmos à nossa volta e vermos que podia ser muito pior. É certo que não é no mal dos outros que vemos a nossa felicidade, é apenas um barómetro para percebermos que se calhar, até podemos ser uns "sortudos"...
So para terminar, e quanto à vertente física, sim, também concordo que é importante. A minha ex mulher era de facto deslumbrante e sei que onde entrava, muitos homens olhavam para mim e diriam algo do género: " sortudo"... Hoje, e depois de tudo, acho que sortudo sou agora por ter percebido quem era realmente aquela mulher. E por ter percebido que para mim, o carácter bem formado é que é de uma beleza arrebatadora. Por isso, por muito bonito que o embrulho seja, se a prenda for fraquinha... Entendem o resto, certo?

Eu venho pouco a este tópico porque por uns tempos decidi bloquear as coisas boas do amor. É que sou tão viciada nesse nobre sentimento, tem tanto poder sobre mim (sou daquelas pessoas que leva o seu tempo a gostar mesmo de uma pessoa a ponto de querer fazer uma vida com ela), mas quando acontece, quando finalmente decido baixar a guarda entrego-me a 100%. E acho que não devemos fazer uma entrega tão plena, devemos guardar sempre um pedaço só para nós.

Como acho que não aprendi a fazer isso, evito pensar nos sentimentos bons do amor, nas coisas boas de se ter um companheiro, nas coisas boas de partilhar a vida com uma família.

Custa-me menos por agora, e redireccionei as minhas ideias para por uns anos investir na vida profissional e no meu filho.

Do que me conheço, sei que mesmo estando com a cabeça feita nesta sentido, se aparecer alguem que me destabilize, eu vou perceber, portanto vou dar uma chance ao acaso, mas simplesmente não penso nisso.

Ai amor... amor... não há neste momento outra emoção que me assuste tanto!

" Numa sala de aula, havia várias crianças. Quando uma delas perguntou à professora: "- Professora, o que é o amor?", a professora sentiu que a criança merecia uma resposta à altura da pergunta inteligente que fizera. Como já estava na hora do recreio, pediu para que cada aluno desse uma volta pelo pátio da escola e trouxesse o que mais despertasse nele o sentimento de amor.
As crianças saíram apressadas e, ao voltarem, a professora pediu:
- Quero que cada um mostre o que trouxe consigo.

A primeira criança disse:
- Eu trouxe esta flor! Não é linda?!

A segunda criança falou:


- Eu trouxe esta borboleta; veja o colorido das suas asas; vou colocá-la na minha colecção.

A terceira criança completou:
- Eu trouxe este filhote de passarinho. Ele tinha caído
do ninho junto com outro irmão. Não é tão engraçado?



E assim as crianças foram-se colocando. Terminada a exposição, a professora notou que havia uma criança que tinha ficado quieta o tempo todo. Ela estava vermelha de vergonha, pois nada havia trazido.
A professora dirigiu-se a ela e perguntou-lhe:
- Minha querida, por que é que não trouxeste nada?
E a criança timidamente respondeu:
- Desculpe, professora. Vi a flor e senti o seu perfume. Pensei em arrancá-la, mas preferi deixá-la para que seu perfume exalasse por mais tempo. Vi também a borboleta, leve, colorida! Ela parecia tão feliz que não tive coragem de aprisioná-la.

Vi também o passarinho caído entre as folhas, mas, ao subir à árvore, notei o olhar triste de sua mãe e preferi devolvê-lo ao ninho. Portanto professora, trago comigo o perfume da flor, a sensação de liberdade da borboleta e a gratidão que senti nos olhos da mãe do passarinho. Como posso mostrar o que trouxe?

A professora agradeceu à criança e deu-lhe nota máxima, pois ela fora a única que percebera que só podemos trazer o amor no coração".

Lindo, Luanegra!
Eu lembro-me muitas vezes daquela canção que diz "Ninguém é de ninguém/Mesmo quando se ama alguém".

brisa do mar escreveu:

ai que lirismo que anda por aqui.... muita gente com falta de colinho

É isso mesmo! Mas olha, podia dar-me para pior... Tenho um livro cheio de poemas...
O que vale é que ninguém sabe...

Gostei Lua!
E quanto a ti Liawolf, este é o sítio ideal para os partilhar, aqui ninguem nos conhece, ninguem tem ideias pré-concebidas sobre nós!!
Sofia, quanto ao que dizes, concordo, de facto o acaso muitas vezes é de tal forma poderoso, que quando acerta, acerta em cheio! Não digo que se deva "procurar" o acaso, ele simplesmente acontece. Mas se estiveres fechada na tua "conchinha", ele vai ter mais dificuldade em te acertar! Irá conseguir seguramente, mas será um cadito mais difícil!
Mente aberta, paz de espírito, e o amanha será sempre um novo dia!

ADOREI Luanegra!!!!!!! De uma beleza sem igual. Lindissimo!

obrigada brisa... tambem gostei...

Liawolf escreveu:

Lindo, Luanegra!
Eu lembro-me muitas vezes daquela canção que diz "Ninguém é de ninguém/Mesmo quando se ama alguém".

exacto dai amar tambem é saber libertar a pessoa amada quando a pessoa nao se sente feliz connosco. se nao é feliz connosco que procure a sua felicidade ...

Eu amo a minha cama. Ela me permite descansar.
Amo minha música. Me dá tranquilidade.
Amo minha casa e por isso trato dela todos os dias.
Amo meu carro, por isso verifico se fica bem estacionado e resguardado.
Amo meus animais. Me dão companhia, permitem fazer desporto e contribuem para a alimentação.
Amo meu trabalho, pois permite retirar proveitos para a vida.
Amo a vida, pois só isso me faz ter o prazer de cá “andar”.
Mas, com tantos “amo-te”, como é possível quantificar?
Pois, penso que não se quantifica. Sente-se, luta-se, rega-se, planta-se… mas não se vê.
Por isso é especial. Por isso é difícil. Por isso dá trabalho.
E o resultado é que é feliz em proporção da nossa capacidade de amar.
Amor é universal, não tem língua nem barreiras. Amor é… Vida.